No jornal “Público”, domingo, 28 de março:
Retrato dos sindicatos que mais dores de cabeça dão às empresas
Por Raquel Almeida Correia
Paralisam as empresas, causam danos financeiros e enfurecem a população. É precisamente por isso que fazem parte das forças mais poderosas do país.
Percorre-se a história da TAP e perde-se a conta ao número de vezes que os pilotos, que ainda este mês ameaçaram a transportadora aérea com uma greve de seis dias, fizeram abanar uma das mais poderosas empresas do país. Numa dessas ocasiões, em 1997, a empresa colocou um anúncio nos jornais para ganhar apoio da opinião pública. “Os contribuintes portugueses e a TAP perderam hoje mais de meio milhão de contos porque os seus pilotos não querem voar”, dizia.
Sindicatos como o que representa os pilotos da TAP são capazes de paralisar as empresas, causando-lhes avultados prejuízos. E, no final dos confrontos com o patronato, ainda conseguem ver satisfeitas as suas reivindicações. Trabalham sob o olhar crítico da população, indirectamente prejudicada pelos seus combates, mas não acusam cansaço. Ao que parece, a luta continua.
São pilotos, mas também são trabalhadores das caixas de hipermercado e maquinistas. Por detrás deles, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF). Três das forças sindicais mais interventivas do país.
(…)
Paralisam as empresas, causam danos financeiros e enfurecem a população. É precisamente por isso que fazem parte das forças mais poderosas do país.
Percorre-se a história da TAP e perde-se a conta ao número de vezes que os pilotos, que ainda este mês ameaçaram a transportadora aérea com uma greve de seis dias, fizeram abanar uma das mais poderosas empresas do país. Numa dessas ocasiões, em 1997, a empresa colocou um anúncio nos jornais para ganhar apoio da opinião pública. “Os contribuintes portugueses e a TAP perderam hoje mais de meio milhão de contos porque os seus pilotos não querem voar”, dizia.
Sindicatos como o que representa os pilotos da TAP são capazes de paralisar as empresas, causando-lhes avultados prejuízos. E, no final dos confrontos com o patronato, ainda conseguem ver satisfeitas as suas reivindicações. Trabalham sob o olhar crítico da população, indirectamente prejudicada pelos seus combates, mas não acusam cansaço. Ao que parece, a luta continua.
São pilotos, mas também são trabalhadores das caixas de hipermercado e maquinistas. Por detrás deles, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF). Três das forças sindicais mais interventivas do país.
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Estou residindo num país onde ainda se fazem greves…
ResponderExcluirpor jimpereira Terça-feira, 30 Março 2010 at 17:10