Alberto Gonçalves

Enquanto a polícia procurava o
psicopata que andou aos tiros por Paris (e pelo jornal de esquerda
Libération), inúmeros jornalistas
preparavam os teclados para uma história-tipo do solitário de extrema-direita
que abomina imigrantes em geral e árabes em particular, além de manter
conversas no Facebook com organizações protonazis. Acrescentavam-se dois
parágrafos acerca do perigo dos nacionalismos e o artigo estaria pronto. Azar.
Saiu-lhes Abdelhakim Dekhar, com um interessante dinamismo em
grupos de extrema-esquerda e participação em acções de "okupas", aliás
já envolvido em diversos homicídios nos anos 1990. Para cúmulo, é árabe. E,
surpresa das surpresas, muçulmano. Não se faz.
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