quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Portugal colocou 2.500 milhões nos mercados. 93% da emissão foi comprada por estrangeiros


As Obrigações do Tesouro a cinco anos foram colocadas com um juro de 4,891%. 93% da emissão foi colocada junto de investidores estrangeiros.
De acordo com Maria Luísa Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro, que falava na conferência de imprensa de apresentação dos resultados, esta emissão, que marca o regresso de Portugal aos mercados, foi um "elemento chave para o início da recuperação da economia portuguesa".
Inicialmente, estava previsto que a emissão de dívida fosse de 2000 milhões de euros. No entanto, face à procura, que foi superior a 12.000 milhões de euros, o Governo optou por colocar um montante de dívida mais elevado.
A venda de dívida desta quarta-feira foi desenvolvida num esquema de leilão sindicado. Quer isto dizer que, a ajudar o Tesouro português se encontram quatro bancos: Barclays, Deutsche Bank, Morgan Stanley e o português BES. O papel destes bancos é o de ajustar com os investidores o valor que querem comprar da dívida portuguesa que é colocada no mercado.
A venda de dívida a cinco anos desta quarta-feira é o primeiro ensaio português de regresso aos mercados de dívida a longo prazo desde que pediu assistência financeira à troika, em Abril de 2011. A última emissão do mesmo tipo - a cinco anos e feita através de um sindicato bancário - foi realizada a 7 de Fevereiro de 2011 e conduziu à colocação de 3500 milhões de euros a uma taxa de 6,4%. Dois meses mais tarde, Portugal teve de solicitar um resgate à troika.
Título, Imagem e Texto: Público, 23-01-2013, 18h53

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