Em 1938, a AS (SturmAbteilung – tropa
de assalto), sob as ordens da SS (SchutzStaffeln – tropa de proteção), perpetrou os ultrajes da Kristallnacht, a “Noite dos Cristais Quebrados”...
Beatriz W. De Rittigstein
Por causa da experiência de
muitos países com a épica luta pela democracia, é oportuno conhecer como o
totalitarismo socialista faz uso de forças armadas paralelas ao Estado, como
ferramenta para se manter no poder.
Dentre as mais conhecidas,
destacam-se as milícias paraestatais das SA, as chamadas "camisas
pardas", pela cor de seu uniforme, que foram um fator chave para a
ascensão de Adolf Hitler ao poder na Alemanha, por seu radicalismo e violência.
Elas começaram dando segurança às reuniões do NSDAP (National Sozialistische Deutsche Arbeiter Partei),
literalmente, o Partido dos Trabalhadores do Nacional Socialismo Alemão.
En 1921, os nazistas
realizaram uma reunião pública numa cervejaria de Munique; as palavras de
Hitler desencadearam uma luta na qual a "ordem de serviço" estupeficou
os seus opositores; a partir daquele evento, as SA passaram logo a cometer
múltiplos ataques contra adversários, muitas vezes desarmados. Foram
desarticuladas em 1934 porque, de tão hipertrofiadas e seguindo a independência
de seu mentor, Hernst Röhm, começavam a escapar do controle do Führer e do
próprio partido, alem das rivalidades internas.
Muito embora tenham continuado
a existir após a Noite das Facas Longas – o grande primeiro ensaio do Holocausto, com a finalidade
de matar Rohm, onde todos os chefes nazistas aproveitaram para eliminar suas
listas de desafetos –, a partir de então, o terror na Alemanha nazista passou
às mãos da famigerada e sanguinária SS.
Foi quando, em 1938, as SA,
então sob as ordens das SS, perpetraram os ultrajes da Kristallnacht, ou a
“Noite dos Cristais Quebrados”, o segundo ensaio geral para a eliminação de
judeus, em referência aos vidros estilhaçados de casas e lojas que ficaram
espalhados pelas ruas das principais cidades da Alemanha.
Na Itália, o ditador
socialista fascista, Benito Mussolini, aliado de Hitler no Terceiro Reich,
tratou de fazer o mesmo e organizou um corpo de milicianos paramilitares
conhecidos como os chamados "camisas negras", instrumento armado de
repressão a serviço do socialismo fascista.
Como os extremos se juntam,
não devemos esquecer o longo braço armado de Josef Stalin que chegou a agir até
no México, onde alcançou e assassinou Trotsky.
Da mesma forma o regime
socialista islamofascista dos aiatolás no Irã usa al Basij, subordinado à
Guarda Revolucionária Islâmica, cuja crueldade foi constatada quando
Ahmadinejad se lançou para um segundo mandato presidencial graças a um duvidoso
triunfo eleitoral, em 2009.
A principal característica da
democracia é a independência dos poderes e as instituições que os representam e
os exercem, com a obrigação intrínseca e autêntica de agirem em plena
liberdade, segundo a Constituição que a nação democrática e conforme seus
legítimos mandatos.
No Brasil, os chamados
“movimentos sociais”, entre eles o MST, e outros, são ensaios do PT (Partido
dos Trabalhadores) para formar milícias armadas, prontas para agir quando o
partido, eventualmente, for destituído, democraticamente ou por ação das Forças
Armadas, do poder.
O mundo só vai conhecer o
verdadeiro progresso e a verdadeira paz quando os países se livrarem
definitivamente dessa sociopatia terrível chamada socialismo, qualquer que seja
a nuance ideológica com que, eventualmente, se apresente. E isso somente
acontecerá com a melhora substancial da cidadania.
Título e Texto: Beatriz W. De Rittigstein para o jornal
venezuelano ‘EL UNIVERSAL’.
Tradução livre de Francisco Vianna, 05-03-2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-