Helena Matos
Venho encarecidamente pedir a Vossas
Excelências que por uns breves dias troquem de países.
Mais propriamente proponho que o
senhor Bolsonaro se torne presidente da Bélgica e o rei dos Belgas
imperador do Brasil. Pessoalmente os dois ficavam a ganhar: o rei dos belgas
porque passava a imperador de um país com dimensão mais que q.b. e o senhor
Bolsonaro porque alargava as vistas e ganhava patine.
Quanto a nós, pessoas que procuramos nos
informar através dos jornais, revistas, rádios, televisões…, também ganharíamos
notícias sobre o Covid-19 na Bélgica.
Não duvido que se o senhor Bolsonaro fosse presidente da Bélgica alguém já teria reparado que naquele país se atingiu o número de 445 mortos por milhão de habitantes e, obviamente, seria
considerado um genocida.
Já agora, se o senhor Bolsonaro tivesse
a gentileza de prolongar a sua permanência na Europa por mais uma semana, podia ocupar o trono de Espanha (entretanto os reis de Espanha até tiravam férias que bem precisam, que as coisas não estão fáceis na Zarzuela) e aí teria outro genocídio para responder: 423 mortos por milhão de habitantes. (Só o que aconteceu e está
a acontecer nos lares de Espanha devia dar-lhe para meia dúzia de denúncias.
Por crimes contra a humanidade, obviamente.)
Posto isto o senhor Bolsonaro podia e
devia regressar ao seu país natal donde aliás nunca mais sairia dado o número
de processos por genocídio que o esperavam. O rei dos belgas regressava à
sua Bélgica e os reis de Espanha à sua Zarzuela. E nós quem sabe finalmente discutiríamos
como foi possível termos deixado o populista, demagogo, irresponsável,
alucinado, ignorante e genocida do Bolsonaro conduzir a Espanha e a Bélgica a
tal catástrofe.
Obrigada.
Título e Texto: Helena Matos, Blasfémias,
17-4-2020
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