Aproveitar a morte de Mandela
para fins políticos internos e agendas pessoais, nomeadamente atacar Cavaco Silva, diz quanto baste sobre Daniel Oliveira. De resto, um
qualquer manual de introdução às Relações Internacionais e à Política Externa
Portuguesa bastaria para Daniel Oliveira, e muitos outros, entenderem que em
1987 a diplomacia portuguesa não tinha alternativa a agir como agiu, mesmo que
a sua vontade até fosse outra, da mesma maneira que Cavaco Silva é obrigado a
enviar as suas condolências pelo falecimento de Mandela. Mas não é Cavaco que
importa. Obrigatoriamente, o Presidente da República, Chefe de Estado de
Portugal, tem de o fazer, independentemente de quem ocupe o cargo. Isto é tão
simples que não consigo deixar de me questionar se Daniel Oliveira é um caso
crítico de ignorância atrevida ou, apenas e só, de má-fé?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-