Apesar do marketing ufanista
para convencer eleitores incautos, o governo Rousseff tem sido um retumbante
fracasso. Na economia a herança maldita de Lula da Silva aparece claramente na
fragilidade que o Federal Reserve
(Fed, o banco central dos Estados Unidos) detectou, apontando o Brasil como a
segunda economia emergente mais vulnerável.
Bem antes, porém, a economia
já cambaleava, e tal situação não se deveu apenas à crise mundial, mas à
incompetência do governo petista, sobretudo, às mágicas ineficientes do Mr. M
ou Senhor Mantega, referendadas pela governanta. E para resumir a fragilidade
econômica do gigante Brasil vale a pena citar O Estado de S. Paulo (13/02/2014):

“O crescimento econômico é
baixo e o nível de atividade da indústria preocupante; os investimentos não
fluem; a inflação está bem acima da meta há mais de três anos; a dívida bruta
está alta demais; o rombo externo (déficit em conta corrente) está crescendo;
as regras do jogo são frouxas e sujeitas a interferências; a reação do governo
não é criar soluções definitivas.”
Diante deste quadro cresce o
pessimismo dos empresários, as queixas e cobranças ligadas ao agronegócio, o
afastamento dos investidores externos. Todos imaginam que em breve o Brasil
será rebaixado pelas agências de classificação de risco o que vai piorar ainda
mais a situação.
Acrescente-se o colapso do
setor elétrico que ocasiona sérios transtornos e atinge a produção no campo, o
que redundará no aumento dos preços de grãos, verduras, café, laranja. O povo
vai pagar mais caro pelos alimentos e também na conta da energia que tem
faltado, e que Rousseff havia prometido baixar. Contudo, nem o calor excessivo,
raios, ou São Pedro castigariam assim o povo caso a ex-ministra de Minas e
Energia, Dilma Rousseff, tivesse iniciado as obras necessárias no setor e
mantivesse a continuidade ou as finalizasse no seu governo.
Outros fatos desmoralizam o
governo petista como a ajuda dada ao companheiro e déspota, Fidel Castro. Não
me refiro só ao Porto Mariel, mas à importação de médicos cubanos reeditando o
sistema de escravidão em pleno século 21. Como ocorreu na Venezuela, os médicos
começam a se evadir turvando a vitrine política de Rousseff e do ex-ministro da
Saúde, Padilha, denominados na gíria de postes do Lula.
Não me deterei aqui em outros
aspectos como promessas não cumpridas, péssima situação da Saúde e da Educação,
falta de infraestrutura e muito mais. Prefiro me reportar à violência reinante
que culminou com o assassinato do cinegrafista Santiago Andrade. Fosse um
policial a vítima nada aconteceria, nem uma lágrima cairia dos olhos da
ministra Maria do Rosário. Porém, o ato facinoroso atingiu uma classe forte e
unida, a dos jornalistas e rapidamente os culpados foram presos.
O advogado dos black
blocs, Jonas Tadeu Nunes, disse que “o garoto”, coisa que Caio Silva
não é, não passa de um pobrezinho aliciado para promover baderna e o que mais
se precisar por R$ 150,00, sendo que os aliciadores seriam partidos,
vereadores, deputados, senadores, autoridades.
O advogado não declinou nomes,
o que coube ao Caio. Dubiamente ele disse acreditar que partidos que levam
bandeiras nos atos de incitamento as badernas são os mesmo que pagam aos
vândalos, mas foi incisivo ao declinar o nome dos partidos, linhas auxiliares
do PT: PSOL, PSTU, Frente Independente Popular (FIP), além de Elisa Quadros,
codinome Sininho, a que apelou para o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL)
para que seu assessor e advogado libertasse Fábio Raposo, comparsa de Caio no
assassinato do cinegrafista.
Então, a pergunta que não quer
calar é: a quem interessa acobertar os aliciadores? Por que o governo,
responsável pela segurança da nação e que deve estar minimamente informado
sobre o que se passa, ainda não coibiu os chefões da baderna, da destruição, do
assassinato?
Quanto aos sem-terra, que nas
invasões a propriedades produtivas costumam matar animais, impedir funcionários
de ir e vir, destruir máquinas e sedes, são uma espécie de red blocs,
tentáculos do PT no campo.
No passado dia 12, incitados
por petistas, um exército vermelho tentou invadir o STJ, gritou palavras de
ordem em frente da embaixada norte-americana e derrubou as grades do Palácio do
Planalto diante de policiais que, mesmo com 30 dos seus feridos, cumpriram sua
responsabilidade de proteção.
Então, me lembrei de Eldorado
dos Carajás. Em 17 de abril de 1997, um pequeno grupo de policiais viu mais de
mil sem-terra correndo em sua direção com pedras, paus e facões. Os policiais
atiraram em legítima defesa e mataram 19 dos sem-terra. Dia 12, ao investir
contra pequeno grupo de policiais postados diante de milhares de participantes,
parece que os líderes petistas ansiavam por uma vítima dos chamados movimentos
sociais, já que outra vítima dera errado.
A quem interessa tudo isso num
ambiente de degradação econômica e social? Será que se pensa em estado de
sítio, para lembrar outros tempos? É outra pergunta que não quer calar.
Título e Texto: Maria Lucia Victor Barbosa, Socióloga,
14-02-2014
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