Dados provenientes da Prevent Senior, rede
de saúde que teve um dos hospitais com maior taxa de mortalidade por
coronavírus em São Paulo, mostram mais uma vez efetividade do medicamento
Roberta Ramos
Assim que os primeiros casos
de coronavírus desembarcaram no Brasil, hospitais da Prevent Senior em São
Paulo passaram a ser alvo de desconfiança. Isso porque, por se tratar de um
plano de saúde voltado especificamente para idosos, muitos pacientes que lá
chegaram com covid-19 acabaram não resistindo e 59% das mortes na capital
paulista naqueles dias ocorreram em unidades da rede.
Depois desse registro e de ter
dois médicos infectados, a Prevent optou por escolher um caminho que considerou
seguro: passou a oferecer terapia precoce com hidroxicloroquina associada ao
antibiótico azitromicina logo que os pacientes davam entrada em suas unidades
de saúde. O tratamento foi oferecido a 636 pacientes, dos quais 412 (64,7%)
aceitaram receber o remédio contra 224 (35,3%) que não quiseram.
Os resultados mostram a
efetividade da terapia: dos pacientes que se dispuseram a ser tratados com o
combo, apenas 1,9% deles tiveram de ser
internados, em comparação com 5,4% dos que não foram medicados. Em um momento
em que as autoridades brasileiras obrigam a população a ficar confinada sob
ameaça de falta de leitos nos hospitais, fica cada vez mais clara a necessidade
da utilização de medicamentos como esses para evitar internações e pioras
desnecessárias.
Título e Texto: Roberta
Ramos, Revista Oeste, 18-4-2020
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