quarta-feira, 5 de março de 2014

Milícias fascistas

Em 1938, a AS (SturmAbteilung – tropa de assalto), sob as ordens da SS (SchutzStaffeln – tropa de proteção), perpetrou os ultrajes da Kristallnacht, a “Noite dos Cristais Quebrados”...

Beatriz W. De Rittigstein
Por causa da experiência de muitos países com a épica luta pela democracia, é oportuno conhecer como o totalitarismo socialista faz uso de forças armadas paralelas ao Estado, como ferramenta para se manter no poder.

Dentre as mais conhecidas, destacam-se as milícias paraestatais das SA, as chamadas "camisas pardas", pela cor de seu uniforme, que foram um fator chave para a ascensão de Adolf Hitler ao poder na Alemanha, por seu radicalismo e violência. Elas começaram dando segurança às reuniões do NSDAP (National Sozialistische Deutsche Arbeiter Partei), literalmente, o Partido dos Trabalhadores do Nacional Socialismo Alemão.

En 1921, os nazistas realizaram uma reunião pública numa cervejaria de Munique; as palavras de Hitler desencadearam uma luta na qual a "ordem de serviço" estupeficou os seus opositores; a partir daquele evento, as SA passaram logo a cometer múltiplos ataques contra adversários, muitas vezes desarmados. Foram desarticuladas em 1934 porque, de tão hipertrofiadas e seguindo a independência de seu mentor, Hernst Röhm, começavam a escapar do controle do Führer e do próprio partido, alem das rivalidades internas.

Muito embora tenham continuado a existir após a Noite das Facas Longas – o grande primeiro ensaio do Holocausto, com a finalidade de matar Rohm, onde todos os chefes nazistas aproveitaram para eliminar suas listas de desafetos –, a partir de então, o terror na Alemanha nazista passou às mãos da famigerada e sanguinária SS.

Foi quando, em 1938, as SA, então sob as ordens das SS, perpetraram os ultrajes da Kristallnacht, ou a “Noite dos Cristais Quebrados”, o segundo ensaio geral para a eliminação de judeus, em referência aos vidros estilhaçados de casas e lojas que ficaram espalhados pelas ruas das principais cidades da Alemanha.

Na Itália, o ditador socialista fascista, Benito Mussolini, aliado de Hitler no Terceiro Reich, tratou de fazer o mesmo e organizou um corpo de milicianos paramilitares conhecidos como os chamados "camisas negras", instrumento armado de repressão a serviço do socialismo fascista.

Como os extremos se juntam, não devemos esquecer o longo braço armado de Josef Stalin que chegou a agir até no México, onde alcançou e assassinou Trotsky.

Da mesma forma o regime socialista islamofascista dos aiatolás no Irã usa al Basij, subordinado à Guarda Revolucionária Islâmica, cuja crueldade foi constatada quando Ahmadinejad se lançou para um segundo mandato presidencial graças a um duvidoso triunfo eleitoral, em 2009.

A principal característica da democracia é a independência dos poderes e as instituições que os representam e os exercem, com a obrigação intrínseca e autêntica de agirem em plena liberdade, segundo a Constituição que a nação democrática e conforme seus legítimos mandatos.

No Brasil, os chamados “movimentos sociais”, entre eles o MST, e outros, são ensaios do PT (Partido dos Trabalhadores) para formar milícias armadas, prontas para agir quando o partido, eventualmente, for destituído, democraticamente ou por ação das Forças Armadas, do poder.

O mundo só vai conhecer o verdadeiro progresso e a verdadeira paz quando os países se livrarem definitivamente dessa sociopatia terrível chamada socialismo, qualquer que seja a nuance ideológica com que, eventualmente, se apresente. E isso somente acontecerá com a melhora substancial da cidadania.
Título e Texto: Beatriz W. De Rittigstein para o jornal venezuelano ‘EL UNIVERSAL’.
Tradução livre de Francisco Vianna, 05-03-2014

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