sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Um paraíso perdido bem aqui debaixo de nossos olhos

Aparecido Raimundo de Souza

HOJE, ATAFONA
continua enfrentando o avanço do mar, que já destruiu centenas de casas e ameaça apagar a comunidade do mapa. Além disso, há iniciativas políticas e acadêmicas (pelo menos no papel) para tentar conter a erosão costeira. Todavia, até agora, nada de certo e de concreto. Como sempre, no nosso brazzzil de picaretas e salafrários, só promessas, promessas, promessas e mais promessas.

Situação Atual de Atafona:

Avanço do mar:

A praia de Atafona, para quem não sabe, fica em São João da Barra, no Rio de Janeiro. Ela está sendo literalmente engolida pelo Atlântico. A erosão costeira vem ocorrendo há décadas, mas se intensificou nos últimos anos devido às mudanças climáticas e à construção de barragens que alteraram o fluxo do rio Paraíba do Sul.

Impacto humano:

Mais de 500 casas já foram destruídas. Pelo menos 2 mil moradores tiveram que deixar a região. Ruas inteiras desapareceram e o cenário atual é de ruínas e memórias soterradas pelas ondas. Ah, se Brasília virasse Atafona... eu iria correndo até lá e salvaria a porra da estátua da Justiça, em frente ao STF, para que a coitadinha não morresse afogada... Pois bem. Vamos em frente.

Projeções futuras:

Especialistas estimam que, se nada for feito, Atafona pode desaparecer completamente em cerca de alguns anos.

Estudos científicos:

A Universidade Federal Fluminense (UFF) recebeu recentemente uma emenda parlamentar de R$ 500 mil para realizar um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental sobre como conter a erosão. Esse valor se soma a outra emenda de igual montante, mas ainda faltam cerca de R$ 800 mil para financiar o projeto completo. A pergunta é: o que essa Universidade de merda fez até agora em prol de Atafona com o dinheiro já recebido?

Reconhecimento internacional:

Uma tal de ONU já listou Atafona como uma das áreas costeiras mais ameaçadas do mundo, destacando a gravidade da situação. E o que fez? Porra nenhuma. Apesar desse suposto reconhecimento essa coisa conhecida como ONU não se dignou a prestar o socorro que os Atafonenses merecem. O descaso é TOTAL.

Tenho, pois, a tal da ONU, como uma ORGANIZAÇÃO DOS NARCOTRAFICANTES UNIVERSAIS, ou seja, em outras palavras esse “reconhecimento” serve apenas para despistar os verdadeiros motivos da sua existência, ou melhor dito, serve apenas de fachadas para aqueles países que injetam dinheiro para a manterem de portas abertas. Grana que bem poderia servir para a merda do governo brasileiro mudar o quadro de uma comunidade inteira, se tivesse coragem e peito. Mas o que vemos?  

Notícias locais:

Além da crise ambiental, a comunidade também enfrenta problemas sociais. Recentemente, houve registro de furtos a residências na região, mostrando como a vulnerabilidade ambiental se soma a desafios de segurança pública. E cadê a segurança pública? Escafedeu! Ou, possivelmente tenha sido tragada pelo mar. Não sei de relatos que me provem que a Segurança Pública aprendeu natação.

Em resumo:

Atafona vive uma tragédia ambiental contínua, com o mar avançando cada vez mais rápido sobre suas casas e ruas. Há esforços políticos e científicos (kikikikikikikikikiki) para tentar conter o problema, mas os recursos ainda são insuficientes. Enquanto isso, os moradores convivem com perdas materiais, memórias apagadas e a incerteza sobre o futuro da comunidade.

O que vimos por lá?

O mar já avançou sobre ruas e quarteirões inteiros, deixando casas destruídas e estruturas abandonadas. Esse cenário, repetindo, é resultado de décadas de erosão agravada por mudanças climáticas e pela diminuição do fluxo do rio Paraíba do Sul.

Hoje, quase final de 2025, Atafona é considerada um dos casos mais graves de erosão costeira no Brasil, com mais de 500 construções já engolidas pelo mar.

Contexto atual:

Projetos de contenção: Universidades e órgãos públicos estudam alternativas (estudam, estudam, estudam...) para tentar frear o avanço do mar, mas os recursos (sempre os recursos) ainda são insuficientes. Acreditamos que quando Atafona virar lembrança, talvez alguém faça realmente alguma coisa.

Vida local hoje:

Apesar das perdas, moradores mantêm vínculos afetivos e religiosos com o território, resistindo ao deslocamento.

E como estão vivendo as pessoas?

Hoje, de novo, batendo na mesma tecla, os moradores de Atafona vivem em meio a ruínas, perdas e incertezas, tentando manter vínculos afetivos com o lugar enquanto enfrentam deslocamentos forçados e dificuldades econômicas.

Cotidiano dos moradores:

Perda de casas: Muitos já perderam uma ou até mais residências. Há relatos de famílias que viram suas casas serem engolidas pelo mar ou soterradas pela areia.

Deslocamento forçado:

Estima-se que mais de 2 mil pessoas tiveram que deixar a região, migrando para bairros vizinhos ou cidades próximas.

Memórias apagadas:

Moradores mais antigos relatam que, décadas atrás, havia ruas, calçadões e dunas entre suas casas e o mar. Hoje, tudo isso desapareceu.

Nossos representantes numa outra Atafona chamada BRASÍLIA:

Esses calhordas e sanguessugas que vegetam na “Capital Fedemal”, esses bandidos de terninhos de grife, que comem e mamam as nossas custas, sequer se dão ao luxo de enfiarem seus traseiros sujos nesses aviões da FAB (Força Aérea dos Bandidos) e darem as caras, ao menos em busca de votos e na bacia das almas, implorarem pela renovação das promessas escabrosas a se perderem de vistas.

Cambada de filhos das putas, vocês deveriam sobrevoar a localidade. A FAB leva vocês de graça. O povo brasileiro é quem mantem essas aeronaves sucateadas voando. Mas não se preocupem. Se uma aeronave da FAB por descuido resolver cair, os senhores parlamentares que estiverem a bordo, não se preocupem. Tenham calma! Todos sairão ilesos. MERDAS, BOSTAS, E CAGALHÕES, meus amados, não afundam.

Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, de Atafona, em São João da Barra, Rio de Janeiro, nos dias 25-11 a 2-12-2025. Hoje, 25-12, em Vila Velha.

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