sábado, 16 de julho de 2016

[Estórias da Aviação] Senador glutão

Alberto José
Na primeira classe do B-747, voo entre Rio e Paris, o senador estava sentado na poltrona por onde era iniciado o serviço de bordo. Ele era o primeiro a ser servido e abusava dessa situação.

Na hora em que a Comissária estava servindo o "camarão à baiana" ele liquidou a primeira travessa. Os passageiros próximos ficavam olhando, supondo que não iam poder provar a iguaria.

Como eu era o Chefe de Equipe, a Comissária me informou que não ia sobrar "camarão à baiana". Então, eu decidi servir o senador. Vagarosamente, eu coloquei um camarão no prato e ele falou: "Coloca mais, Comissário." Então, eu comecei a contar o camarão, um… dois… três… Aí, o senador perguntou: "Por que você está contando o camarão, não tem mais?" Eu respondi: "Senador, estou contando porque depois o médico vai querer saber quantos camarões o senhor comeu!" Os outros passageiros começaram a rir e o senador perdeu o apetite. 
Título e Texto: Alberto José, 16-7-2016

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Um comentário:

  1. Já que o temas são estórias, acreditem se quiserem.
    O voo da 1/2 noite para Porto Alegre era o paraíso dos extras e Gcs.
    Cheguei cedo, não havia aquela coisa de lugar marcado, e sentei me no fundo do avião 737 de 2 lugares apenas.
    Sentei à janela e coloquei minha bolsa de mão no chão na frente da outra poltrona.
    Entra a delegação do Flamengo , cerca de 30 elementos, mais uns gatos pingados, perfaziam 40 passageiros.
    Encurtando o tópico. 4 elementos foram para o fundo do avião.
    três deles sentaram do lado esquerdo, e o último deles , negro, alto, atlético com cabelos que pareciam cotonetes de orelhão, parou junto ao local em que eu estava disse:
    Será que a dona bolsa me dá licença?
    Eu pensei com meus gargomilhos :
    Porra! avião vazio tem que ser do meu lado.
    Eu detesto jogador de futebol, arrogante.
    Tirei a bolsa , eles conversavam, riam , gritavam e a algazarra era total.
    Bem, eu já estava a fim de trocar de assento. quando o personagem em questão perguntou-me se eu não o reconhecera.
    Disse-lhe que não.
    Então em alta voz ele gritou:
    EU sou o TONINHO DA SELEÇÃO BRASILEIRA.
    RESPONDI,:
    E dai doutor, técnico ou massagista, eu pouco ligo para futebol, me interesso por assunto cultos, não pago ingressos para a falta de educação e desrespeito à liberdade dos outros.
    Luzes apagadas, trocaram de lugar em silêncio.

    SEGUNDA CHANCE
    VOO 100 DE AIRBUS
    Novamente sentei-me nas poltronas duplas junto à saída de emergência, e novamente fui premiado.
    O humorista Castrinho sentou ao meu lado.
    Fiz-me de indiferente, nem perguntei quem era, nem el para mim, conversávamos amenidades.
    Ele falando do meu sotaque, pergunta se era gaúcho.
    Eu respondo que sim.
    Daí ele me questiona se eu conhecia a piada do gaúcho e as duas facas.
    Eu respondo que essa era ultrapassada, a nova era do gaúcho com as 4 facas.
    Ele me pergunta como era.
    Eu respondo:
    Uma pra por na boca e morder, duas para fincar na parede , e a última para capar o cara que conta a piada das duas facas, aí ele segura nas duas que estão na parede. Depois pega a que está na boca e escalpela o vivente.
    Fui e acreditem se quiserem...

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