Tiago Ramos
Samuel Moreira discutiu o assunto nesta
segunda-feira com governadores do PSDB, em São Paulo
O relator da reforma da
Previdência (PEC 6/19), deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) [foto], defendeu nesta
segunda-feira (3) a manutenção de estados e municípios na proposta.
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Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados |
“O déficit da
Previdência de estados e municípios é crescente. É de R$ 96 bilhões por ano, em
dez anos, é praticamente a mesma meta, de R$ 1 trilhão, que o governo federal
pretende economizar [com a reforma]", afirmou. "Não faz sentido nós
resolvermos o déficit do governo federal, equacionarmos a Previdência do
governo federal e deixarmos estados e municípios de lado”, acrescentou.
Samuel Moreira almoçou nesta
tarde com os governadores do PSDB, João Doria (SP), Eduardo Leite (RS) e
Reinaldo Azambuja (MS), em São Paulo. O deputado informou ainda que seu parecer
estará pronto na próxima quinta-feira (6) ou no máximo na próxima segunda (10).
Entre os pontos polêmicos a
serem negociados na proposta estão a capitalização, o BPC e as regras
da aposentadoria rural.
Aposentadoria rural
A comissão especial que analisa a reforma da Previdência promoveu audiência pública nesta segunda-feira (3) em Porto Alegre (RS). Um abaixo-assinado com cerca de 100 mil assinaturas de trabalhadores rurais foi entregue ao presidente do colegiado, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), pelo presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva.
A comissão especial que analisa a reforma da Previdência promoveu audiência pública nesta segunda-feira (3) em Porto Alegre (RS). Um abaixo-assinado com cerca de 100 mil assinaturas de trabalhadores rurais foi entregue ao presidente do colegiado, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), pelo presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva.
A aposentadoria rural, o
sistema de capitalização e a desconstitucionalização de aspectos da
Previdência, propostos pelo governo federal, foram os temas mais abordados
durante o debate.
“Temos a convicção de que a
reforma da Previdência é importante para a busca do equilíbrio fiscal, mas
temos a sinalização de alguns partidos de que alguns itens, como a mudanças nas
regras dos rurais, o BPC e a capitalização não têm chances de passar pelo
crivo dos parlamentares”, declarou Marcelo Ramos.
Título e Texto: Tiago Ramos; Edição: Geórgia Moraes, Agência Câmara Notícias, 3-6-2019, 20h28
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