As Obrigações do Tesouro a
cinco anos foram colocadas com um juro de 4,891%. 93% da emissão foi colocada junto de investidores estrangeiros.
De acordo com Maria Luísa
Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro, que falava na conferência de
imprensa de apresentação dos resultados, esta emissão, que marca o regresso de
Portugal aos mercados, foi um "elemento chave para o início da recuperação
da economia portuguesa".
Inicialmente, estava previsto
que a emissão de dívida fosse de 2000 milhões de euros. No entanto, face à
procura, que foi superior a 12.000 milhões de euros, o Governo optou por
colocar um montante de dívida mais elevado.
A venda de dívida desta
quarta-feira foi desenvolvida num esquema de leilão sindicado. Quer isto dizer
que, a ajudar o Tesouro português se encontram quatro bancos: Barclays,
Deutsche Bank, Morgan Stanley e o português BES. O papel destes bancos é o de
ajustar com os investidores o valor que querem comprar da dívida portuguesa que
é colocada no mercado.
A venda de dívida a cinco anos
desta quarta-feira é o primeiro ensaio português de regresso aos mercados de
dívida a longo prazo desde que pediu assistência financeira à troika, em Abril
de 2011. A última emissão do mesmo tipo - a cinco anos e feita através de um
sindicato bancário - foi realizada a 7 de Fevereiro de 2011 e conduziu à
colocação de 3500 milhões de euros a uma taxa de 6,4%. Dois meses mais tarde,
Portugal teve de solicitar um resgate à troika.
Título, Imagem e Texto: Público,
23-01-2013, 18h53
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