segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

[Varig/Aerus] "Sinto vergonha das atitudes deste governo e espero que isso bata fundo na consciência de vocês"


Geni Reschke
Angústia, por Davi Alfaro Siqueiros, MASP
Sensível aos sentimentos dos colegas, especialmente ao da colega Elizabeth que passa por momentos delicados agravados pela falta de dinheiro. Dinheiro ganho à custa de trabalho duro, de noites sem dormir, trabalhando para garantir uma aposentadoria tranquila. Constatar que fomos roubados, com o aval do próprio governo federal, que hoje põe um exército de advogados, AGU, ministros e demais autoridades se é que isso possa se chamar de autoridades) contra uma sociedade desarmada. Sim, uma sociedade desarmada, de pessoas com idade avançada que não podem mais trabalhar e dependem do seu rico dinheirinho da sua aposentadoria para comprar o seu sustento e os seus remédios.
Os ministros, os advogados (AGU) e CNJ, STF, se fazem de desentendidos, embora altamente graduados, o suficiente para entender que as pessoas continuam vivas e precisam se alimentar, precisam de simplesmente viver.
Como cidadã e como mais uma a suportar esta mesma situação, dos aposentados e pensionistas do AERUS/VARIG, TENHO DE CONFESSAR AQUI A MINHA DECEPÇÃO COM AS AUTORIDADES DESTE PAÍS.
Claramente se constata vivermos numa anarquia, pois as tais "autoridades" desconhecem leis, passam por cima de regras, decretos e o que necessário for para acobertar os desmandos do governo.
Senhores ministros, advogados da AGU, e demais autoridades, tenho de confessar que sinto vergonha das atitudes deste governo e espero que isso bata fundo na consciência de vocês, pois vocês também têm mães, pais e pessoas de vossa família, especialmente filhos. É esse o país que voces querem deixar aos vossos filhos?

É com essa justiça que voces querem pautar as novas páginas da história do nosso país? Sinceramente, está dificil acreditar, diante do quadro que se nos depara, mas ainda há uma gota de esperança, pois espero que entre vocês ainda haja alguém com o mínimo de sensibilidade que possa ecoar sua voz, nos céus deste país, clamando por justíca, pois foi essa missão que vocês juraram qundo se propuseram serem profissionais da justiça.
O que depender de mim, farei minha parte, para mudarmos de escravos a cidadãos e quem sabe amanhã, termos um país justo e soberano para que o que estamos passando sejam apenas manchas nas páginas da nossa história a envergonhar as atuais autoridades deste país.
Profundamente consternada com o drama dos nossos colegas, espero que de alguma forma, sensibilizemos alguém neste país, tão injusto.
Título e Texto: Geni de Cezere Reschke, Pensionista AERUS/VARIG, 30-01-2012
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