Aparecido Raimundo de Souza
Lutou tanto a criatura, pelejou de unhas e dentes, e conseguiu, a vitória de ser uma vil figura semelhada à Pilatos, e, por conta, virar o detentor dos olhos enregelados, de carregar o rosto sisudo e as feições desconexas, bem ainda de se proclamar como um emissário de espírito luciferiano de mãos sujas, braços e pernas mergulhados na mais preta poça de lama lodosa. Por sua vez, temos diante de nós, uma entidade atolada em um oceano de sujidades pior que a dessas figuras nascidas de grotescos seres advindos de reentrâncias ambíguas e literalmente denegridas. A bem da verdade, esse ministro (ou dito de outra forma, esse mi”SI”nistro) não vai além de um traste bisonho, um caduco recalcado, um mal-amado, um ser sem decência, sem os princípios básicos que regem o catemerino de uma criatura que deveria ter tudo para ser uma personalidade notável, perfeita e normal.
Alexandre de Moraes é, em contrapartida, um ser com ares de soberano tinhoso, um deus sem trono, uma espécie de dominador sem escrúpulos. Se assemelha ao santinho do pau oco, Herberts Cukurs, responsável por matar mais de 30 mil judeus na Letônia, ocupada por Hitler. Igualmente, um soberano ditador se bancando dono de tudo num reino sem lei e sem noção. Nasceu essa maledicência imperfeita e oca, unicamente para fazer o mal, espalhar pelos quatro cantos do país o terror funesto e sem volta. Alexandre de Moraes se elegeu, por conta, num indigno, um inominável e mesquinho belzebu em sua melhor forma de expressão, bem ainda se sentou no trono do engrandecimento e da iniquidade e se fez deus. E como deus, deixou de ser um cara normal. Para ir e ir, carece de estar com um bando de agentes colados em suas costas. Não pode ir a um restaurante jantar com a esposa, ou ir levar e buscar os filhos na escola, porque teme pela sua vida.
O que lhe adianta um cargo tão alto e opulentamente insigne, tão poderoso e “magnitsky”, se não pode sequer tomar um cafezinho no bar da esquina? Essa aberração, grosso modo, é prisioneira de si mesmo. Vive num presídio de segurança máxima pior que a Papuda embora, entre aspas, seja um alto representante de uma corte sem norte, onde os demais que a ocupam, também se pilham encarcerados, por não terem uma vida digna e plena. Senhor absoluto de tudo, Alexandre propaga, dia após dia, o desamor. Enaltece a falta de respeito aos que a ele são levados, em nome de uma lei maldita e devastadora. Por conta, é impulsivo, precipitado, desastrado, um doidivanas tresloucado e sem limites. Seu “eu interior” se é que o tem, serve somente de base para difundir a níveis estratosféricos a discórdia e a inimizade, fortalecendo, a um só tempo, a desavença, sobretudo, exterminando com um punhado gigantesco de pessoas inocentes em nome de um Estado Democrático de Direito utópico e aleijado das pernas.
Seus desmantes não param por aí. Ao sabor de suas “canetadas” calcadas ao sabor das suas lascívias mais contundentes e aterradoras faz e desfaz. Seus despachos escudados pelas paredes intransponíveis do STF, são portadores de um quadro clínico lastimável e estragado. Logo, sem tirar nem pôr, a sua metralhadora giratória entra em cena, se transforma em ação e, como tal, representa uma escória de adeptos brindados e sem rosto, como uma maldição eterna repletada de sequelas e sem os vislumbres de uma possível “melhora.” Aliás, “melhora” é uma palavrinha que literalmente foi banida dos despachos que assina. É esse senhor encadeirado no posto de ministro, uma chaga maligna, um malsão funesto e ruinoso, nocivo e detestável. Sem tirar nem pôr, se transformou num deletério, ou melhor, se glorificou perpetuado numa enfermidade que nenhum ramo da medicina por mais acurada e adiantada que seja, consegue dar um basta “pontofinalizando” as suas disparidades.
Para Alexandre de Moraes, esse "omem-metade”, todos nós, seres inferiores (os conhecidos e surrados “povinhos”), não passamos de seres subalternados. Somos a escumalha, os dejetos, os rebotalhos, as bagaceiras, enfim a plebe ao “salve-se quem puder,” ou ao “sem eira nem beira” tocamos a vida a trancos e barrancos, à mercê de um ditador nos moldes de Josef Stalin, da União Soviética, ou ao do italiano Mussoline. No geral, estamos todos numa imensa canoa à deriva, sem um ponto-porto onde buscar apoio. Almas expurgadas, abundamos aos desvarios de um enorme “cu-do-buraco negro” conhecido como “fim dos tempos.” Não vamos, mesmo tapa nos colhões, além de ratos de esgoto, de vermes malfadados, de gentalhas e gentinhas que ele, o ilustre ministro Alexandre pisa, sem um pingo de compaixão e piedade, como se a bel prazer da sua insensatez, fôssemos filhos impuros de um brazzzil de pais desconhecidos.
Para esse senhor desprezível, de mal com a vida, possivelmente um sobrevivente de Krypton, infelizmente, por ser irmão de super-Homem, somos um amontoado de merda elevada ao quadrado. É ainda, esse vilão dos tempos modernos, um indigno, um fora da lei sem noção de bom senso e retidão. Essa fístula é uma ulceração anormal uma neoplasia-maligna. Em outras palavras, um mal eterno. Não tem diagnóstico de cura possível. Virou, para pior, num piscar de olhos. Na verdade, se engrandeceu como um monstro infame de força inimitada e descomunal. Não contente, se enlaçou de mala e cuia numa tortura “arrasativa” e sem precedentes. Sem limites, ou amarras, tudo virou, da noite para o dia, numa epidemia irremovível se propagando ad aeternum como um lençol de ervas daninhas disseminando, rapidamente aos quatro cantos do mundo, um quadro dantesco de destruição por toda a face da Terra, notadamente onde ainda consegue, a toque de guardas costas, caminhar disfarçado com os próprios pés.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza – de Venda Nova do Imigrante, no ES, 8-8-2025
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