Trabalhei 32 anos na Varig.
Descontei para o Instituto AERUS de Seguridade
Social (previdência complementar privada) desde a sua fundação, em 1983.
Descontei mensalmente durante 20
anos!
Em abril de 2006, depois de muitas trapalhadas entre a patrocinadora e o Instituto – foram 21 renegociações (ou repactuações) da dívida, TODAS autorizadas pelo órgão FEDERAL responsável pela supervisão e fiscalização das entidades fechadas de previdência complementar), o governo federal decidiu intervir para liquidar.
As poupanças daqueles que estavam na ativa esfumaram-se.
Em abril de 2006, depois de muitas trapalhadas entre a patrocinadora e o Instituto – foram 21 renegociações (ou repactuações) da dívida, TODAS autorizadas pelo órgão FEDERAL responsável pela supervisão e fiscalização das entidades fechadas de previdência complementar), o governo federal decidiu intervir para liquidar.
As poupanças daqueles que estavam na ativa esfumaram-se.
Os benefícios mensais dos assistidos foram
reduzidos em até 92%!!
O órgão FEDERAL supervisor e fiscalizador
das entidades fechadas de previdência complementar até hoje – vai fazer OITO anos! – está assobiando
para o lado… e cumprindo à risca a máxima do seu anterior chefe, Lula da Silva:
nada sei, nada vi, nada escutei.
Ora, como é fácil de deduzir, a vida tornou-se
difícil para a grande maioria desses trabalhadores. Se alguns conseguiram
colocação, no Brasil ou no Exterior, se alguns tinham uma boa situação
econômico-financeira suficiente para aguentar o tranco, uma grande parte não
conseguiu recolocação e o seu pé-de-meia era, justamente, as contribuições –
poupança – para o Aerus. Era com isso que eles contavam. De repente tudo
desmoronou…
Sou aposentado pelo INSS, e como recebo um valor superior a um salário mínimo, o reajuste que me cabe é sempre MENOR do que a inflação do período. Ou seja, o governo persegue um achatamento até que eu venha a receber o equivalente a um salário mínimo.
Pessoalmente, graças a Deus, a minha família pôde me
ajudar. Mudei-me então para Portugal em fevereiro de 2010.
Recebo por via legal e oficial (convênio
internacional Brasil/Portugal) o meu benefício mensal do Instituto Nacional de Previdência Social. Há uns meses notei uma diminuição no valor mensal. Atribuí,
bestamente, à desvalorização do Real frente ao Euro. Até que numa noite de
sábado eu soube da triste verdade: aposentados pelo INSS residentes no
Exterior são garfados, sim, a expressão é mesmo esta, em vinte e cinco por
cento dos seus vencimentos. Entenda, generoso leitor, esse desconto é só para quem mora fora do Brasil!!
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PQP! Mais uma truta do governo dos trabalhadores do "Brasil para todos" nas bundas dos aposentados pelo INSS que moram no Exterior!
Cão que fuma:
ResponderExcluirVocê devia ir logo direto, no popular… risos
Hamilton