Capítulo anterior: 61º capítulo (daquela Série): Não falo alemão
Estive baseado em Lisboa, de dezembro de 1979 a
setembro de 1981. Cheguei no dia 7 de dezembro e a minha mulher e filhos
chegaram no dia 9.
Estávamos hospedados no Hotel Roma. À tardinha
desse dia, minha mulher surpreendeu a nossa filha, Hilda, choramingando pelos
cantos. De que se queixava ela? Ela não queria fazer aniversário (no dia
seguinte, 10 de dezembro, faria 6 anos) porque… não queria ir para a escola
(!).
![]() |
Hildinha, Parede, abril de 1980 |
Passados poucos dias alugamos uma casa na
Parede. Uma casa simples, porém prática e funcional. Até hoje temos saudades
daquela casa e daquele tempo (e do senhorio, pessoa ótima!)
Tínhamos um Mini 1000, comprado em segunda mão,
na TecAuto de Torres Vedras, do nosso amigo Tozé (acho que era esse o nome).
Digo amigo porque, de fato, ficamos amigos, tendo almoçado juntos algumas
vezes, um famoso “Bacalhau à lagareiro”, com batatas ao murro, num pequeno restaurante nos arredores
de Torres Vedras. O Marson que o diga!
![]() |
Jim e Hildinha, junho de 1980 |
Uma vez, convidados para a casa dele, na Lagoa
de Óbidos, comi 36 sardinhas. Das pequenas, claro!
Sempre disse e direi: fui um privilegiado com
esse baseamento!
Gente, o nosso ordenado básico, mais horas
extras, gratificação de cargo… era depositado, todos os santos meses, nas
nossas contas bancárias no Brasil. Em Portugal a gente ganhava 64 mil
escudos, o que era uma excelente “ajuda de custo”. (A Empresa tinha outras duas bases: Madrid e Los Angeles).
Relacionado:
56º capítulo (daquela Série): Natal de 1980
Próximo capítulo:
63º capítulo (daquela Série): A Cabana Carioca e o Teobar...
56º capítulo (daquela Série): Natal de 1980
Próximo capítulo:
63º capítulo (daquela Série): A Cabana Carioca e o Teobar...
Meu amigo Jim, saudações!!
ResponderExcluir<< É TÃO GIRO TER UM MINI>>
Claro, é tão claro como se fosse agora-- ANTONIO JOSÉ TRIGUEIROS, TONZÉ, GARAGEM ATLÂNTICA,Torres Védras, próxima a ÁGUAS do Vimeiro. Em Torres Vedras o nome do Restaurante, "PÃO de SALOIO", e por aí vai… naquele tempo a HUMANIDADE CAMINHAVA. Saudades da Ginou, Hildaaaá, Pipô. E daquela maravilhosa linha do ESTORIL e muitas amêijoas à Bulhão Pato, claro um GATÃO bem frio, bifanas… de sobremesa MOLOTOF e, para fechar, UMA BICA com CHEIRO. É isto aí, ó Pá. Abraço do seu amigo Marson.
Obs: você "andou" sumido.
VIVA PORTUGAL!
Marson