sábado, 24 de abril de 2010

Contos moucos dos loucos (V)

Nova Iorque
Do Hotel Paramount até à BB eram uns tantos quarteirões.
Chovia e ventava muito. Aquele vento gelado e cortante, bem nova-iorquino. Ele, mal agasalhado, empunhando um guarda-chuva que acabara de comprar de um camelô, enfrentava a chuva e o frio... Uma mão no guarda-chuva, outra no bolso do blusão. Nesse bolso estava a lista do que comprar na Berta Brazil.
Cruzou com os colegas Fragoso e Ivan Pereira. Saudaram-se apressadamente. Fragoso e Ivan Pereira não gostavam dele e não escondiam.
Entrou na Rulane para comprar um remédio que a tia que morava em São Luiz lhe pedira. Não sabia exatamente para que servia esse remédio. Ao sair da Rulane deparou-se com Serguei que passava na calçada em frente com a Margot e a Lisboa.
Foi a Lisboa que o avistou primeiro e chamou:
- Weisheimer!


Era o ano de 1350.
Tinha sido um dia cansativo.
Perto de onde estava ele podia avistá-la.
Ela se inclinava.
Ele acordou sobressaltado.
Ela continua lá, em Pisa.


Esquecimento...

Parecia-lhe jovem. No máximo, uns 25 anos. Olhos verdes. Morena. Morenaça!

Mas... que coisa! Estava sem os óculos...


Por fora e por dentro

Não era uma vaca de verdade. Mas pareceu-lhe. Ao se aproximar verificou que era feita de madeira, por fora. Por dentro, estava explicado no cartazete, era feita de recortes de pano e de jornal.

A pintura externa era bonita, sim. Mas por dentro, só recortes.

Ele seguiu em frente.


Rodada

- Trinca! - exclamou Nagib.

- Passo - sussurrou Doris.

Sueli olhou para Doris e Nagib que mantinha o rictus.

- Four! - Kobata alegrou-se.

- Seqüência! - exultou Galleti.

Jogadores e "perus" sorriram. Menos pela seqüência de Galleti. Mais pelas trinca e four de Nagib e Kobata.

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