A estratégia da
dinastia King Jong, que exerce uma implacável ditadura comunista na Coreia do
Norte, tem-se mostrado a aparentemente feroz e louca, mas, quando vista de
perto, pode-se constatar que ela é fraca e abusada.
Francisco Vianna
A mídia estatal da Coreia do
Norte – lá não existe mídia privada nem qualquer liberdade de expressão –
publicou no domingo passado que o líder norte-coreano Kim Jong Un ordenou ao
seu mais alto escalão de segurança do país que tomassem "medidas
substanciais e de alto perfil importantes", não explicando, exatamente, em
relação a que, o que tem sido amplamente interpretado como a Coréia do Norte
estar se preparando para levar adiante seu terceiro teste nuclear. Kim disse
que as ordens eram de “retaliação à pressão liderada pelos EUA para aumentar as
sanções da ONU a Pyongyang”, impostas após o teste de mísseis da Coréia do
Norte em outubro último.
Kim Jong-Un assistindo em Pyongyang à parada militar em honra do 100º aniversário de nascimento do fundador do país e seu avô. Kim Il-Sung, 15 de abril de 2012. Foto: AFP/Getty Images |
Poucos dias antes da declaração de Kim, os norte-coreanos disseram que
testes futuros teriam como alvo os Estados Unidos e que a Coreia do Norte
considera a América como seu principal inimigo – juntamente com a Coreia do
Sul, considerada um “instrumento a serviço de Washington”.
O
uso da ameaça dos testes nucleares por parte da Coreia do Norte funciona como
uma arma psicológica contra, principalmente, os seus vizinhos da região e, mais
remotamente, contra os Estados Unidos. Isso vem acontecendo há anos. Todavia,
aparentemente, a ameaça de testes como esses parecem não afetar, pelo menos os
EUA, tanto quando tem afetado os países próximos e, ao que parece, começa a
afetar também a própria China, que ao que tudo indica não parece mais disposta
a apoiar a dinastia ditatorial dos Kim Jongs tão incondicionalmente quanto
fazia antes. Nem sequer lhe envia mais alimento suficiente para mitigar a fome
e a miséria imposta à população do vizinho pelo socialismo despótico de
Pyongyang.
Trata-se
de uma estratégia mais circense do que militar ou mesmo geopolítica. Se
falharem nesses testes, os norte-coreanos parecerão fracos e se tiverem sucesso
parecerão perigosos, mesmo que, na verdade, os testes não empreguem qualquer
ogiva nuclear. A fanfarronice norte-coreana faz pensar exatamente que eles não
dispõem de ogiva nuclear alguma, pois se assim fosse, o desenvolvimento de
capacidades nucleares estaria confinado ao mais absoluto segredo de estado,
como historicamente as nações nucleares fizeram. Quando então tais ogivas estão
prontas, aí, sim, elas são exibidas pelo simples motivo de mostrar que o país
tem de fato algo sólido e real para ameaçar seus inimigos.
Mas a Coreia do Norte tem usado essa estratégia
por anos e com sucesso, pelo menos no sentido de amedrontar a vizinhança, em
especial, os sul-coreanos. Então o que parece absurdo na aparência, obviamente
não é. Pelo contrário, a manobra provou ser muito eficaz. Mas, como “malandro
demais de atrapalha”, quanto mais essa eficácia aumenta mais faz com que sua
aliada chave, a China, mais se afaste dela. De fato, os chineses
progressivamente se mostram preocupados com possíveis aventuras nucleares no
seu, por assim dizer, quintal.
Mesmo
assim, os EUA, a China, o Japão, a Rússia, e a Coreia do Sul têm buscado se
sentar à mesa de negociações com os norte-coreanos, numa
tentativa de persuadi-los a não construir ogivas nucleares. Às vezes, as
grandes potências dão a Coreia do Norte dinheiro e alimentos para mostrar que
elas não têm quaisquer intenções hostis em relação ao país, bem como quaisquer
dos seus vizinhos. Por vezes Pyongyang concorda em suspender seu programa
militar nuclear, mas logo em seguida o retoma, usando a manobra como fonte de
obtenção de ajuda e favores, cujos recursos, infelizmente, nunca beneficiam
diretamente a população pobre e miserável. Também, o país nunca completa a
construção de um artefato nuclear bélico, mas não para de frequentemente
ameaçar testar um. E, nas raras vezes em que consegue levar adiante tais
testes, sempre alega que os testes são direcionados aos EUA e à Coreia do Sul,
como se os testes fossem, em si, uma ameaça a esses países.
Estima-se que a Coreia do Norte tenha um PIB de
cerca de US $ 28 bilhões, quase o mesmo da Letônia ou do Turquemenistão. O
problema é que o politburo socialista obediente a King Jong-un usa a maior
parte desses recursos para financiar projetos como esse, deixando o povo passar
fome (como aliás é típico dos socialismos).
Há um certo brilho na estratégia da Coreia do
Norte. Quando do colapso da União Soviética, a Coreia do Norte ficou em sérias
dificuldades econômicas com a cessação dos envios de alimentos. Muita gente
morreu de fome. Havia expectativas razoáveis de que o seu governo iria
brevemente entrar em colapso, levando a uma possível unificação da península
coreana. Na verdade, o objetivo do governo norte-coreano foi a sobrevivência do
regime e não do seu próprio povo e até hoje alega que foi pelo medo de que as
potências externas pudessem invadir o país ou apoiar um levante interno. O país
achou que era necessária uma estratégia que dissuadisse qualquer nação, grupo
ou pessoa de tentar isso.
Sendo fraca em todos os sentidos, isso não seria
algo fácil de se levar adiante, mas os norte-coreanos desenvolveram uma
estratégia que foi descrita há mais de 10 anos como sendo “feroz, louca, fraca
e abusada”. A Coreia do Norte tem seguido tal estratégia desde a década de
1990, e a mais recente manifestação dela foi o que ocorreu na semana passada. E
a estratégia funcionou como sempre tem funcionado.
UMA ESTRATÉGIA DE TRÊS PARTES
A primeira parte, com os norte-coreanos se posicionando de um modo aparentemente
feroz, parecem ter ou estar na iminência de possuir o poder devastador das
armas nucleares. Na segunda parte, eles passam a fazer o papel de país coitado,
paupérrimo e fraco, de tal forma que não importa o quanto eles sejam ‘ferozes’,
pois não têm nada a perder, já que a fome e a doença os estão matando de
qualquer forma. E a terceira parte, eles passam a se fingir de loucos, ou seja,
a mostrar que estariam dispostos a tudo, inclusive à autoaniquilação, de tão
susceptíveis que são de se envolver em riscos inimagináveis à menor
provocação. É essa parte que, realmente, tem preocupado a China.
No início, a capacidade de Pyongyang parecer feroz foi limitada ao
poder teórico do exército norte-coreano atingir e invadir Seul. Ele tinha
acumulado artilharia ao longo da fronteira e, em princípio, poderia devastar a
capital do Sul, desde que o Norte tivesse munição suficiente para fazê-la
funcionar e poder aéreo suficiente para lhe dar apoio. O problema não era ir
para o sul e tomar Seul, mas ter realmente a capacidade de fazer isso e, em
seguida, suportar a reação dos sulcoreanos e seus aliados. Como não tem e nem
nunca teve, isso jamais aconteceu.
Todavia, tal atitude aparentemente feroz de Pyongyang – embora sem a
menor capacidade de concretizar suas ameaças – foi útil no sentido de
desencorajar a Coreia do Sul e seus aliados em tentar minar o regime ditatorial
nortista. Seu passo posterior foi o de começar a desenvolver mísseis e armas
nucleares seguindo a ‘estratégia de ferocidade’. Os vizinhos sabiam que de nada
adiantava enfurecer o regime norte-coreano tentando miná-lo, uma vez que nada
valia a pena o risco de ter uma guerra nuclear na península.
Muitos países têm tentado fazer esse jogo da “ferocidade”,
mas os norte-coreanos adicionaram um aspecto brilhante e sutil a ela: o de “ser
fraca”. Os norte-coreanos propagandearam a fraqueza da sua economia (uma vez
que já era tão evidente a fraqueza de sua política), particularmente a sua
insegurança alimentar, pelas mais variadas maneiras. Isto não foi feito de modo
ostensivo e aberto, mas, conveniente e planejadamente, permitindo rápidas
visões dessa fraqueza. Tal prática fez com que o resto do mundo desconsiderasse
a Coreia do Norte como uma possível ameaça real e tal era a dificuldade de vida
no país que passaram a achar que não era necessário assumir o risco de tentar
destruir o regime de Pyongyang, pois ele fatalmente entraria em colapso a
partir de dentro de si próprio, tamanhos eram os seus defeitos e malefícios
cometidos contra o seu próprio povo.
Apesar
de uma ‘ferocidade’, com base em armas questionáveis, ser uma ameaça não
quantificada, tal situação fez com que os países no seu entorno a tratassem com
um excesso de cuidado. Por que arriscar deflagrar sua ferocidade quando suas
insuperáveis fraquezas a destruiria? Na verdade, o debate entre os
especialistas ocidentais sobre o poder da Coreia do Norte versus suas fraquezas
provocaram uma paralisia dos planejadores de políticas no Ocidente e na região.
Os
norte-coreanos adicionaram, então, uma terceira camada para aperfeiçoar tudo
isso. Eles passaram a se autorretratar como loucos, se esforçando em parecer
imprevisíveis, em função de ameaças extravagantes e parecendo desejar um
guerra. Às vezes, chegaram mesmo a tomar medidas altamente provocadoras, como
quando afundaram alguns navios da marinha sul-coreana e alvejaram ilhas sob a
soberania de seu vizinho do sul, sem aparentemente qualquer razão para isso.
Como num jogo de pôquer, pode-se jogar contra muitos tipos de apostadores, dos
que compreendem verdadeiramente as possibilidades de uma mão aos que estão na
mesa simplesmente para se divertir, mas não se pode, nunca, apostar em pôquer
contra um doido, pois ele é completamente imprevisível e se você jogar como ele
joga jamais saberá o que poderá acontecer.
Assim
sendo, enquanto a Coreia do Norte permanecer “feroz, louca, fraca e abusada”, a
melhor coisa a fazer é não irritá-los demais e não se preocupar com que tipo de
governo eles têm ou mesmo se seu povo está ou não morrendo de fome e de doenças
facilmente tratáveis e curáveis hoje em dia. Conseguir isso, no entanto, parece
ter sido cumprida a parte fácil da estratégia norte-coreana; já, manter essa
aparência feroz e maluca representa algo bem mais difícil de conseguir. Não
apenas os norte-coreanos têm que manter sua pose de ferocidade, mas, também
evitar ao máximo que ultrapassem o seu efeito dissuasivo, eventualmente causado
por suas fraquezas e loucuras.
UM PROGRAMA NUCLEAR CAUTELOSO
Daí
então, temos o eterno programa nuclear norte-coreano, que nunca chegou a
produzir um artefato nuclear sequer, mas, no entanto, ninguém pode dizer com
certeza se o programa pode fazê-lo a qualquer momento.
O
regime de Pyongyang luta para se transformar numa espécie de Caixa de Pandora
para o mundo. Pelo fato da difundida percepção de que os norte-coreanos são
‘loucos’, acredita-se amplamente que podem a qualquer momento acelerar e
completar a produção de algumas ogivas nucleares e irem à guerra mediante a
mais leve provocação. Como resultado disso, os EUA, a Rússia, o Japão, a Coreia
do Sul e a própria China têm mantido encontros com representantes
norte-coreanos, na tentativa de persuadi-los a não cometer qualquer loucura
bélica, mesmo não nuclear.
Por
trás dessa aparente loucura e ferocidade, é interessante observar que a Coreia
do Norte nunca toma qualquer iniciativa significativamente perigosa, ou pelo
menos perigosa o suficiente para mudar o seu padrão e passar da retórica à ação
militar.
Desde
a Guerra da Coreia, a Coreia do Norte tem calculado cuidadosamente suas ações,
imprimindo a elas o adequado ‘timing’ para evitar qualquer providência que
possa forçar uma reação maior. Tal cautela se reflete também em seu programa
nuclear e, após mais de uma década de uma muito alardeada e pública ferocidade,
os norte-coreanos ainda não chegaram sequer perto de produzir e ter a
capacidade de usar uma ogiva nuclear. Mas, pela crença de que, caso fiquem
zangados, eles possam eventualmente fazer isso, então a melhor aposta do resto
do mundo tem sido a de monitorá-los e tentar obter deles, gentilmente, uma
persuasão no sentido de não cometerem qualquer ato insano.
A
verdade é que o mundo nunca demonstrou tanta paciência com um país quanto
demonstra com a Coreia do Norte, talvez pelo aspecto de sofrimento humano e
pelas terríveis necessidades que o regime socialista de Pyongyang impõe ao seu
povo amplamente escravizado pelo politiburo da dinastia Kim-Jong.
O
posicionamento da Coreia do Norte é soberbo: o mínimo de ações arriscadas,
apenas o suficiente para manter a credibilidade de sua ‘ferocidade e loucura’ e
acrescidas de manobras infindáveis de ameaças retóricas, as quais, no conjunto
da obra, fazem com que a Coreia do Norte seja vista como uma das principais
ameaças globais aos olhos das grandes potências. Tendo assumido tal
posicionamento, os norte-coreanos não parecem dispostos a arriscá-lo, mesmo que
alguns dos seus vinte líderes vomitem suas ameaças verbais.
COMO A CHINA – E SEU PUPILO IRANIANO – VÊ
ISSO TUDO
Todavia, parece estar emergindo desse quadro uma nova dimensão, em
função do prolongado esforço que, ao longo dos anos, os Estados Unidos, o Japão
e Coreia do Sul têm feito para que os chineses intercedam e contribuam para
persuadir os norte-coreanos a não fazer nada precipitado e perigoso. Tal padrão
diplomático se estabeleceu de modo tão firme que, hoje, todos desejam saber
qual é o papel real da China neste ‘imbroglio’. A China está atualmente
envolvida em disputas territoriais com aliados dos EUA no sul e no leste do Mar
da China. Duvida-se que alguém possa ou se disponha a ir à guerra por umas
poucas ilhas nestas águas, mas a situação ainda é digna de nota e, como diz a
anedota, não se trata apenas do ‘valor intrínseco dos galináceos’...
Chineses
e japoneses têm sido particularmente hostis entre si nas últimas semanas – em
termos retóricos, é claro – e promovendo uma movimentação constante de navios
de guerra na região. Uma crise na Coreia do Norte, particularmente uma na qual
Pyongyang teste uma arma nuclear, inevitavelmente iniciaria uma dança
diplomática na qual os americanos e os japoneses interpelariam os chineses a
interceder junto aos norte-coreanos, ou talvez nem fosse preciso tal apelo.
Os
chineses fatalmente se sentiriam obrigados a isso, pois de há muito eles vêm
com olhos inamistosos a possibilidade de detonações nucleares tão perto de
casa. Assim, interceder também não seria um grande problema para Pequim, uma
vez que, tendo detonado um artefato nuclear, a Coreia do Norte não parece
interessada a ir mais além do que isso.
Na
verdade, Pyongyang estará exibindo, com a medida, sua proverbial atitude por
algum tempo. Os chineses tratam os norte-coreanos como pivetes abusados, mas
americanos e japoneses – que temem terrivelmente a ferocidade, a loucura, e a
fraqueza dos norte-coreanos – ficarão agradecidos à China por desmontar a
"crise". E quem
poderia ser tão bronco a ponto de levantar questões sobre ilhas comerciais ou
de menor importância, quando a China tem usado o seu poder para forçar a Coreia
do Norte a desistir delas?
É
impossível para o Ocidente saber o que os chineses estão realmente pensando, e
não há base conhecida para se presumir que chineses e norte-coreanos estejam
colaborando, mas nota-se que a China tem demonstrado um crescente interesse em
estabilizar a Coreia do Norte, embora tenha feito pouco para minimizar a fome e
melhorar a economia do país. Da sua parte, a Coreia do Norte tem mostrado uma
tendência a espetacularizar tais crises – e as subsequentes intervenções
chinesas – por vezes bem úteis para Pequim.
Também se deve notar que outros países têm aprendido a ser ferozes,
loucos, e a manobrar por parecerem ao mesmo tempo frágeis como a Coréia do
Norte. O Irã é o melhor exemplo disso. A ditadura islamofascista persa tem
convincentemente se auto-retratada como sendo feroz, através de seu programa
nuclear que não para e muito publicamente prossegue adiante com seu polêmico
programa longe das vistas da ONU, sem nunca, também, obter sucesso suficiente.
O Irã, como a Coreia do Norte, também é persistentemente visto como
fraco, perpetuamente enfrentando crises econômicas e turbas raivosas de jovens
empunhando iPods. Se o Irã pode se fingir de fraco tão habilmente quanto a
Coreia do Norte, isso ainda precisa ser verificado. O Irã simplesmente não
passa pela fome por que passa a Coreia do Norte.
Além disso, a retórica iraniana, por vezes, pode certamente ser
considerada louca: Teerã tem cultivado cuidadosamente a percepção de que faria
uma guerra nuclear, mesmo que isso signifique a morte de todos os iranianos.
Como a Coréia do Norte, o Irã também tem conseguido manter a sua forma de
governo e de sua soberania nacional. Previsões infinitas da queda iminente da
teocracia fascista islâmica, perante uma nova geração, provaram ser falsas.
Não quero parecer estar criticando a estratégia do "feroz, fraco e
louco". Quando se joga com uma mão fraca no pôquer, tal estratégia pode
trazer benefícios eventuais demonstráveis. Ela preserva regimes, centraliza as
decisões como um importante ator internacional e pode obter concessões de
grandes potências. O Irã pode ser forçado a ir longe demais, no entanto, quando
o medo da ferocidade e da loucura mina o raciocínio dos seus oponentes, não lhe
sobra muito para tirar vantagens de sua fraqueza.
A diplomacia é a arte das nações buscarem atingir seus objetivos, sem
recorrer à guerra, que é a alternativa para a falência diplomática. É
particularmente importante para as pequenas nações isoladas sobreviverem sem
ter que ir à guerra. Como em muitas coisas, o paradoxo de parecer disposto à
guerra, apesar de todos os cálculos racionais aconselharem o contrário, pode
ser a base para se evitar a guerra. É uma boa estratégia, e para a Coreia do
Norte e o Irã e, por enquanto pelo menos, ela tem funcionado.Título e Texto: Francisco
Vianna (Informe Geopolítico), quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
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