segunda-feira, 4 de junho de 2012

Quando a cara-de-pau encontra-se com a falta de vergonha

Miguel Botelho Moniz
Consta que o PS considera “chocante” o uso da palavra “sucesso”para descrever o cumprimento do Programa de Assistência Económica e Financeira, quando o desemprego no país é «o mais elevado de sempre». Seria de esperar que os responsáveis pelo regabofe que levou à situação que vivemos (e que solicitaram a ajuda externa que foi implementada por via do referido programa) tivessem o pudor de ficar calados em vez de fingir que não têm nada a ver com a coisa e andarem para aí a mandar bocas. Mas não. Crentes na inércia de outrém, que lhes apontasse a cara-de-pau, e fazendo superlativo uso da mesma irresponsabilidade que levou o país à bancarrota, nada parece fazer corar de vergonha estes incompetentes.
Diz ainda o auspiciosamente chamado Eurico Brilhante Dias (a realidade dá 10-0 à ficção): «Este caminho de sacrifícios exigidos aos portugueses não está a ter a recompensa devida. Este caminho de sacrifícios dos portugueses está apenas a levar o país para o empobrecimento».
Caro “Brilhante”, veja lá se entende uma coisa: O que levou o país ao empobrecimento não foram os sacrifícios. Foi a “brilhante” política do governo do seu partido, que torrou o nosso dinheiro, dos nossos filhos e, sabemos lá, se calhar dos nossos netos.
Título e Texto: Miguel Botelho Moniz, O Insurgente, 04-06-2012

Eurico Brilhante Dias, quando administrador da AICEP, Global Parques. Foto de 2008.

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