domingo, 30 de junho de 2024

[As danações de Carina] Miscelâneas de idéias estapafúrdicas

Carina Bratt 

POR QUAL MOTIVO OS PELOS DE NOSSO CORPO FICAM ARREPIADOS QUANDO TOMAMOS UM ‘SUSTO INESPERADO‘?! 

QUANDO SOMOS surpreendidos por ‘aquele susto’ não esperado, imediatamente nosso corpo se vê inundado por uma adrenalina, ou melhor, por um homônimo que tem a função específica de preparar o organismo para o perigo. A substância, liberada por uma glândula chamada ‘supra-renal’ é despejada na corrente sanguínea e afeta vários órgãos. Na pele, provoca a contração dos músculos que ficam em volta dos pelos, arrepiando-os de modo meio que inconvenientes. 

Ao contrário das outras reações trazidas ou excitadas pela tal adrenalina, a ereção desses filamentos não têm função nenhuma para o homem, como bem disse o doutor Newton Sabino Canteras, graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo, com mestrado em Ciências (fisiologia humana) e, até hoje, professor da Universidade de São Paulo. Mesmo tema em relevo, para animais peludos, exceto os carecas. 

No entanto, o pelo em pé é deveras importante. ‘Arrepiados eles parecem maiores e mais assustadores’ –, lecionava César Ades –, um outro e importante especialista, psicólogo e pesquisador em comportamento animal, também por muitos anos adido da mesma Universidade. Infelizmente, o doutor Cesar Ades não está mais entre nós, em vista de seu falecimento ocorrido em 14 de março de 2012, aos 69 anos de idade.    

OUTROS ASSUNTOS 

PARA QUEM PRETENDE PARAR DE FUMAR 

Para o saudoso humorista Jorge Lafond (falecido em 2003), ‘a melhor maneira de parar de fumar é arranjar um emprego num lugar altamente inflamável. Ao acender um cigarro, deve o mesmo ser jogado, após algumas tragadas, no tanque de um carro que tenha acabado de abastecer num posto de gasolina. É tiro e queda!’ O capixaba Daniel Furlan, em contrário, sugere ‘fumar um cigarro apagado e, ao acendê-lo, usar um fósforo queimado, ou um isqueiro sem pedra.’ 

PEIXES COMPROVAM TEORIA DE DARWIN 

Um estudo feito com peixes na Suíça sustenta, de cabo a rabo, a teoria de que as preferências de animais são determinadas por fatores genéticos. O cientista Theo Bakker, da Universidade de Berna, observou gerações de um tipo de peixes cujas fêmeas buscam machos com peito muito vermelho (uma das principais características da espécie). Ele verificou também que as fêmeas que escolhem machos com peito intensamente vermelho sempre geram fêmeas que procuram machos do mesmo tipo. 

Trata-se de uma evidencia – observa ele – de que Darwin estava correto: ‘animais escolhem parceiros com formas que permitem à continuidade da espécie. Machos com peito pouco vermelho têm pouquíssima chance de passarem seus genes, já que as fêmeas estão geneticamente programadas para buscarem parceiros com peito muito vermelho. É isso que garante a sobrevivência dessa espécie.’ Maiores informações ler o artigo publicado por Timo Thünker, Ingolf Rick  e Joachim Frommen publicado em setembro de 2018 na ‘Evolutionary Ecology Research.’ 

Lado igual, Bakker, cujo trabalho foi divulgado pela publicação científica britânica ‘Nature’ não diz saber, contudo, porque as fêmeas têm quedas por machos com peito muito vermelho. É possível que seja uma escolha guiada simplesmente pela estética.’  

CURIOSIDADES FORAS DE FOCO, MAS VERDADEIRAS 

Os espanhóis de antigamente costumavam limpar os dentes com urina de girafas de pescoços curtos. 

São necessárias cinco toneladas de rocha para produzir um pedaço de ouro do tamanho de um botão de calça. 

Até fins do século passado, na Sibéria, blocos compactos de chá eram usados como moeda corrente. 

Calculam os estudiosos e pesquisadores que o número de pessoas vitimadas pela Peste Negra no século XIII foi equivalente à atual população da Turquia, na época, mais de 42 milhões. 

Os monarcas de antigamente, notadamente na Inglaterra não podiam entrar na Câmara dos Comuns. O último a fazê-lo foi Charles I, no século XVII. Dizem os entendidos em literatura inglesa, que o acusado (na época visto, como um tremendo tirano, nos moldes dos nossos ‘cachaceiros’), morreu decapitado, ou seja, além da falta de consciência, perdeu várias canetas e pior, as duas cabeças. 

Encerrando as minhas ‘Danações’ de hoje, das várias espécies de tubarões existentes nos mares, menos de dez por cento possuem os dentes e mandíbulas capazes de devorarem um homem, e um número ainda menor, se mostra interessado em atacar qualquer coisa que não seja um varão, ainda que completamente despido. A preferência desse grupo se acentua por mulheres jovens e bonitas e que preferencialmente estejam peladas e o mais importante: tenham os cabelos longos, bem tratados e sedosos. 

Título e Texto: Carina Bratt, de Vila Velha, no Espírito Santo, 30-6-2024 

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