quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Presidente do PT acha que imprensa e Ministério Público podem levar o país ao nazismo e ao fascismo.

Aceito o desafio de demonstrar que o petismo pode ser herdeiro dos fascistas, mas jamais o jornalismo livre
Reinaldo Azevedo
Rui Falcão, presidente do PT, ainda não se conformou com a imprensa independente e afirmou ontem, na Câmara, que esse jornalismo que ele deplora e o Ministério Público podem conduzir o país ao nazismo e ao fascismo. Esta quarta-feira foi um dia adequado para tratar do tema. Há 80 anos, Adolf Hitler chegava ao poder na Alemanha. Escrevi um post a respeitoO nazismo — a forma que tomou o fascismo alemão — tinha um ideário e um programa para a imprensa. Já chego lá.


Falcão, reconduzido à presidência do PT com o apoio unânime dos mensaleiros, acha que os jornalistas e o Ministério Público demonizam a política. Leio na Folha esta declaração formidável:
“Sejamos francos: quem é a oposição no Brasil? Há oposição dos partidos políticos, mas há oposição mais forte, mas que não mostra a cara, quando poderia fazê-lo. É o que chamo de oposição extrapartidária, que se materializa numa declaração que a imprensa veiculou de Judith Brito, que disse com todas as letras: ‘como a oposição não cumpre seu papel, nós temos que fazer’. E vem fazendo.”
Judith Brito é a presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais). E não! Ela não afirmou o que Falcão lhe atribui. Ele pinça duas ou três palavras de uma resposta mais ampla dada ao Globo. O link da reportagem está aquiEla criticava, e com absoluta razão, o Plano Nacional de Direitos Humanos (neste blog, chamado de “Plano Nacional-Socialista de Direitos Humanos), que simplesmente instituía a censura no país. E fez uma afirmação que sustento neste blog desde o primeiro dia. Reproduzo:
“A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo.
A declaração é de março de 2010. Judith disse o óbvio: uma das atribuições da imprensa é mesmo vigiar o poder e os poderosos, segundo os marcos legais e constitucionais. Ocorre que, nas democracias, essa é também uma das tarefas da oposição. Como, no Brasil, ela anda tímida e atrofiada, em contraste com a hipertrofia do governo, a imprensa acaba assumindo o lugar da única voz discordante. MAS ATENÇÃO! NÃO PORQUE TENHA UM PROJETO POLÍTICO! Não tem! Aliás, existem “imprensas”, no plural.

Explicando a recessão europeia

Leandro Roque
Indignados em Madrid
O economista americano Steve Hanke, professor de economia aplicada da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, EUA, considerado uma sumidade em assuntos monetários (foi ele quem acabou com todas as hiperinflações das ex-repúblicas soviéticas no Leste Europeu, da Bósnia e da Argentina), cunhou uma frase da qual todo cidadão comum jamais deveria se esquecer.  Hanke a rotulou de 'regra dos 95%': "noventa e cinco por cento de tudo que é escrito sobre economia ou está errado ou é irrelevante."
Tal regra é perfeitamente aplicável para as análises feitas sobre o atual estado das economias europeias.  Segundo os especialistas, o problema está na tal 'austeridade', a qual estaria sendo imposta a todo o continente pelos malvados alemães por motivos puramente sádicos, e estaria sacrificando os pobres gregos, espanhóis e portugueses.  Culpar a austeridade é uma postura que gera aplauso fácil porque significa condenar cortes nos sagrados programas assistencialistas europeus, os quais todos os economistas convencionais sonham ver serem adotados universalmente em todos os países do Ocidente — adoção essa que requereria a supervisão destes economistas, é claro.
Muito embora a "austeridade" europeia esteja sendo feita não por meio exclusivo da redução de gastos, mas sim por uma combinação entre redução de gastos e elevação de impostos — e, como mostrou Philipp Bagus, os déficits orçamentários continuaram intocados —, ela não é a causa precípua da prolongada recessão do continente.
Qual é então o problema? 
Como tudo começou
Durante a década de 2000, os países europeus, e mais acentuadamente Espanha, Portugal, Grécia e Irlanda, vivenciaram tão explicitamente todas as etapas de um ciclo econômico descrito pela Escola Austríaca, que tal exemplo deveria doravante figurar em todos os escritos sobre o tema ciclos econômicos.  O ciclo econômico vivenciado por estes quatro países está sendo tão completo, que é difícil imaginar algum outro exemplo prático que melhor ilustre aquilo que é descrito pela teoria austríaca.
A crise econômica e financeira europeia começou da mesma maneira que se iniciam todos os ciclos econômicos: por um processo de enorme expansão do crédito orquestrado pelo Banco Central Europeu em conjunto com o sistema bancário de reservas fracionárias dos quatro países citados.  Tal processo de expansão do crédito consiste meramente em um processo de criação de dinheiro do nada.  E é assim em todo o mundo atual. 
Sempre que uma empresa ou um indivíduo qualquer vão a um banco e pedem um empréstimo, o banco cria do nada dinheiro eletrônico na conta-corrente deste tomador de empréstimo.  O dinheiro não foi retirado de nenhuma outra conta.  Ele simplesmente foi criado.  O bancário apertou algumas teclas no computador e dígitos eletrônicos surgiram na conta-corrente do mutuário.  É assim que o dinheiro entra na economia no sistema monetário atual e é assim que a quantidade de dinheiro em uma economia aumenta.  O sistema bancário destes países europeus, atuando sob a proteção e estímulo do Banco Central Europeu, literalmente criou bilhões de euros para serem emprestados para empreendedores e consumidores.
Veja a evolução do crédito na Espanha, de janeiro de 2002 (ano da introdução do euro) até janeiro de 2009, ano do início da crise.

Observe que o crédito concedido mais do que triplicou em apenas 7 anos, indo de 600 bilhões de euros para mais de 1,8 trilhão de euros.
Todo este processo de concessão de crédito gerou quase que o mesmo efeito na oferta monetária do país, que neste mesmo período saiu de 400 bilhões para 1 trilhão.[1]
(...)
Título e Texto: Leandro Roque, quinta-feira, 31 de janeiro de 2013, Instituto Ludwig von Mises Brasil
Indicação: Vitor Grando Pereira

É lamentável que poucos, muito poucos, lerão este excelente artigo de Leandro Roque, (e refletirão), preferirão ventriloquar as diatribes dos seus "líderes" e insultar quem tenta fazer alguma coisa...

Coisas da escoriocracia brasileira

Lula compareceu ao lançamento de livro sobre cinco espiões cubanos, em Havana
Francisco Vianna
A agência de notícias espanhola EFE (*) diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi à Havana em companhia do jornalista Fernando Morais, para o lançamento do seu livro “Os Últimos Soldados da Guerra Fria”, que versa sobre os cinco agentes cubanos condenados nos Estados Unidos por espionagem. Durante o ato, na “III Conferência Internacional Pelo Equilíbrio Mundial”, o ex-governante brasileiro não abriu a boca para dizer qualquer coisa e nem tampouco fez declarações à imprensa.

Lula, o “intelequitual”...
Lula chegou à capital cubana na segunda feira e seu primeiro ato público de terça feira foi o de depositar flores diante do monumento ao prócer da independência cubana José Martí, ao qual está dedicado esse foro internacional. O procedimento é normalmente reservados aos presidentes em exercício de seus mandatos...
Para ontem, quarta feira, estava programado um pronunciamento seu numa conferencia magistral antes do encerramento da conferência do foro, que reúne em Havana uns 600 assistentes estrangeiros de 44 países, entre eles, os ex-presidentes da Guatemala, Álvaro Colom, e o da República Dominicana, Leonel Fernández, além de intelectuais e especialistas.
Na apresentação do livro de Morais, o representante do politiburo comunista cubano, Ricardo Alarcón, destacou que “Lula sempre esteve e sempre estará onde as causas de nossos povos da América Latina reclamarem a sua presença”.

Coreia do Norte: fraca e abusada

A estratégia da dinastia King Jong, que exerce uma implacável ditadura comunista na Coreia do Norte, tem-se mostrado a aparentemente feroz e louca, mas, quando vista de perto, pode-se constatar que ela é fraca e abusada.
Francisco Vianna
A mídia estatal da Coreia do Norte – lá não existe mídia privada nem qualquer liberdade de expressão – publicou no domingo passado que o líder norte-coreano Kim Jong Un ordenou ao seu mais alto escalão de segurança do país que tomassem "medidas substanciais e de alto perfil importantes", não explicando, exatamente, em relação a que, o que tem sido amplamente interpretado como a Coréia do Norte estar se preparando para levar adiante seu terceiro teste nuclear. Kim disse que as ordens eram de “retaliação à pressão liderada pelos EUA para aumentar as sanções da ONU a Pyongyang”, impostas após o teste de mísseis da Coréia do Norte em outubro último.

Kim Jong-Un assistindo em Pyongyang à parada militar em honra do 100º aniversário de nascimento do fundador do país e seu avô. Kim Il-Sung, 15 de abril de 2012. Foto: AFP/Getty Images
Poucos dias antes da declaração de Kim, os norte-coreanos disseram que testes futuros teriam como alvo os Estados Unidos e que a Coreia do Norte considera a América como seu principal inimigo – juntamente com a Coreia do Sul, considerada um “instrumento a serviço de Washington”.
O uso da ameaça dos testes nucleares por parte da Coreia do Norte funciona como uma arma psicológica contra, principalmente, os seus vizinhos da região e, mais remotamente, contra os Estados Unidos. Isso vem acontecendo há anos. Todavia, aparentemente, a ameaça de testes como esses parecem não afetar, pelo menos os EUA, tanto quando tem afetado os países próximos e, ao que parece, começa a afetar também a própria China, que ao que tudo indica não parece mais disposta a apoiar a dinastia ditatorial dos Kim Jongs tão incondicionalmente quanto fazia antes. Nem sequer lhe envia mais alimento suficiente para mitigar a fome e a miséria imposta à população do vizinho pelo socialismo despótico de Pyongyang.
Trata-se de uma estratégia mais circense do que militar ou mesmo geopolítica. Se falharem nesses testes, os norte-coreanos parecerão fracos e se tiverem sucesso parecerão perigosos, mesmo que, na verdade, os testes não empreguem qualquer ogiva nuclear. A fanfarronice norte-coreana faz pensar exatamente que eles não dispõem de ogiva nuclear alguma, pois se assim fosse, o desenvolvimento de capacidades nucleares estaria confinado ao mais absoluto segredo de estado, como historicamente as nações nucleares fizeram. Quando então tais ogivas estão prontas, aí, sim, elas são exibidas pelo simples motivo de mostrar que o país tem de fato algo sólido e real para ameaçar seus inimigos.
Mas a Coreia do Norte tem usado essa estratégia por anos e com sucesso, pelo menos no sentido de amedrontar a vizinhança, em especial, os sul-coreanos. Então o que parece absurdo na aparência, obviamente não é. Pelo contrário, a manobra provou ser muito eficaz. Mas, como “malandro demais de atrapalha”, quanto mais essa eficácia aumenta mais faz com que sua aliada chave, a China, mais se afaste dela. De fato, os chineses progressivamente se mostram preocupados com possíveis aventuras nucleares no seu, por assim dizer, quintal.
Mesmo assim, os EUA, a China, o Japão, a Rússia, e a Coreia do Sul têm buscado se sentar à mesa de negociações com os norte-coreanos, numa tentativa de persuadi-los a não construir ogivas nucleares. Às vezes, as grandes potências dão a Coreia do Norte dinheiro e alimentos para mostrar que elas não têm quaisquer intenções hostis em relação ao país, bem como quaisquer dos seus vizinhos. Por vezes Pyongyang concorda em suspender seu programa militar nuclear, mas logo em seguida o retoma, usando a manobra como fonte de obtenção de ajuda e favores, cujos recursos, infelizmente, nunca beneficiam diretamente a população pobre e miserável. Também, o país nunca completa a construção de um artefato nuclear bélico, mas não para de frequentemente ameaçar testar um. E, nas raras vezes em que consegue levar adiante tais testes, sempre alega que os testes são direcionados aos EUA e à Coreia do Sul, como se os testes fossem, em si, uma ameaça a esses países.

The Consequences of Intervening in Syria

Scott Stewart
The French military's current campaign to dislodge jihadist militants from northern Mali and the recent high-profile attack against a natural gas facility in Algeria are both directly linked to the foreign intervention in Libya that overthrew the Gadhafi regime. There is also a strong connection between these events and foreign powers' decision not to intervene in Mali when the military conducted a coup in March 2012. The coup occurred as thousands of heavily armed Tuareg tribesmen were returning home to northern Mali after serving in Moammar Gadhafi's military, and the confluence of these events resulted in an implosion of the Malian military and a power vacuum in the north. Al Qaeda in the Islamic Maghreb and other jihadists were able to take advantage of this situation to seize power in the northern part of the African nation.
As all these events transpire in northern Africa, another type of foreign intervention is occurring in Syria. Instead of direct foreign military intervention, like that taken against the Gadhafi regime in Libya in 2011, or the lack of intervention seen in Mali in March 2012, the West -- and its Middle Eastern partners -- have pursued a middle-ground approach in Syria. That is, these powers are providing logistical aid to the various Syrian rebel factions but are not intervening directly.
Just as there were repercussions for the decisions to conduct a direct intervention in Libya and not to intervene in Mali, there will be repercussions for the partial intervention approach in Syria. Those consequences are becoming more apparent as the crisis drags on.

Intervention in Syria
For more than a year now, countries such as the United States, Turkey, Saudi Arabia, Qatar and European states have been providing aid to the Syrian rebels. Much of this aid has been in the form of humanitarian assistance, providing things such as shelter, food and medical care for refugees. Other aid has helped provide the rebels with non-lethal military supplies such as radios and ballistic vests. But a review of the weapons spotted on the battlefield reveals that the rebels are also receiving an increasing number of lethal supplies.
For example, there have been numerous videos released showing Syrian rebels using weapons such as the M79 Osa rocket launcher, the RPG-22, the M-60 recoilless rifle and the RBG-6 multiple grenade launcher. The Syrian government has also released videos of these weapons after seizing them in arms caches. What is so interesting about these weapons is that they were not in the Syrian military's inventory prior to the crisis, and they all likely were purchased from Croatia. We have also seen many reports and photos of Syrian rebels carrying Austrian Steyr Aug rifles, and the Swiss government has complained that Swiss-made hand grenades sold to the United Arab Emirates are making their way to the Syrian rebels.
With the Syrian rebel groups using predominantly second-hand weapons from the region, weapons captured from the regime, or an assortment of odd ordnance they have manufactured themselves, the appearance and spread of these exogenous weapons in rebel arsenals over the past several months is at first glance evidence of external arms supply. The appearance of a single Steyr Aug or RBG-6 on the battlefield could be an interesting anomaly, but the variety and concentration of these weapons seen in Syria are well beyond the point where they could be considered coincidental.

A França está “totalmente falida”, revela o ministro do Trabalho de Hollande

Sérgio Soares
Michel Sapin provocou um enorme embaraço com a franqueza chocante sobre o estado real da economia francesa e foi forçado a corrigir as suas declarações
O ministro francês do Trabalho admitiu no domingo com uma candura e franqueza brutais que o seu país está “totalmente falido”.
A revelação chocante e devastadora foi proferida numa entrevista de rádio. “Há um Estado mas está totalmente falido”, disse Sapin. “Por isso fomos forçados a impor um plano de redução do défice e nada nos fará desviar desse objectivo.” A inesperada declaração deve ter causado engulhos ao chefe de Estado, François Hollande, a braços com críticas da direita e do sector empresarial devido à polémica taxa de 75% sobre as grandes fortunas, entretanto em banho-maria, e que terá agora de se desfazer em explicações para desmontar a amarga revelação do seu ministro.

Michel Sapin e François Hollande
Os comentários do ministro do Trabalho foram proferidos precisamente no momento em que Hollande se esforça por apresentar uma imagem mais positiva da economia francesa, com o seu governo empenhado em cortar 60 mil milhões de euros no défice nos próximos cinco anos e em arrecadar mais 20 mil milhões de euros em impostos. Esta previsão de receitas, através da colecta de mais impostos, parece difícil de atingir, dado que inúmeros franceses estão a deslocalizar o domicílio tributário para países com regimes mais favoráveis.
O Banco de França confirmou a existência de uma enorme fuga de capitais que se deverá agudizar se o governo socialista persistir em penalizar mais as grandes fortunas.
As declarações do ministro do Trabalho francês foram ontem qualificadas pelo ministro das Finanças, Pierre Moscovici, como “inapropriadas”.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mariage et adoption pour les couples homosexuels : signez la pétition pour exiger un référendum


Chère Amie, cher Ami,
Le projet de loi sur le mariage et l’adoption pour les couples de même sexe divise profondément notre société et préoccupe des millions de Français.
Les Français s’interrogent sur l’opportunité de ce projet qui bouleverse le droit de la famille, change les règles de filiation, remet en cause l’altérité sexuelle, et promeut le droit à l’enfant plutôt que le droit de l’enfant.
Les Français s’inquiètent alors que le gouvernement compte manifestement élargir le débat à l’ouverture « pour tous » de la procréation médicalement assistée (PMA) et de la gestation pour autrui (GPA). La GPA reviendrait à autoriser la location du ventre des femmes et la marchandisation des enfants à naître.
Les Français se demandent quel monde nous allons laisser à nos enfants. Ils veulent prendre le temps de la réflexion et du débat. Ils veulent avoir le droit de décider personnellement sur ces sujets qui induisent des transformations aussi profondes pour l’organisation de notre société.Et pourtant, le gouvernement veut passer en force au Parlement.
A l’UMP, nous n’acceptons pas qu’on refuse aux Français de se prononcer sur l’avenir de la famille. C’est pour cela que nous exigeons de rendre la parole au peuple souverain par la voie du référendum !

Je compte sur vous pour signer et faire signer cette pétition autour de vous !
Jean-François Copé, Président de l'UMP, 30-01-2013

J’ai déjà signé!

Brasil sem liberdade de imprensa

Jamil Chade
A violência contra jornalistas durante a campanha eleitoral para prefeito em outubro fez o Brasil despencar no ranking de liberdade de imprensa no mundo. Dados divulgados hoje pela entidade Repórteres Sem Fronteiras apontam que o Brasil ocupa a posição de número 108 entre os países no que se refere à liberdade de imprensa. No total, 179 países foram avaliados.
Em apenas um ano, o Brasil caiu nove posições. Hoje, Libéria, Uganda, Paraguai e Guiné-Bissau estão melhor posicionados que o País no ranking.
Em 2011, o Brasil já havia perdido 41 lugares no ranking. “O cenário da imprensa está gravemente distorcido (no Brasil)”, indicou a entidade. “Altamente dependente das autoridades políticas em nível estadual, a imprensa regional está exposta a ataques, violência física contra seus funcionários e ordens judiciais de censura, que também atingem os blogs”, apontou.
Segundo a instituição, a violência contra jornalistas na campanha para as eleições municipais de 2012 agravou ainda mais a situação, principalmente longe dos grandes centros de poder do País. O ano, segundo dados de várias entidades internacionais, foi um dos mais mortais para a imprensa brasileira.
O líder do ranking é a Finlândia, seguida por Holanda e Luxemburgo. Os Estados Unidos aparecem apenas na 32ª posição. Coréia do Norte, Eritreia e Síria estão entre os locais com o pior desempenho em relação à liberdade de imprensa.
Jamil Chade, Estado de S. Paulo, 30-01-2013

What's in a Name?

Is al-Qaeda on offense, or are thugs in Africa just trading on terrorism’s best-known brand?
Fareed Zakaria
The recent terrorist attack at a natural gas plant in Algeria--which, together with the counterstrike by Algiers, left 38 hostages and 29 militants dead--has aroused fears that we are watching the resurrection of al-Qaeda, no longer just in Southwest Asia but in virtually every corner of Africa as well. British Prime Minister David Cameron reacted to the events in a way that evoked the days after 9/11. "This is a global threat, and it will require a global response," he said. "It wants to destroy our way of life. It believes in killing as many people as it can."
There's little doubt that the Algerian terrorists are brutal, nasty people, but many questions about them remain. Are they a branch of al-Qaeda? Do they have global jihadist aims? Do they seek to destroy our way of life? It's vitally important that we understand these groups so that our response to them is tailored to the facts.

Illustration by Oliver Munday for TIME
The Algerian group responsible for the attack, al-Mulathameen Brigade, which translates as "the brigade of the masked ones," is led by Moktar Belmoktar, who has been fighting the Algerian government for two decades. He claims to be a veteran of the war against Soviet forces in Afghanistan, but he came to prominence in Algeria in the 1990s. That's when the nation's Islamic political parties were poised to win parliamentary elections. But in 1992, the Algerian army canceled the elections, banned the Islamist parties and began a brutal offensive against the radical and violent wings of the Islamist groups.
Accounts vary as to whether closer to 150,000 or 200,000 people were killed in this counterterrorist campaign, but everyone agrees that both the insurgents and the army showed no mercy and observed no boundaries. The most extreme groups that survived continued to battle the Algerian state but never espoused larger goals. In fact, they were careful never to blow up oil pipelines--though there are thousands of miles of exposed pipelines in oil-rich Algeria--because they wanted to replace the government, not destroy the world.

Complete a frase...

Ainda se criam mais empresas do que as que desaparecem em Portugal

Alexandra Machado
Os dados acabam por surpreender. Ainda há mais empresas a serem criadas do que aquelas que fecham. No entanto, os valores estão a ficar muito perto.
Outros dados, noticiados anteriormente, já davam conta do panorama. Ainda se criam, em Portugal, mais empresas do que aquelas que fecham. No entanto, os números estão a aproximar-se.  
O número de empresas criadas em 2012, um total de 31.240, volta a valores de 2010. Segundo dados da Informa D&B, divulgados esta quarta-feira, 30 de Janeiro no Barómetro Empresarial Anual, há um retorno aos números de 2010, depois de um crescimento atípico em 2011 na constituição de empresas, o que a Informa D&B atribui ao efeito das medidas fiscais implementadas no final de 2010 e à nova lei do capital social que favoreceu criação atípica de empresas em 2011.
As sociedades unipessoais são as formas societárias que garantiram mais empresas novas. São mais de 14 mil as sociedades unipessoais criadas em 2012, seguindo-se as sociedades por quotas, com 13,5 mil. Há poucas sociedades anónimas a serem criadas (1.059). A eliminação, em 2011, de capital social mínimo de cinco mil euros - passou a ser exigido apenas um euro por sócio - para a constituição de empresas resultou na constituição de mais de 12,6 mil empresas com capital abaixo dos cinco mil euros.
Por sectores, nota para a subida de 42,8% na criação de sociedades ligadas à agricultura, pecuária, pesca e caça. Em 2012, foram criadas 1.566 empresas neste sector, único que subiu em termos de criação de empresas. Os restantes caíram todos. Na maior parte dos sectores houve mais criação de empresas do que dissoluções. No entanto, na construção houve mais dissoluções e insolvências (3.764) do que criação (2.445). Já no alojamento e restauração, que teve impacto fiscal em 2012, regista-se ainda mais constituições (3.239) do que dissoluções ou insolvências (2.094).

Juros da dívida portuguesa a cinco anos recuam abaixo dos 5%

As “yields” das obrigações portuguesas regressaram às quedas, contrariando o comportamento que se assiste entre a maior parte dos congéneres europeus. Na maturidade a cinco anos, a taxa de juro está novamente abaixo dos 5%.
A taxa de juro implícita nas obrigações a dois anos recua 1,7 pontos base para 3,247%, na maturidade a cinco anos cede 6,0 pontos para 4,946%, regressando assim a um valor abaixo dos 5%.
A “yield” das obrigações a 10 anos segue a ceder 1,2 pontos para 6,061%, de acordo com os dados da Bloomberg.
O comportamento das taxas de juro implícitas nas obrigações portuguesas surge num dia em que Vítor Gaspar se encontra em Frankfurt, onde disse que "é apropriado discutir a saída do programa e a recuperação do acesso aos mercados”.
Na semana passada, Portugal regressou aos mercados tendo-se financiado a cinco anos em 2,5 mil milhões de euros, a uma taxa de juro abaixo dos 5%. Foi a primeira vez que o País conseguiu financiar-se directamente nos mercados após o pedido de ajuda financeira.
Título, Imagem e Texto: Sara Antunes, Jornal de Negócios, 30-01-2013

Sommayeh Mehri

Bam, Irã – Quando Sommayeh pediu o divórcio, seu marido ‘respondeu’ atirando ácido a ela e às duas filhas pequenas.
Agora a Mehri e suas filhas restam as cicatrizes.
A matéria na TIME é assinada por Azadeh Moaveni e as fotos são de Abolfazl Nesaei.

De quem é a culpa?

Peter Rosenfeld
Na noite de 26 para 27 de janeiro deste ano, a cidade de Santa Maria, localizada virtualmente no centro do Estado do Rio Grande do Sul, foi palco de uma tragédia sem precedentes em território gaúcho. (E nacional).
Em uma boate não muito grande, houve a apresentação de uma banda aparentemente bastante conhecida pelos jovens, que superlotaram o estabelecimento (dizem que havia cerca de 1.500 pessoas).
Lá pelas tantas, houve uma pirotecnia (fazia parte da apresentação da banda contratada) em que ocorreu o perfeitamente previsível: o forro da boate, feito de material que devia abafar o som mas era altamente inflámavel, pegou fogo.
Um dos músicos achou um extintor de incêndio, que pifou; outra pessoa fez o mesmo e não conseguiu fazer o aparelho funcionar.
Como é virtualmente praxe em tais casos, os assistentes  ficaram  mesmerizados e saíram a procurar pelas indicações de “saída” da boate. Essas, naturalmente, não existiam.
O estabelecimento só tinha uma abertura que servia, ao mesmo tempo, de entrada e de saída.
Àquela hora, era mais saída. Mas, e sempre há um, os seguranças do estabelecimento pensaram que quem estava querendo sair tinha o desejo de não pagar a conta;  por essa razão, impediram que alguém saísse sem pagar. Preciosos minutos foram consumidos nessa confusão, mas finalmente os seguranças se convenceram que a razão da saída era outra!
E o destino de cerca de 230 jovens estava selado: a morte!
Essa foi a maior tragédia que já assolou o Estado Gaúcho.
E passo agora ao tema que me motivou  a escrever o presente texto:

De quem foi a culpa dessa tragédia?
Dos donos da boate, já presos?
Da banda, com sua pirotecnia?
Do público  desorientado, que ficou desesperado?
Dos seguranças, que atrasaram a saída das pessoas cobrando o pagamento?
Ou, finalmente, das várias autoridades, de várias especialidades, que aprovaram a planta do estabelecimento, que acompanharam o andamento da obra e, finalmente, concederam o alvará para que a boate pudesse funcionar?
Em meu entender, os únicos culpados são as pessoas desse último grupo e a elas cabe serem cominadas as  penas aplicáveis.

Matando a galinha dos ovos de ouro

A Venezuela perde espaço no mercado petroleiro dos EUA e a SUA economia está em queda livre
Francisco Vianna
Quando o tiranete venezuelano – hoje moribundo ou, segundo uns, já morto –, Hugo Chávez, passou a usar sua retórica incendiária antiamericana, chegou a ameaçar em mais de uma ocasião em suspender o fornecimento de petróleo às empresas estadunidenses, sob o olhar paciente de Washington. Os americanos, por sua vez, sabiam perfeitamente que o cumprimento dessas ameaças era impraticável, uma vez que a estatal PDVSA não conseguiria no mercado petroleiro outro comprador ou conjunto de compradores que substituíssem as empresas americanas, mostrando também um profundo desconhecimento da realidade desse mercado.

Um operário da estatal PDVSA checa um painel de controle num complexo petroleiro em Anzoategui, Venezuela, em 2004. Foto: Juan Carlos Hernandez/Bloomberg
Mas os EUA acabaram tendo que comprar menos petróleo cru venezuelano há cerca de alguns anos, não necessariamente como punição ou sanções impostas ao governo socialista ‘bolivariano’, mas por mudanças drásticas no mercado e as dívidas gigantescas contraídas pelo regime de Chávez com os governos chinês e russo.
Assim, a participação da Venezuela no mercado americano está sendo ameaçada e poderá ser reduzida a níveis irrelevantes no médio prazo, em função do aumento significativo da oferta de petróleo doméstico – com a produção de novas e extraordinárias jazidas continentais estadunidenses – e do Canadá, como afirmam os especialistas.
Tal situação, aliada à gradativa diminuição da produção venezuelana, traz sérias implicações para o futuro da economia desse país, cuja dependência da renda do petróleo tem aumentado muito nas últimas décadas, o que poderá acabar empurrando a nação sul-americana para os braços da China. De certa forma, é tudo o resultado da falta de visão de quem tem manipulado a arrecadação venezuelana ao longo dos últimos anos, achando que o manancial petroleiro do país era inesgotável, e acabando por fazer a Venezuela perder o bonde da história, por um lado ao fazerem pouco caso de seu principal cliente, os Estados Unidos, e por outro ao se descuidarem da saúde de sua outrora florescente indústria petrolífera, explicaram os analistas.

Quem tudo quer...


Lembra-se da candidatura de Elisa Ferreira à Câmara Municipal do Porto? Aquilo que o PS esperava que fosse um nome forte para bater Rui Rio acabou por ser um flop, resultado de uma inultrapassável contradição. Os portuenses castigaram quem não se dedicou por inteiro à sua cidade, mandando Elisa Ferreira para Bruxelas.
Será possível que um político experimentado como António Costa duvida que os lisboetas lhe confiram o mesmo tratamento que o Porto deu a Elisa Ferreira?
Lisboa não gosta de ser a "muleta" de ninguém. Quem tudo quer, tudo perde.
Título, Imagem e Texto: Filipe Miranda Ferreira, Forte Apache, 30-01-2013

A campanha de Fernando Seara começa bem

Fernando Seara, foto: ASF
“Não é possível acumular a liderança do PS e a presidência da Câmara Municipal de Lisboa. O PS precisa de um secretário-geral a tempo inteiro e o município de Lisboa de um presidente com dedicação exclusiva”. António Costa, Junho de 2011
Nuno Gouveia, 31 da Armada, 30-01-2013

Vítor Gaspar: "É apropriado discutir a saída do programa"

OJE
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar afirmou, esta manhã, na cidade alemã de Frankfurt que  já é apropriado discutir a saída do programa.
"Cumprimos metade do programa de ajustamento económico, por isso é apropriado discutir a saída do programa e a recuperação do acesso aos mercados", afirmou o ministro, citado, esta manhã, pela imprensa.  
Garantindo que o país está em condições de fazer uma nova emissão de dívida de mais longo prazo, Gaspar assumiu não ter pressa particular em relação à próxima emissão.
O Governo vai, no entanto, acompanhar as "tendências do mercado" para aproveitar "as oportunidades para novas emissões".
Título, Imagem e Texto: OJE, 30-01-2013, 11h27

Gurgel: acusação contra Lula vai ao MP esta semana

Procurador disse que só falta analisar se há entre os envolvidos na investigação alguém com foro privilegiado
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta terça que poderá remeter ainda nesta semana para o Ministério Público que atua na Justiça de Primeira Instância as acusações do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Foto: Eraldo Peres/AP, dezembro 2012
"Acredito que isso será feito nos próximos dias", afirmou. "Estou apenas concluindo a análise para que possa efetivamente verificar se não há qualquer pessoa com prerrogativa de foro envolvida e, em não havendo, como o ex-presidente já não detém essa prerrogativa, a hipótese será de envio à Procuradoria da República em primeiro grau", disse. No Brasil, autoridades têm direito à prerrogativa de foro e somente podem ser denunciadas pelo procurador-geral e julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em depoimento prestado em setembro do ano passado, Marcos Valério afirmou que Lula sabia do esquema do mensalão. Na ocasião, o STF estava julgando os acusados de envolvimento com o esquema. Lula não estava entre os réus. Em dezembro, o tribunal concluiu o julgamento e condenou 25 pessoas, entre as quais Marcos Valério e o ex-ministro José Dirceu.
A remessa para a primeira instância do Ministério Público confirma informação publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo que Gurgel decidira, ainda em dezembro, enviar o caso para investigação. Como o próprio Gurgel identificou novidades no depoimento, uma investigação preliminar será aberta.
Título e Texto: Veja (Com Estadão Conteúdo)

Minha Santa Maria!

Foto: Felipe Dana/AP
Carlos Lúcio Gontijo
Venho de muitos anos de redação de jornal e nunca vi com bons olhos o noticiário sensacionalista por que se faz guiar a imprensa brasileira, onde o comum é os fotógrafos e cinegrafistas apresentarem para o público a mancha de sangue no chão, como se tal comportamento não fizesse parte tanto da crescente banalização da violência quanto alimentador do desapreço pela vida. Em síntese, toda e qualquer catástrofe é jogada no ventilador de todos os lares, numa verdadeira disseminação do sangramento, da morte, da dor e do sofrimento coletivo.
Não há sequer espaço para a divulgação de poesia no mundo jornalístico, apesar de a poesia ser fator de sensibilização do ânimo humano. Recentemente, movendo-se contra aqueles que menosprezam a arte poética, especialistas em ciência, psicologia e literatura inglesa concluíram que a poesia é mais eficaz que livro de autoajuda, segundo estudo da Universidade de Liverpool. Revela-nos os pesquisadores ingleses que palavras incomuns ou utilizadas em estrutura semântica (e metafórica) complexa levam o leitor a refletir sobre si mesmo, dentro de outra perspectiva. Ou seja, a poesia não é só uma questão de estilo: a descrição profunda de experiências acrescenta elementos emocionais e biográficos ao conhecimento de cada leitor.
Nossos meios de comunicação estão por demais envolvidos em cuidar de seus interesses políticos e comerciais para se preocupar com a implantação de jornalismo mais reflexivo, no qual a opinião inaugurasse um novo tempo para o segmento impresso da comunicação, que se perdeu ao se encaminhar para a opção de competir com a internet e sua característica de acompanhar os acontecimentos em tempo real, com muita imagem e pouco texto, o que levou os jornais a se encherem de fotos coloridas e notícias rápidas, numa espécie de fast-food noticioso.

Sistemas jurídicos


Rivadávia Rosa
Não podemos e não devemos tergiversar.
O direito é ciência e como tal – não foi criado de um dia para outro, não foi instituído ou “construído”: é consequência de uma evolução secular, própria (de cada país), assim como das instituições em função das condições políticas, sociais e econômicas próprias de cada país.

O fato é que devemos recorrer à História, sempre, para entender o presente e o futuro.

A história do Direito, seu estudo e análise visa elucidar sua formação (como se formou e se desenvolveu), assim como de que maneira evoluiu no decurso dos séculos, interfronteiras e num quadro mais amplo.

Assim, a generalidade dos direitos dos países europeus fazem parte da família dos direitos ditos romanistas, ou seja, dos sistemas jurídicos influenciados pelo direito romano da antiguidade. Ao lado dos direitos romanistas, existem no mundo atual numerosos outros sistemas, mais ou menos aparentados com os direitos romanistas, nomeadamente o common law inglês e os direitos socialistas dos países de tendência comunista; e ainda outros muito diferentes destes direitos europeus, nomeadamente os direitos hindu, chinês, japonês, muçulmano e africano.

No contexto histórico pode se dividi-los, como fazem alguns historiadores do Direito, em Antes e Depois de 1789 (Revolução Francesa).

Com Napoleão Bonaparte que ‘botou ordem no caos’ as constituições e os códigos franceses revogam tudo o que é contrário às regras jurídicas que eles contêm. Desaparece, nomeadamente, desta forma, tanto na Bélgica como na França e em alguns outros países, uma grande parte das leis da Revolução Francesa, as leis do Antigo Regime, os antigos costumes e os antigos privilégios.

No entanto, os códigos, sobretudo os franceses, não rompem com o passado; antes constituem a síntese das grandes correntes da história do direito da Europa ocidental durante vinte séculos. Estas grandes correntes são elas próprias dominadas por diferentes elementos que formam os componentes históricos do direito dos inícios do séc. XIX, a saber: o pensamento jurídico e político dos últimos séculos do Antigo Regime; a legislação dos últimos séculos do Antigo Regime; o costume medieval; o direito canônico; o direito germânico; o direito romano; e, inclusive, os direitos da antiguidade.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Casamento homossexual na França...

Por que os(as) homossexuais fazem questão de "casar" e terem o direito de "ter filhos"? Por quê?
Assistindo a um debate na France 24, o único homossexual (assumido, jovem) é contra! E diferencia com bastante clareza o casamento com a união civil. (O cara é muito bom!)
Par contre, uma linda senhora argumenta que a França é a terra da "Liberdade, Igualidade e Fraternidade". What the hell, o que uma coisa tem a ver com a outra??
E o exemplo de Portugal (que legitimou) veio ao lume. Eu assisti (já vivia em Portugal) ao discurso do presidente da República, Cavaco Silva, e achei lamentável. Ele promulgou porque, mais ou menos assim, não queria gerar problemas políticos... Era Governo o Partido Socialista. Coincidência, só coincidência.
Aliás, pensando bem, NINGUÉM quer criar problemas aos partidos de esquerda, os ÚNICOS representantes do... Povo!
Por isso, respeito e admiro todos aqueles que não têm medo de enfrentar a "ditadura" da Esquerda (que muito perfidamente se apoderou de qualquer besteira do "politicamente correto").
Para concluir, crianças filhos de casais NORMAIS separados, quantas teses de tantos e prolíficos (e prolixos) cientistas, pedagogos (e demagogos) já mereceram, hein?

A indústria da Fé


Com fortuna de R$ 2 bilhões, Edir Macedo é o pastor evangélico mais rico do Brasil, diz revista.
Do UOL, em São Paulo 
"Religião sempre foi um negócio lucrativo". Assim começa uma reportagem da revista americana Forbes sobre os milionários bispos, fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil.

A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista.

Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões; e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos.

OS SEIS LÍDERES EVANGÉLICOS MILIONÁRIOS, SEGUNDO A "FORBES"
Nome
Fortuna
Igreja
Edir Macedo
R$ 2 bi
Igreja Universal do Reino de Deus
Valdemiro Santiago
R$ 400 mi
Igreja Mundial do Poder de Deus
Silas Malafaia
R$ 300 mi
Assembleia de Deus Vitória em Cristo
R.R. Soares
R$ 250 mi
Igreja Internacional da Graça de Deus
Estevam Hernandes Filho e bispa Sônia
R$ 120 milhões
Igreja Renascer
Fonte: "Forbes"

Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus – além de ser o pastor mais rico do Brasil, possui templos até nos Estados Unidos -- tem um luxuoso jatinho particular, de modelo Bombardier Global Express XRS, estimado em R$ 90 milhões.

Macedo tem 10 milhões de livros vendidos, alguns deles extremamente críticos à Igreja Católica e a algumas religiões africanas.            Seu maior movimento aconteceu na década de 1980, quando adquiriu a rede Record, a segunda maior emissora do Brasil. Além disso, é dono do jornal "Folha Universal", que tem uma circulação de 2,5 milhões de exemplares, e da gravadora Record News.

Seguindo os passos de Macedo, Valdemiro Santiago é ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Após se desentender com o chefe, ele fundou sua própria igreja: a Igreja Mundial do Poder de Deus, que tem 900 mil seguidores e mais de 4.000 templos, muitos deles adornados com imagens dele. Sua fortuna é estimada em R$ 400 milhões.

Silas Malafaia é líder da Assembleia de Deus, a maior igreja pentecostal brasileira. Entre os pastores, ele é o mais polêmico, e se envolve frequentemente em controvérsias com a comunidade gay do Brasil, já que declara ser o maior opositor ao casamento gay. Ele também é uma figura proeminente no Twitter, onde possui mais de 440 mil seguidores.

Em 2011, Malafaia, cuja fortuna é estimada em R$ 300 milhões, lançou uma campanha a fim de arrecadar R$ 1 bilhão para a sua igreja, com o intuito de criar uma emissora de televisão global, que seria transmitida em 137 países. Os interessados podem contribuir com somas a partir de R$ 1.000, e em troca receberão um livro.

Já o cantor, compositor e televangelista Romildo Ribeiro Soares, conhecido como R. R. Soares, é possivelmente o mais multimídia entre os pastores brasileiros. Fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, R. R. Soares é uma das faces mais regulares da TV brasileira. Ele também é um ex-membro da Igreja Universal do Reino de Deus, além de ser cunhado de Macedo. Autointitulado "missionário", tem uma fortuna estimada em R$ 250 milhões. Seu jatinho particular, de modelo King Air 350, custa "apenas" R$ 10 milhões.

Ferocious, Weak and Crazy: The North Korean Strategy

George Friedman
North Korea's state-run media reported Sunday that North Korean leader Kim Jong Un has ordered the country's top security officials to take "substantial and high-profile important state measures," which has been widely interpreted to mean that North Korea is planning its third nuclear test. Kim said the orders were retaliation for the U.S.-led push to tighten U.N. sanctions on Pyongyang following North Korea's missile test in October. A few days before Kim's statement emerged, the North Koreans said future tests would target the United States, which North Korea regards as its key adversary along with Washington's tool, South Korea.

North Korea has been using the threat of tests and the tests themselves as weapons against its neighbors and the United States for years. On the surface, threatening to test weapons does not appear particularly sensible. If the test fails, you look weak. If it succeeds, you look dangerous without actually having a deliverable weapon. And the closer you come to having a weapon, the more likely someone is to attack you so you don't succeed in actually getting one. Developing a weapon in absolute secret would seem to make more sense. When the weapon is ready, you display it, and you have something solid to threaten enemies with.

North Korea, of course, has been doing this for years and doing it successfully, so what appears absurd on the surface quite obviously isn't. On the contrary, it has proved to be a very effective maneuver. North Korea is estimated to have a gross domestic product of about $28 billion, about the same as Latvia or Turkmenistan. Yet it has maneuvered itself into a situation where the United States, Japan, China, Russia and South Korea have sat down with it at the negotiating table in a bid to persuade it not to build weapons. Sometimes, the great powers give North Korea money and food to persuade it not to develop weapons. It sometimes agrees to a halt, but then resumes its nuclear activities. It never completes a weapon, but it frequently threatens to test one. And when it carries out such tests, it claims its tests are directed at the United States and South Korea, as if the test itself were a threat.

There is brilliance in North Korea's strategy. When the Soviet Union collapsed, North Korea was left in dire economic straits. There were reasonable expectations that its government would soon collapse, leading to the unification of the Korean Peninsula. Naturally, the goal of the North Korean government was regime survival, so it was terrified that outside powers would invade or support an uprising against it. It needed a strategy that would dissuade anyone from trying that. Being weak in every sense, this wasn't going to be easy, but the North Koreans developed a strategy that we described more than 10 years ago as ferocious, weak and crazy. North Korea has pursued this course since the 1990s, and the latest manifestation of this strategy was on display last week. The strategy has worked marvelously and is still working.

A Three-Part Strategy
First, the North Koreans positioned themselves as ferocious by appearing to have, or to be on the verge of having, devastating power. Second, they positioned themselves as being weak such that no matter how ferocious they are, there would be no point in pushing them because they are going to collapse anyway. And third, they positioned themselves as crazy, meaning pushing them would be dangerous since they were liable to engage in the greatest risks imaginable at the slightest provocation.

In the beginning, Pyongyang's ability to appear ferocious was limited to the North Korean army's power to shell Seoul. It had massed artillery along the border and could theoretically devastate the southern capital, assuming the North had enough ammunition, its artillery worked and air power didn't lay waste to its massed artillery. The point was not that it was going to level Seoul but that it had the ability to do so. There were benefits to outsiders in destabilizing the northern regime, but Pyongyang's ferocity -- uncertain though its capabilities were -- was enough to dissuade South Korea and its allies from trying to undermine the regime. Its later move to develop missiles and nuclear weapons followed from the strategy of ferocity -- since nothing was worth a nuclear war, enraging the regime by trying to undermine it wasn't worth the risk.