A minha opinião está dividida
entre a do José Manuel Fernandes e a da Helena Matos. Se, por um lado, seria extremamente útil televisionar o pior da
portugalidade abrilesca, com comentário da Anabela Neves e flash interviews de penduras sistémicos como sindicalistas com
função única de sacar uma quota ao sindicalizado para a “luta, camarada, a
luta”, isto enquanto avançam mais um a dois centímetros na barriga de
proto-enfarte; por outro, seria interessante explicar à jarretada abrilesca
que, já no próximo ano, a duração do Estado Novo (1933–1974) será igual à do
período pós–1974. Começa a ser tão maçador ouvir o “não foi para isto que
fizemos o 25 de Abril” como seria ridículo ouvir algures em Baden-Württemberg
no ano de 1974 o discurso de Hitler em Berlim (1933) sobre “não foi para isto
que fizemos a nação germânica”.
Título e Texto: Vitor Cunha, Blasfémias,
10-04-2014
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