URNA = Um Recurso Não Auditado
“Falar que urnas eletrônicas
não são seguras, além de mito, é uma estratégia para angariar votos de
eleitores que desconhecem o funcionamento do sistema”. Quem afirma é o chefe de
cartório da 21ª Zona Eleitoral, Gilmar Duarte. Segundo ele, a urna eletrônica é
um instrumento extremamente seguro, que garante a idoneidade das eleições em trinta
países e em alguns estados dos Estados Unidos.
O sistema eletrônico de
votação foi adotado no Brasil nas eleições de 1998 e, desde então, nunca foi
registrado um tipo de fraude nas votações. Segundo Duarte, o processo de
votação eletrônica não é um simples sistema informatizado, é muito mais do que
isso.
Para adoradores do BBBB tal
declaração “garante a lisura do processo”. Ha ha ha...
Se debatermos com os técnicos
do TSE, eles vão exibir vídeos institucionais mostrando a “segurança” do
sistema.
Nem sistema da NASA é imune às
invasões.
Quando fazem “varredura” em
presídios brasileiros com data agendada, também não encontram uma arma letal
nas instalações que estejam sob suspeita. Só rindo.
Para não polemizar muito,
bastam respostas diretas às questões abaixo.
1 – Por que nem o Paraguai
utiliza este fabuloso processo à prova de “pirataria”?
2 – Em que deu o escândalo das
urnas de Alagoas em 2006?
3 – Por que não permitem o
teste de invasão do sistema por uma entidade civil de credibilidade?
4 – Por que NÃO implantam o
mecanismo de imprimir o voto para posterior conferência aleatória?
Este evento “democrático”
(apesar do voto ser obrigatório) pode figurar naquela série de tv (1980)
chamada “acredite se quiser”.
Título, Ilustração e Texto: Haroldo P. Barboza, 2-10-2018
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