domingo, 23 de março de 2014

[O cão tabagista conversou com...] Silva Feio: "Saudades sim, tristeza não. Foram vinte e seis anos bem vividos, numa empresa de aviação comercial com excelência em tudo o que fazia."

Nome completo: Sidnei da Silva Feio de Oliveira
Nome de guerra: Silva
Onde nasceu? Rio de Janeiro - RJ
Quando começou a trabalhar?
17 de agosto de 1970
Onde?
Aeroporto Internacional do Galeão (o antigo; hoje CAN).

O que significa CAN?
Significa Correio Aéreo Nacional

Para melhor entendimento: você começou a trabalhar no CAN que fica atualmente no aeroporto internacional do Rio de Janeiro…
Não. Comecei na Varig, no aeroporto internacional do Galeão velho, em 1970; o AIRJ (atual) só foi inaugurado em 1977. Quis apenas fazer uma referência ao antigo Galeão onde comecei, que hoje é da aeronáutica. Ali funciona o CAN.

Qual era a sua função nesse começo?
Minha função era "Agente de tráfego em preparo", denominação dada naquela época aos "calouros" da aviação.

Quando foi promovido?
Em 1974, a Agente de Tráfego leader (primeira promoção).

A segunda veio em…
1977. Fui promovido a supervisor Júnior.

A Varig foi o seu único emprego?
Não, mas foi o meu primeiro emprego até outubro de 1996, quando fui desligado em virtude de "downsizing".
A Varig começava a dar sinais de enfraquecimento econômico. A política do governo Collor contribuiu para conduzir a Varig ao "fundo do poço". A desregulamentação foi uma das causas. Qualquer um podia "montar" uma empresa aérea comercial.

E foi trabalhar onde?
Desliguei-me em novembro de 1996 na função de gerente de turno, exercida durante os quatro últimos anos de Varig.
Voltei ao mercado de trabalho em abril de 1997, como "Relações Públicas", no hospital referência, Beneficência Portuguesa do Rio de Janeiro, onde permaneci até o final do ano de 2000.

Hospital Beneficência Portuguesa, Rio de Janeiro, foto: RNLatvian
Pelas aspas posso depreender que não era formado em Relações Públicas…
Certamente que não. A função que desempenhava era como se fosse. Na verdade, meu trabalho consistia em visitar os quartos dos pacientes recém-admitidos e no contato saber deles se estavam sendo bem tratados e se tudo o mais ia bem. As opiniões, reclamações, elogios e/ou sugestões dos pacientes ou acompanhantes eram transcritas em memorando encaminhado diretamente ao vice-presidente. Dávamos continuidade ao processo a fim de que quando recebessem alta médico-hospitalar a direção pudesse atuar de forma a aprimorar os serviços do hospital.

Belo trabalho. Ficou muito tempo na Beneficência?
Ingressei na Beneficência Portuguesa em abril de 1997, cinco meses após o desligamento da Varig; saí em dezembro de 2000, devido a problemas econômicos de ordem interna. Apesar de instituição sesquicentenária filantrópica de referência, excelentes equipes médicas, câmara hiperbárica, pavilhão de hemodiálise entre outras modernidades e complexo ambulatorial, atravessou períodos de grande dificuldade financeira (não sei se ainda hoje sofre tais impactos).

Não obstante, foi uma experiência inovadora, transformando a minha visão a respeito do mundo e principalmente das pessoas. Nos aeroportos nos contatam geralmente felizes, pois estão prestes a realizar o sonho de visitar familiares distantes ou uma magnífica excursão pela Europa, uma viagem de lua-de-mel…

No hospital, é o contrário. A internação significou mal-estar repentino, seguido de infarto, um AVC, eventual acidente grave na rua, atropelamento na estrada, etc. Os parentes estão tristes e apreensivos. Não sabem o futuro do paciente. Confortei muitos durante o período de internação, transmitindo-lhes força, fé em Deus e no corpo clínico eficiente.
Às vezes, no dia seguinte ao meu contato, transmitia nossas condolências aos familiares na morgue. O paciente não resistira ao trauma…

Acredita em Deus?
Sempre. Desde que me conheço. O Criador, o Altíssimo, jamais abandona alguém.

Mas acontecem algumas mortes, vamos dizer, injustas…
Não há morte injusta; tudo na vida acontece no tempo certo. Nunca fui fanático religioso, mas acredito no "Eclesiastes": .
Afinal, não estamos aqui por acaso, mas sim, desempenhando nossa tarefa escolhida por nós mesmos, quem sabe?, noutras etapas pregressas.
É uma história complicada. O que tivermos de passar não afetará o outro . Assim é comigo, com você, com todos nós.

O que é ser ‘fanático religioso’?
Os muçulmanos xiitas e sunitas, talvez os curdos,  são um exemplo vivo. Isso ocorre em qualquer religião/crença.
No  meio católico é mais raro, mas também há. É aquela pessoa que se julga o "dono da verdade". Numa discussão, o "deus" dele é mais poderoso que o do outro. Minha sábia mãe sempre dizia: "Presunção e água benta, cada um toma a que quer".

As crenças são muitas, o Criador um só. O que tem poder dentro de nós é a força da fé, seja lá em que religião for; mesmo porque, após a travessia, as perguntas serão outras. Assim, durante nossa permanência nesta etapa terrestre, temos que desejar e fazer o bem, sempre. A todos.  É  muito ruim ser aluno repetente.

Você acredita em vida pregressa? O que é isso?
Sim. Estamos aqui de passagem. Disse um sábio, certa vez, que a vida é apenas "um trecho entre duas eternidades". A tarefa deve ser cumprida, aos poucos, no caminho da evolução. Quase sempre (ou sempre) não dá para concluir tudo numa só existência. A ignorância não permite. O homem precisa caminhar com as próprias pernas, ser independente. Para isso a experiência do dia-a-dia é fundamental. A "Lei das compensações" escrita pelo filósofo norte-americano, Ralph Waldo Emerson, lá pelos idos de 1832, exemplifica bem essa questão. Diz em um dos trechos:
“Crime e castigo se originam no mesmo tronco"
"A natureza detesta monopólio. Ela aumenta a propriedade, mas mata o proprietário" 
"Se a tua riqueza aumenta, também aumenta os que dela fazem uso"
"Se trabalhares para um patrão ingrato, trabalha com redobrado afinco e faça de Deus seu devedor"

Se o indivíduo que cometeu os crimes mais atrozes na terra, ao morrer fosse conduzido ao "inferno" para arder eternamente na pira de satanás, então Deus, o Altíssimo, o Criador, seria extremamente injusto, uma vez que  conduziu , após a morte ,  Madre Teresa de Calcutá - uma santa criatura do bem -  ao "paraíso celestial"  por todo o bem que fez durante sua estada neste mundo. 

Em outras palavras, o cruel criminoso, ignorante da Grande Lei, passaria a eternidade nas chamas acesas, sem uma oportunidade de se penitenciar, de se retratar e poder evoluir espiritualmente.
Ora, sendo Deus justo, onipotente e onipresente, estando dentro de cada um de nós, a possível explicação para tudo isto é o mistério da reencarnação, permitindo que aquele ser retome a vida do ponto necessário e sofra as punições impostas até que, regenerado, retorne num nível superior, e assim por diante…

Quando saiu da Beneficência aposentou-se ou foi para outra atividade?
Eu já estava aposentado pelo INSS desde 1996, mas continuava trabalhando na Varig. Depois que saí da Beneficência, no final de 2000, fiquei em disponibilidade durante dez anos. Nesse período cursei "Técnico em hotelaria", aprimorei os conhecimentos em informática, enviei mais de uma centena de currículos, tanto para empresas aéreas quanto hotéis. Não fui bem sucedido, mas o período em casa serviu para que eu amadurecesse, ajudasse minha mulher nas tarefas da casa e amadurecesse espiritualmente.

Em 2010 surgiu uma oportunidade de trabalhar com meu irmão, no ramo de descartáveis. Atualmente colaboro na empresa administrando a parte financeira.
O universo sempre conspira a nosso favor.

É leitor de Paulo Coelho?
Não, mas gosto de alguns temas publicados. Li publicações dele, aqui e acolá.

Relembrando, da Varig saiu em 1997, certo?
Não. Saí da Varig em novembro de 1996.

Saudades desse tempo?
Como diz o padre Marcelo, saudades sim, tristeza não. Foram vinte e seis anos bem vividos, numa empresa de aviação comercial com excelência em tudo o que fazia. Profissionais competentes em todos os setores. Gente que tinha prazer naquilo que fazia. Dizia um antigo chefe: "Na aviação não há lugar para amadores".
Homem severo, inteligente, perspicaz e as mãos sempre estendidas para auxiliar a quem dele necessitasse. Levou grandes segredos para o túmulo.

Confiou-me a gerência de aeroportos (cobrindo férias dos respectivos titulares). Bogotá, cidade do Panamá e, mesmo depois da saída dele como aposentado, cobri férias em Joanesburgo e Hong Kong. Magníficas experiências de vida e trabalho. Eu era um pinto no lixo. O Brasil perdeu a "Embaixada Brasileira Aérea" de referência no exterior, nos portos por ela servidos.
Mas nada é para sempre, as coisas mudam e o mundo se renova. Isto também é explicado na "Lei das compensações". O universo gira sempre no sentido favorável. A lei é a evolução.

Era assim mesmo, todo esse ‘paraíso’?

Adão e Eva (detalhe), Michelangelo Buonarrotti,
 teto da Capela Sistina, Vaticano
Obviamente que não. Como qualquer megaempresa com um universo de mais de 20.000 empregados – com crescente redução dos quadros no decorrer das políticas governamentais, em especial durante a era Sarney no final dos anos 80, e início do governo Collor, com a desregulamentação; distorção da cultura preconizada por Rubem Berta, além de politicagem interna; coisas inerentes a qualquer instituição de grande porte. O diferencial é que a Varig valorizava os empregados, a mão-de-obra qualificada, quer fossem de terra ou do ar. 

A globalização e a era digital começaram a provocar mudanças. Uma característica interna, sem dúvida, dificultava muitas vezes atingir objetivos mais amplos e arrojados: a desunião da classe. Mas o modelo dos contracheques era o mesmo para todos e emanados da mesma fonte pagadora.

Certa vez, em um bate-papo com um cirurgião, falávamos das diferentes profissões e especialidades. Disse eu: “Já pensou, doutor, nós dois no centro cirúrgico e eu operando o seu paciente?" 
Ele retrucou: "Seria um desastre!"
Ponderei: "Doutor, imagine agora o senhor no comando do cockpit de um DC-10, preparando-se para pousar em Nova Iorque..."
Ele disse logo: "Nem quero pensar".
Eis o segredo: Todos nós somos ignorantes, só que em assuntos diferentes. 

Você disse, em resposta anterior, que a empresa começou a dar sinais de enfraquecimento econômico em 1996…
Correto. A crescente inflação no governo Sarney - 1988/89 - e a entrada do Collor, promovendo a desregulamentação, confisco da poupança, o mundo se globalizando e o avanço da tecnologia da informação, aí parece ter sido o estopim. Mas uma empresa do porte da Varig não demonstra, de imediato, um "stall", uma queda brusca rumo ao abismo. A coisa foi se deteriorando.

Na verdade, minha percepção começou a aguçar em 91, 92, com demissões pontuais, reduções de custos a todo vapor, fechamento de bases no exterior, entre outras ações administrativas. A Varig ia bem financeiramente, mas "empobrecendo" economicamente. Disse um chefe de importante centro de controle da empresa:
"Sabe por que ninguém se insurge? Aqui está a resposta: os contracheques (pagamento) sempre estiveram em dia".
Quando saí em 1996 demorou, mas a ficha caiu.

Se aposentou pelo Aerus?
Sim, em 2001. Eu já estava aposentado pelo INSS desde março de 1996, mas continuei trabalhando até o dia 31 de outubro desse ano. Meu último dia de Varig foi marcante. Não pela data do "Halloween", mas naquele dia eu estava de folga; liguei a TV e transmitiam a queda do Fokker 100, em Congonhas, sobre prédios, matando 99 passageiros (corpos perfilados na calçada). 

Foto: Moacyr Lopes Junior/Folha Imagem
Na segunda-feira seguinte compareci para trabalhar e recebi a carta de desligamento.
Qualquer um fica "sem chão". Hoje dou graças a Deus por ter saído na hora certa, recebendo todos os meus haveres.
Nossa visão é limitada; vemos até à curva da esquina. Deus está em um helicóptero e consegue ver todo o panorama lá de cima. Só que estamos sem o rádio de comunicação, o que nos impede de ver o "futuro"...

Saiu da Varig em outubro de 1996, se aposentou pelo Aerus em 2001… isso quer dizer que durante esses cinco anos você continuou contribuindo com duas partes para o Aerus…
Exatamente. Foram duros tempos, tive que recorrer a empréstimo. Além da redução salarial, eu tinha que dispor daquele montante para cobrir o Aerus até à data limite em que eu tivesse condições de começar a receber a suplementação. Quando me concederam o benefício tudo melhorou. Eu não pagava mais nada e ainda recebia. Faz parte da vida.

Até 12 de abril de 2006…
Data do início da intervenção no Aerus. Foi quando começou o calvário dos aposentados assistidos, que perdura até os dias de hoje, oito anos!
Em 1995 tiveram a ideia de desmembrar o fundo em dois planos, I e II, apresentando o argumento de um grande atrativo para quem aderisse ao plano II: quem contribuísse com mais receberia mais. Além disso, na ocasião de o sócio se aposentar, poderia também sacar 25 % do montante depositado.
Demorei um mês para me decidir, e acabei migrando para o plano II. 

Por outro lado, a intervenção teve um ponto positivo a favor dos assistidos. Mesmo pouco ou quase nada continua-se a receber. Se a medida não fosse tomada naquela ocasião, havia a possibilidade da retirada dos ativos acumulados mediante centenas de ações na justiça. Correto do ponto-de-vista legal, mas pesou o detalhe da fragilidade dos idosos, em função da idade e os problemas inerentes ao avanço dos anos. Pelo que se sabe, boa parte dos mais jovens foi absorvida por congêneres, inclusive no exterior, e pelo mercado de trabalho em geral. No meio de muitos espinhos, surgem belas e perfumadas rosas.

Por outro lado, a intervenção teve um ponto positivo a favor dos assistidos”, teve? Qual?
Conforme disse, havia a possibilidade de o dinheiro do fundo de pensão ser todo sacado pelos demitidos, por aqueles que saíram e tinham o direito de reaver o que haviam depositado, isso dentro dos procedimentos legais. Nada mais lógico e justo. A intervenção fez com que tais valores fossem bloqueados privilegiando, por assim dizer, os aposentados idosos. A grande maioria deles não reunia a vitalidade necessária para competir no mercado. Sentiram-se protegidos.

Mas a intervenção ocorreu antes do fechamento da empresa, da demissão coletiva… 
Não foi bem assim. É preciso observar mais a fundo, talvez, o conjunto do pessoal que trabalhava em terra (aeroviários, pessoal de escritório, marketing, vendas…) em relação aos aeronautas. Em 1993 já havia demissões nos aeroportos de maior contingente. Demitiam dez em um dia; passados meses, uns vinte ou trinta. Não ocorria demissões em massa. O marco fatídico – abril de 2006 – deu margem a demissões em maior número, mas sempre pausadamente. Seria natural que os que saíssem corressem para retirar o que haviam poupado no Aerus. Tínhamos uns 10.500 assistidos recebendo a suplementação salarial. Havia rumores de que tudo acabaria, momento confuso e de incertezas. Se uns 500 ou mais dos demitidos "raspassem" seus haveres do fundo, significaria menos dinheiro para suprir os assistidos. A Aprus, membros das associações da Varig e o próprio interventor – o primeiro nomeado, informaram em diversas reuniões que a intervenção era a bem dos jubilados. O dinheiro estava bloqueado e disponível apenas para a complementação destes últimos. Foram quatro anos ocorrendo mais demissões até 2010, quando, por fim, decretaram a falência.

Cinelândia, Rio de Janeiro, abril 2011, foto: José Carlos Pereira de Carvalho
Qual a sua opinião sobre os recentes resultados dos processos da Defasagem Tarifária e Terceira Fonte?
A justiça no Brasil é por demais lenta. Há leis modernas, excelentes, mas que em muitos casos deixam de ser cumpridas. O placar de 5 a 2 no plenário do STF sobre o julgamento do Recurso Extraordinário (Defasagem Tarifária) foi mais do que justo e normal. A posição do ministro Gilmar Mendes era de se esperar, mas a do presidente da Corte foi decepcionante. O irrefutável saber jurídico de ambos foi incompatível com certos argumentos/comentários utilizados para convencer o júri. Esses e outros fatos apresentados pela grande imprensa fazem com que a credibilidade no judiciário fique a desejar. É muito triste, mas é preciso reverter.

A Terceira Fonte (julgado em 17 de março) caberá recurso, sem dúvida, mas já havia sido negada pelo Dr. Jamil Rosa (o que foi favorável à Tutela Antecipada). Ao meu ver, esse é que deveria ser julgado favorável ao Aerus, por ser um dos pilares de sustentação do fundo. Constam relatos de que a direção da congênere paulista decidiu deixar de coletar os 3% da venda de passagens aéreas. O então DAC havia concordado e a Secretaria de Previdência Complementar, na época, não se importou. Outras irregularidades administrativas envolvendo contratos ocorreram, segundo levantamento feito, na ocasião, pelo Dr. Castagna Maia.

Como você vislumbra o futuro para os ex-trabalhadores da Varig (ativos e aposentados) que, já faz oito anos, ainda não receberam os seus direitos trabalhistas nem as poupanças no instituto Aerus, uns, e viram os seus benefícios mensais reduzidos a 8% do valor a que fazem jus, outros?
A União foi derrotada por 5 a 2 no plenário do STF com relação ao Recurso Extraordinário. Terão que disponibilizar o montante, cedo ou tarde, a favor do grupo (ativos e assistidos). Ademais, há uma discussão em torno dos valores, bem como em quanto tempo isso será pago (anos/prestações). Coisas da área jurídica.

Os responsáveis do governo farão de tudo para retardar ao máximo, porém, com o intuito de sobrestar. A ação foi ganha . 
Lamentavelmente estamos em um país maravilhoso e de muitos contrastes, onde a seriedade de muitos encontra-se perdida ou no fundo do poço, principalmente na esfera política. Acredito que os pagamentos, ao serem iniciados, deverão unificar a questão dos planos. Essa "trapalhada" iniciou-se lá em 1995. O Aerus sempre foi um só. Inconscientemente, o episódio provocou uma indignação entre os participantes, porque uns recebiam 50% do que tinham direito e, os do Plano I, somente 8%. É surreal tamanha injustiça. Não obstante, é preciso crer para ver. O potencial  de fé em cada um de nós proporcionará o desfecho feliz. É claro que alguns talvez não vivam para compartilhar, mas faz parte do processo da vida terrena.

Londres, Abbey Road Studios (fachada lateral), janeiro 2012, arquivo pessoal

Liverpool Institute, janeiro de 2012, arquivo pessoal

Conversas anteriores:

3 comentários:

  1. Odoaldo Vasconcelos Passos23 de março de 2014 às 20:28

    Gostei da entrevista. O entrevistado muito seguro, demonstrando ser uma pessoa bem vivida e com os pés no chão. Gostei também do entendimento dele sobre religião. O que me deixa profundamente triste é o tratamento que os governos deram a VARIG, foi criminoso. Que bela empresa aérea. Durante muitos anos eu viajei pela VARIG e para mim, era um orgulho ver o Brasil com uma empresa daquele porte. Infelizmente, com interesses escusos, os governantes no intuito de beneficiar outras empresas que estavam entrando no ramo, não tiveram nenhum respeito pela nossa querida VARIG e a levaram a falência. Lamentável! Parabéns a ambos: entrevistador e entrevistado.

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  2. Parabéns pela entrevista. Um excelente trabalhador. Porém, não sei a sua idade. Mas a
    Embaixada Brasileira Aérea" de referência no exterior, nos portos por ela servidos, foi a PANAIR DO BRASIL; Fechada da noite para o dia, por um decreto do Presidente Castelo Branco.
    Abraços Janda PAB

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  3. Silva, você sempre foi uma pessoa muito especial. Lembro que às vezes, após pesadas
    jornadas de trabalho, você , com sua linda voz ainda nos brindava cantando músicas dos
    Beatles. Realmente , aquele trabalho, os amigos que la fizemos, as experiências vividas,
    tudo valeu à pena!
    Ceres Leda Ribeiro

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