sexta-feira, 15 de agosto de 2025

“as velhas virtudes são agora pecados, e os vícios as novas virtudes.”

João Maurício Brás

(…)

O desprezo pelos códigos morais e uma ordem transcendente impede, doravante, que se funde uma ordem social coerente com a natureza humana, estável e fundada em verdades estabelecidas, a partir da qual de podiam descobrir certezas, exercer o sentido crítico, mas também encontrar verdadeiros consensos e contraditórios fundamentados, ligando passado, presente e futuro, herança e inovação.

O velho mundo, as suas normas, saberes, crenças e descobertas são agora descontruídos e demonizados, as velhas virtudes são agora pecados, e os vícios as novas virtudes.

A felicidade se baseia agora na satisfação pessoal, é proporcional à realização do desejo individual e já não radica em juízos e fatos morais objetivos ou num saber de milhares de anos que era transmitido.

Ora, no plano da vida em comum é insustentável a coexistência duradoura e pacífica sem uma ideia de bem comum e de valores herdados e partilhados

(…)

Texto: João Maurício Brás, in “O Laboratório Progressista e a Tirania dos Imbecis”, página 50

Relacionados:
O que seria uma ditadura liberal progressista? 
O estranho casamento entre a esquerda e o islamismo radical 
O uso do discurso do ódio como arma ideológica 
João Brás: “As pessoas estão fartas, querem trabalho, bons salários, viver melhor, e não saber se somos todos trans, homofóbicos, racistas ou colonialistas “ 
A genealogia do fanatismo 
A novilíngua progressista é novo idioma oficial 
João Brás: “Vivemos atrelados à UE que nos dá o dinheiro, como em outros tempos vivemos atrelados às riquezas das Áfricas e dos Brasis.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-