Jim, saudações!
Dando uma arrumada em meus
arquivos eu encontrei uma carta que enviei para o senador Almeida Lima, de
Sergipe, que gostaria que você divulgasse em seu blog pois apesar da data da carta o
assunto ainda é atual, principalmente depois da volta desse mafioso Renan
Calheiros à presidência da Casa do Espanto.
Eu não sei onde o povo
brasileiro escondeu aquela qualidade moral que se chama vergonha na cara, pois o
retorno desse canalha à presidência de um dos poderes da república é motivo
mais que suficiente para provocar um alarido capaz de abalar os alicerces do
congresso nacional.
Pede à censura aí para deixar
passar mais essa, ok?
Um forte abraço,
Otacílio Guimarães, 06-02-2013
Sem nenhum respeito por sua
figura bisonha, tosca, desprezível, sabe, aquele tipo que nenhum homem de bem
permite aproximação, quanto mais, intimidade, tenho umas coisas para lhe dizer.
Não só a você como aos demais canalhas que hoje acabaram de por uma pá de cal
no que restava de dignidade na cara de uma nação que certos homens de bem um
dia quiseram transformar num país decente e que você e seus comparsas estão
querendo transformar num prostíbulo.
Eu sou um brasileiro que
pessoas como você e seu chefe, o Exú de Nove Dedos, tão canalha quanto você e o
seu presidente senatorial, obrigaram a viver num exílio voluntário do outro
lado do planeta. Eu não iria jamais permitir que indivíduos como você e essa canalha
que hoje domina consciências e mentes de um amontoado amorfo de miseráveis me
transformasse no escravo em que vocês transformaram os brasileiros que ainda
vivem aí.
Não, Almeida Lima, eu sou um nordestino de outra estirpe que não é a sua. A sua estirpe é a mesma do Renan Calheiros, ou seja, a estirpe dos ladrões. O chefe de vocês, o Exú de Nove Dedos, também. Não honram o nordeste em que nasceram e os homens de bem que lá vivem, muito pelo contrário, os envergonham. Querem transformá-los em eternos mendigos. Não vão conseguir, pois a farsa, assim como a mentira, tem pernas curtas. E vocês não passam de farsantes mentirosos.
Não, Almeida Lima, eu sou um nordestino de outra estirpe que não é a sua. A sua estirpe é a mesma do Renan Calheiros, ou seja, a estirpe dos ladrões. O chefe de vocês, o Exú de Nove Dedos, também. Não honram o nordeste em que nasceram e os homens de bem que lá vivem, muito pelo contrário, os envergonham. Querem transformá-los em eternos mendigos. Não vão conseguir, pois a farsa, assim como a mentira, tem pernas curtas. E vocês não passam de farsantes mentirosos.
Pare para pensar numa coisa.
Quando, num país, um cidadão exilado voluntariamente se dirige a um senador da
república nestes termos e usando termos desqualificativos para se referir ao
presidente da república, nada mais há a respeitar. República de velhacos não
merece respeito.
Só que você precisa saber de
uma coisa, Almeida Lima: um país não se faz com canalhas como você, Renan Calheiros
e muito menos com Exús de Nove Dedos. Com este tipo de gente só se constrói um
prostíbulo. E é isto que vocês estão construindo. Quando terminarem, façam bom
proveito. Se terminarem, porque se você não sabe, fique sabendo: tudo tem um
limite. E o limite dos canalhas bate à porta deles quando menos eles esperam. A
história está ai para mostrar. Aconselho-o a estudar a história dos povos.
Assim você vai entender que a covardia dos povos também tem um limite, e quando
este limite acaba, os canalhas como você que se cuidem.
É só esperar para ver.
Otacílio M. Guimarães, 14-09-2007
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