A (a) lógica do regime
comunista é o terror e a violência permanente em que a 'memória do terror'
mantinha permanente e eficaz ameaça de eliminação física. Assim funcionou a
'experiência comunista real' na China do 'Grande Timoneiro' Mao Tse
Tung (Mao Zedong), Coréia de Kim II Sung, Vietnã do 'gentil Tio Ho',
Camboja de Pol Pot e seus khmers vermelhos, Cuba de Fidel Castro (e do
apóstolo/discípulo Che Guevara), Etiópia de Mengistu, Angola de Neto,
Afeganistão de Najibullah, Laos, Rússia e Europa do Leste pelos 'missionários do
socialismo real' (Lênin, Stálin, Trotski...), onde as 'estruturas
jurídicas' foram suspensas (direitos fundamentais e humanos), movida
pelo permanente estado de exceção, para justificar a barbárie; não simples
barbárie atávica, mas a barbárie cruel, sanguinária, demoníaca e de forma
organizada, sistemática contra todos os valores espirituais, culturais,
racionais e morais. Além disso, Moscou, China e Havana financiaram a subversão
através dos partidos comunistas comandados por Moscou, no mundo todo, inclusive
no Brasil (onde só não foi implantado em razão da reação da sociedade e da
pronta resposta das Forças Armadas).
É o Estado e o partido, a
serviço de políticas e práticas criminosas, em nome de uma política de
hegemonia ideológica, do messianismo socialista, cuja doutrina, fundamento
lógico e necessário do sistema auto ‘justificou’ o massacre de dezenas de
milhões de inocentes sem que nenhum delito possa lhes ser atribuído, a menos
que se reconheça que era criminoso ser nobre, burguês, kulak (camponês
russo), ucraniano, ou mesmo trabalhador ou... homens e mulheres honestos,
‘devotados ao Partido, à Revolução, à causa leninista da edificação do
socialismo e do comunismo’.
Os crimes de Lênin
e Stálin foram aplaudidos pelos comunistas do mundo inteiro (nos anos 20
a 50 do século XX) (muitos ainda por cegueira ideológica não acreditaram no
‘relatório secreto’ de Nikita Kruschev, primeiro-secretário, lido no XX
Congresso do Partido Comunista da União Soviética, em 24 de fevereiro de 1956,
em que reconhece oficialmente os crimes do regime sob Stálin, de pessoas
inocentes – ou seja da tragédia do comunismo russo), assim como do
“Grande Timoneiro” (anos 50-70) - cujos ‘erros’ de Mao foram admitidos pelo
Partido Comunista chinês em 1979; os de Pol Pot somente quando de sua
condenação por genocídio; Fidel Castro, ainda no poder (nos estertores)
continua negando as atrocidades cometidas na Ilha de Cuba e sendo objeto de amor
patológico e adoração por esquerdistas brasileiros, alguns chegando até a
prantos histéricos em sua presença.
Confira como ainda opera o
“socialismo & morte” em pleno século XXI em expansão para a Venezuela e
ameaçando os demais satélites bolivarianos no artigo "'Colectivos' y 'Brigadas de Respuesta Rápida'" de Armando López, publicado no ABC
COLLOR, do Paraguai, edição de 04/03/2014.
Título e Texto (Grifos): Rivadávia Rosa, 05-03-2014
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