sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Embaixador da Irlanda pede a António Costa para educar os taxistas lisboetas


Bruno Simões
Declan O’Donovan disse ao presidente da Câmara de Lisboa que já andou de táxi em todo o mundo e que não encontrou taxistas como os portugueses.
António Costa recebeu um pedido inesperado do embaixador da República da Irlanda em Portugal, Declan O’Donovan. Durante uma ronda de perguntas, no final do almoço-conferência de hoje, do American Club of Lisbon, em que o autarca lisboeta foi orador, o embaixador irlandês começou por dizer que Lisboa “é uma cidade magnífica”, com um “óptimo turismo”. O embaixador sublinhou que viaja, na capital, de “metro, de comboio, de autocarro”. 
Depois desta introdução, O’Donovan fez um pedido inesperado a Costa: “pode fazer alguma coisa para educar os taxistas?”. O embaixador sustentou que conheceu alguns em “Nova Iorque, Nova Deli, Goa, Bombaim, Londres, Dublin, Tóquio, Varsóvia”, e em nenhum desses locais viu taxistas como os portugueses. 
Declan O’Donovan sugeriu que esse programa educativo pudesse resolver alguns problemas “terríveis”. Costa, que se riu com a pergunta, foi telegráfico a responder. “É uma excelente sugestão. Ainda esta semana a AR aprovou um novo diploma que regula o acesso à actividade de taxista, e acho que isso vai criar boas oportunidades para podermos melhorar o serviço de táxis na cidade de Lisboa”.
Título e Texto: Bruno Simões, Jornal de Negócios, 25-01-2013

Comentários:
“Noutro dia eu e um colega de trabalho norueguês entramos num táxi, no aeroporto, e como falávamos em norueguês, eu aproveitei e disse a morada com sotaque estrangeiro, o taxista para ir para o Tivoli, no Parque das Nações, estava a ir pela Segunda Circular e depois cortou para a Av. da República. Quando lhe perguntei, em português, a razão de tal trajeto, ficou todo atrapalhado e parou o taxímetro. Por isso defendo, como em muitas cidades, um preço fixo do aeroporto para qualquer hotel em Lisboa.”

“Os taxistas de Lisboa são muito maus. Mas os que estão no aeroporto são os piores: Malcriados, recusam serviços, protestam por uma pessoa ir para o centro da cidade, pois estão sempre à espera de alguém que vá para Leiria, ou para Beja. São pessoas reles, que muito prejudicam o turismo em Portugal. Prejudicam-se também a eles próprios. Só quando se é exposto à macriação, mal disposição, e arrogância dos taxistas é que se compreende porque é que com um aeroporto tão central tanta gente insiste em ter a família a ir buscar ao aeroporto. É que a experiência é mesmo muito má.”

Um comentário:

  1. Sempre que regresso de viagem, opto por apanhar o táxi no piso das partidas. O facto de viver perto do
    largo do Saldanha, não aconselha a outra alternativa

    Alberto Freitas

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