Rivadávia Rosa
(Em resposta a “O que o mundo quer de Cuba”, de Francisco Vianna)
A restrição da LIBERDADE e a
repressão do regime democida cubano tomou tamanha proporção em pleno século XXI
que a ONU através de suas 'comissões' tomou uma posição, justamente para tentar
buscar 'legitimidade' para criticar outros países 'acusados' de violações dos
"direitos humanos", como o Brasil, Colômbia e, obviamente, os EUA.
Nas Américas todos os regimes
'humanitários' que orbitam em torno do Foro de São Paulo, clamam sem sucesso
para que Cuba retorne à OEA de onde foi expulsa justamente por seu regime
comunista que escancaradamente viola e continua violando os "direitos
humanos".
Conheça a "cláusula
democrática" que todos os países no âmbito da OEA são obrigados a cumprir,
menos Cuba é claro:
A Carta Democrática
Interamericana – aprovada na primeira sessão plenária, da OEA realizada
em 11 de setembro de 2001 com o objetivo de preservar e manter a democracia
nas Américas estabeleceu o que denomina de “cláusula democrática”.
Assim, a missão da
Organização não se limita à defesa da democracia nos casos de rompimento de
seus valores e princípios fundamentais, por isso instituiu corretamente mecanismo
de ação coletiva para o caso em que ocorra uma interrupção abrupta ou irregular
do processo político institucional democrático ou do legítimo exercício do
poder por um governo democraticamente eleito em qualquer dos Estados membros da
Organização.
Nesse sentido figuram entre
seus preceitos numa clareza insofismável e meridiana (Carta):
Artigo 3
São elementos essenciais da
democracia representativa, entre outros, o respeito aos direitos humanos e às
liberdades fundamentais, o acesso ao poder e seu exercício com sujeição ao
Estado de Direito, a celebração de eleições periódicas, livres, justas e
baseadas no sufrágio universal e secreto como expressão da soberania do povo, o
regime pluralista de partidos e organizações políticas, e a separação e
independência dos poderes públicos.
Artigo 4
São componentes fundamentais
do exercício da democracia a transparência das atividades governamentais, a
probidade, a responsabilidade dos governos na gestão pública, o respeito dos
direitos sociais e a liberdade de expressão e de imprensa.
A subordinação constitucional
de todas as instituições do Estado à autoridade civil legalmente constituída e
o respeito ao Estado de Direito por todas as instituições e setores da
sociedade são igualmente fundamentais para a democracia.
(...)
Artigo 7
A democracia é indispensável
para o exercício efetivo das liberdades fundamentais e dos direitos humanos, em
seu caráter universal, indivisível e interdependente, consagrados nas
respectivas constituições dos Estados e nos instrumentos interamericanos e
internacionais de direitos humanos.”
Texto: Rivadávia Rosa, 03-06-2012
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