Antônio Coletto

Proclamado pelo TSE o
resultado das eleições, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que as
urnas aprovaram a política econômica aplicada pelo governo da candidata
reeleita.
Os principais fundamentos da
campanha da candidata reeleita foram a demonização dos principais partidos
adversários (Marina e Aécio), verberando sempre que o aumento dos juros é para
banqueiro lucrar, que seu governo foi o único que baixou o valor da conta de
luz, que o PRONATEC fazia milagres e que não baixaria a inflação para achacar o
povo. Este, o povo, dentre ele as pessoas conscientes do momento histórico que
a nação experimentava, foi surpreendido no terceiro dia após o encerramento da
eleição.
Às favas o diálogo. Num
passado não muito recente, um ex-ministro mandara às favas a democracia ao
assinar o AI 5. Será que ela, a democracia, está incluída no pacote que leva ou
levou às favas o diálogo?
Os vitoriosos – memória curta –
engavetaram os motes da campanha e, de imediato, a presidente reeleita
autorizou o aumento dos juros – a SELIC – e, na semana seguinte autorizou os
aumentos da luz e da gasolina, ao tempo em que informações, represadas para não
prejudicar a campanha, mostravam à nação que o número dos extremamente pobres,
ao invés de diminuir cresceu, e é o
maior desde 2005, mesmo achando que o bolsa-família é dela, dele, do partido, e
da nação brasileira. Isto pode, Arnaldo?
Meus amigos: essa gente é confiável?
Como Sócrates, eu só queria entender...
Título e Texto: Antônio
Coletto, Uberlândia, MG, 11-11-2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-