"A praga é tão grande que nem com a ordem da nossa Presidenta"

Thomaz Raposo 

Ao recebermos, como VARIGUIANOS, as regras de conduta de como tratar os nossos usuários, não nos apercebemos que estávamos no passar dos anos gerando uma força contrária que viria a gerar reações nos tempos atuais incalculáveis.

A praga que caiu feito uma bomba sobre a VARIG derrubou a empresa, empresas coligadas, empresas de prestação de serviços na área de alimentação, mais de 18.000 funcionários no mundo inteiro, lojas de atendimentos tidas como embaixadas brasileiras e que se some a isto um dos maiores fundos de previdência privada, o AERUS, massacrando no dia-a-dia mais de 30.000 participantes, pensionistas de diversas empresas.

Existem dois tipos de processo que rondam nossa justiça, sendo o primeiro aquele que realmente fechou a VARIG em uma “recuperação judicial” que efetivamente nunca ocorreu e hoje ainda em discussão através de duas ações sendo uma movida pela FUNDAÇÃO RUBEM BERTA e a outra pela ASSOCIAÇÃO DOS PILOTOS DA VARIG – APVAR que não aceitam os atos lá cometidos.

O outro tipo se refere a ações movidas para obtenção do respeito ao contrato existente entre o AERUS x PREVIC X participantes, pensionistas e ativos contribuintes do fundo de previdência em vista da lei de previdência complementar 109 não ter sido cumprida.

A maior afronta ao fundo AERUS foi causada por um Brigadeiro da Aeronáutica, que de forma arbitrária e com o consentimento da PREVIC decidiu cancelar uma portaria do Departamento de Aviação Civil extinto em 2006, estabelecendo assim a falência futura, pois somente estaria previsto o encerramento de suas contribuições em 2012.

Este processo chamado da terceira fonte está para em julgamento do recurso feito pelo AERUS, pelo Desembargador Moreira Alves desde 2007, faz seis anos, não observando nem a lei dos idosos, pois a maioria ou a totalidade os que integram o fundo tem acima de 60, 65 e 70 anos.

A praga é tão grande que nem com a ordem da nossa Presidenta Sra. Dilma, seus órgãos abaixo viabilizam as soluções que lhes foram apresentadas.

Esperamos que com a ordem cumprida possamos passar este natal e nossos próximos anos de vida de forma digna, pois nada fizemos para tal sofrimento e espero que evitemos as novas greves de fome e agora mais graves por definição de objetivo, pois poderão vir a causar fatos que viremos a lamentar amanhã.

Título e Texto: Thomaz Raposo de Almeida Filho, Diretor Presidente – APRUS, 14-11-2013