segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Jair Bolsonaro no Canal Livre

Entrevista do deputado Jair Bolsonaro ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, domingo, 19 de novembro de 2017:

12 comentários:

  1. Não foi uma entrevista, foi uma inquisição. Sem surpresa.

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  2. “NÃO ME ARREPENDO DE NADA, MAS TODOS NÓS EVOLUÍMOS”, DIZ BOLSONARO
    Rodrigo Constantino

    Acredito que essa frase, dita pelo pré-candidato Jair Bolsonaro, resume bem o teor de sua entrevista no Canal Livre este fim de semana. Os jornalistas tentaram colocar o deputado contra a parede com base em declarações antigas, de duas décadas ou mais atrás, mas Bolsonaro se saiu bem, mostrou maior serenidade, contextualizou o que disse como desabafos em momentos delicados, e justificou porque deve ser considerado diferente dos demais pré-candidatos.

    Usar falas bem antigas para cobrar respostas e coerência de alguém que pretende ser presidente é legítimo, e não acho que admirador algum de Bolsonaro deveria sentir raiva disso. Esse deve ser o papel do jornalismo mesmo. O problema não é apertarem Bolsonaro, e sim só apertarem Bolsonaro! Ou seja, não cobram a mesma postura dos demais, não exigem conhecimento sobre economia dos outros, não resgatam suas falas de décadas atrás para expor seu radicalismo.

    É esse duplo padrão da mídia que muita gente nota e rejeita. Bolsanaro já disse muita besteira mesmo, no calor do momento, e tem um passado nada liberal, o que gera uma desconfiança legítima quanto a essa recente aproximação (que pode, porém, ser absolutamente real). Mas o povo não é trouxa e percebe que só Bolsonaro é massacrado dessa forma pelos jornalistas, enquanto os comunistas são poupados.

    Num país que ainda tem tantos comunistas em destaque, na imprensa, na política e até com chance de regressar ao poder federal, parece estranha a obsessão de todos contra Bolsonaro, como se ele fosse a grande ameaça, não Lula, não o PT, não suas linhas-auxiliares. Vejam, por exemplo, o que Lula disse, com seu tradicional escárnio, em evento do PCdoB (sim, comunista):

    — Tem gente que reclama e fala que sou de extrema esquerda, que o Bolsonaro é de extrema direita e diz que o Brasil precisa encontrar um meio-termo. Que a Manuela seja esse caminho do meio.

    A Manuela é, claro, a D’Ávila, defensora do comunismo, da Venezuela, de Cuba. O “caminho do meio” para o fanfarrão Lula! O PT defende oficialmente o comunismo, mas a preocupação da mídia é com Bolsonaro: faz sentido? Isso não comprova o viés ideológico de esquerda dessa mesma imprensa?

    É justamente essa torcida da mídia pela esquerda que leva tanta gente para o lado de Bolsonaro. E quando os típicos formadores de opinião tratam esses eleitores como “deploráveis”, como fascistas alienados, isso gera mais revolta ainda, e coloca mais gente do lado dele.

    “Quantas mulheres você pretende ter em seu ministério?”, perguntou o apresentador da entrevista. Pegadinha lamentável para tentar pintar Bolsonaro como machista. Mas faz sentido essa pergunta? Ela já não denota o coletivismo tosco e a adesão ao politicamente correto dessa turma? A única resposta razoável seria: não vou filtrar meu ministério com base no sexo ou na raça, e sim na competência. Foi mais ou menos o que disse Bolsonaro, para espanto da elite na bolha, e para os aplausos de quem tem bom senso.

    Essa entrevista mostra um Bolsonaro mais calmo, mas ainda firme na defesa de seus valores, que são, em boa parte, aqueles da população em geral. Os jornalistas tentam colocá-lo contra os gays, por exemplo, mas Bolsonaro se sai bem: não quer é o governo e os educadores estimulando o comportamento homossexual, o que pode soar terrível para a bolha, mas é música para os ouvidos da multidão.

    Enfim, vão tentar bater mais e mais em Bolsonaro, como jamais bateram em Lula. Mas, de fato, Bolsonaro tem se mostrado como massa de pão: quanto mais apanha, mais cresce!
    Rodrigo Constantino

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  3. Bolsonaro é o Lula da direita!
    Com todos os defeitos e as poucas qualidades, ambos são como caranguejos eremitas. Usam uma casca que não lhes pertence , apenas para sobreviver e alimentar-se.
    Ambos articulam-se da esquerda ou da direita para o centro ,tentando concatenar votos de um risivel equilíbrio. O que não conseguiriam se “tirassem o véu” de suas reais ideologias.
    Não é apenas coincidência, que tanto uma ala ,quanto o outra ,quando no poder, exercitam uma economia de intervenção estatista. Não conseguem fazer uso de uma política de transformação com sucesso , sem assim não procederem.
    Temos que reputar as características de cada país, e de cada povo, antes de decretarmos que um postulante de direita seria melhor que um de esquerda.
    No Brasil, faz pouca diferença!
    Como tudo, aqui sempre existe um jeitinho de albergar diferenças!
    E pior, A maioria dos brasileiros se envaidece desta “qualidade distintiva”!
    Lula só foi eleito quando desocupou a carapaça de extremista, mesmo que tenha sido apenas pró-forma, transitando mais ao centro.
    Bolsonaro faz agora o mesmo, só que oriundo de uma direita radical sem o azo de arrebanhar o eleitor de classe baixa.
    O eleitor de classe "D” vota apenas no discurso de hora e na superficialidade das orientações da midia.
    Ambos, seja de direita ou esquerda ,imiscuem-se nas áreas dos indecisos,e dos menos esclarecidos, transigindo e mesclando suas ideologias, com posições das quais, em outra ocasião teriam ojeriza.
    Todos querem conquistar estes votos fáceis, sejam de direita ou esquerda.
    Aliás, um colega postou aqui, há algum tempo , que já não existe direita ou esquerda, todos navegam ao sabor de interesses da hora.
    E na verdade, não faz diferença!
    O que realmente pesa numa ideologia, é a honestidade e o posicionamento realmente democrata. No sentido original do termo!
    Se o cara for desonesto, ou for um oportunista, tanto faz ser de direita ou esquerda.
    Só não dá para aceitar os radicais de ambos os lados!
    Os radicais trilham entre as áreas que mesclam a política e o crime.
    Nenhum tem apreço pelo semelhante, quando este esta em posição ideológica contraditória , e diametralmente oposto a sua.
    Quem luta deslealmente, ou em interesse próprio de forma violenta, para forjar sua ideologia, não merece respeito.
    A estes execro!
    Tanto uma quanto a outra banda, admitem alternar meios violentos ou pacíficos de luta , conforme as premissas do momento.
    E antes que alguém diga que estou vituperando o Bolsonaro, ao dizer que ele é o Lula da direita, lembrem-se, ele já foi chamado de Trump brasileiro, e não se ofendeu.
    Pior do que o Lula ou Bolsonaro ,temos o Huck!
    O que já é um deboche!

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    1. Não sei se Jair Bolsonaro é o Lula da Direita, ou a Madre Tereza da Frente Vertical.

      Até poucos dias atrás, eu esperava a divulgação de candidatos de Direita para ir construindo a minha opção de voto. (Há anos, explicando ao meu filho mais novo, porque eu iria votar em Leonel Brizola para Senador, destacando as suas qualidades de tribuno, acrescentei que o voto consciente se constrói ao longo, não em debates televisivos, muito menos ao sabor de marés).

      Tem o João Amoedo, do Partido Novo, que mereceria o meu voto, com certeza.

      Lula da Silva é uma pessoa boçal (é a minha opinião). A mídia brasileira empurrou aos brasileiros a imagem de um político reverenciado no estrangeiro (complexo de vira-lata?), relevando ou escondendo as suas grandes limitações. Relevou o discurso na África do Sul, a propósito da Copa no Brasil, quando, parece, Lula estava um pouquinho perturbado. Imaginem, se isso tivesse acontecido com... Bolsonaro?

      Como aprendi nos últimos anos – Obrigado, Portugal! – que não se combate a Esquerda com flores, nem com a condescendência de isentões e ‘moderados’, ao me convencer da “unidade/união” (Olha aí a ‘unidade’ e a ‘união’) dos agentes/militantes da Esquerda, encastelados nas redações e no aparelho estatal, CONTRA Jair Bolsonaro, decidi pelo contraditório: vou votar em Jair Bolsonaro, em outubro de 2018.

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    2. PS: Se ele for eleito, estou consciente de quão difícil vai ser a governação dele, talvez impossível! Vide o que acontece nos EUA...

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    3. Isso é fácil de resolver. Quem for votar em Jair Bolsonaro VOTE TAMBÉM EM DEPUTADOS E SENADORES QUE ESTARÃO DO MESMO LADO DE BOLSONARO. entendeu ou quer que desenhe. simples assim!!!!

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  4. Bloomberg diz que Brasil caminha para eleger o seu próprio Trump

    Tarciso Morais

    Jornal globalista classifica as redes sociais brasileiras como disseminadoras de ódio e preparadas para fornecer a base necessária para eleger um presidente.

    Logo no início da matéria, o jornalista Mac Margolis cita as críticas recebidas pela ideóloga de gênero Judith Butler e os protestos da sociedade contra crianças tocando artistas nus em “exposições artísticas” como sinais de intolerância da sociedade brasileira, exacerbados pelo poder das redes sociais.

    O escritor da Bloomberg também cita o exemplo da economista brasileira Monica de Bolle, que deletou sua página no Facebook alegando que não existia mais debate, apenas extremismo.

    O texto é uma clara tentativa de manter a narrativa globalista de que Trump foi eleito com base em uma narrativa de ódio propagada nas redes sociais e que o nosso país caminha na mesma direção.

    Os pré-candidatos à presidência do Brasil são listados no penúltimo parágrafo e é aí que podemos ver toda a tendência esquerdista da matéria. Veja como o site da Bloomberg define os possíveis concorrentes:

    Luiz Inácio Lula da Silva: ex-presidente e lenda política.
    Geraldo Alckmin: influente governador de São Paulo.
    Luciano Huck: apresentador sem experiência política.
    Jair Bolsonaro: deputado da ultra-direita e capitão aposentado do exército que elogia a ditadura militar e dedicou seu voto pelo impeachment de Dilma Rousseff ao torturador da ex-presidente.

    Tarciso Morais, Renova Mídia

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  5. DESCULPE O COMENTARISTA ACIMA.
    JAIR BOLSONARO PODE SER CONSERVADOR, MAS ULTRA DIREITA FAZ ME RIR.

    A direita é programática, possui uma leitura sobre a sociedade e ideologia. Já o pensamento conservador se atém ao comportamento social, quase sempre focada no campo dos direitos civis e não necessariamente no Estado ou na estrutura de poder.
    O conservadorismo brasileiro tem maioria pobre, negra e familiar.
    A direita não é liberal, o liberalismo de esquerda atinge somente as classes ricas.
    Precisamos de um governo PROTECIONISTA.

    FUI

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  6. Prezados Jim e Rochinha, vejam bem, o que mais precisamos é honestos neste País, competentes neste País, estes atuais políticos, salvo uma pequena minoria, são protecionistas aos seus poderes e corruptos. A mídia protege por interesses, esta “cambada” de usurpadores, a marginalidade, desde o ladrãozinho de tênis ao Executivo, Legislativo e Judiciário, poupa a quem lhes der melhores rendimentos. Mostrem me um Candidato melhor! Os da Globo? Os Petistas e seus partidos asseclas? O PMDB? O PSDB ? Não! Nestes eu não voto! Até então pretendo votar em Bolsonaro!
    Atire a primeira pedra, aquele que nunca fez uma declaração incorreta! Abs,
    Heitor Volkart .

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  7. Dias atrás numa cervejada discutíamos sobe DONS.
    Eu pensando com meus gargomilhos, disse que honestidade era um.
    Quase apanhei das risadas.
    A corrupção sagra mares de todos os universos, ela não precisa de vento para navegar, seu motocontínuo esta dentro do ser humano.
    Torna-se difícil ao sujeito que acha uma carteira com dinheiro e identidades, devolvê-la ao dono. A corrupção tenta-lhe além de suas necessidades.
    Devolvê-la é um dom do sujeito objeto.
    Eu creio que 100% da humanidade em algum momento cometeram pequenos deslizes.
    Ora, pequeno ou grande não importa.
    Explico:
    Um adolescente de classe média pode roubar 10 reais da bolsa de seu pai, não interfere nas necessidades, uma adolescente de classe pobre não o faz por necessidade.
    Talvez o último devolvesse , mas o primeiro com certeza não devolveria.
    HONESTIDADE É UM DOM.
    FUI...

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  8. Por que Jair Bolsonaro provavelmente não irá para o segundo turno em 2018

    Marcelo Faria


    Se Jair Bolsonaro for candidato à Presidência da República em 2018, ele muito provavelmente não irá sequer para o segundo turno. Explico.

    O PEN, para o qual provavelmente Bolsonaro irá migrar em março de 2018, na janela eleitoral, possui 3 deputados federais. Mesmo que mais 20 migrem para o partido, é sobre o número de 3 deputados federais que são calculados o fundo partidário, o novo fundo eleitoral e o tempo de televisão.

    Para deixar a análise mais direta, vamos supor que os partidos usem apenas o fundo eleitoral (muito maior) para a campanha. O PEN terá cerca de 10 milhões de reais para financiar todas as campanhas do partido pelo país.

    O PMDB terá 234 milhões, o PT ficará com 210 milhões e o PSDB somará 181 milhões. Fora demais partidos que podem apoiá-los (PP, PSB, PSD, PR, etc) que acrescentarão mais umas dezenas de milhões à campanha.

    Ou seja: mesmo que Bolsonaro torre o dinheiro inteiro do PEN em sua campanha, isto é cócegas perto dos principais partidos.

    Agora vamos para o tempo de televisão: Bolsonaro terá cerca de 30 segundos, duas vezes por semana, para aparecer no principal meio de comunicação do Brasil. Lembra do “meu nome é Enéas, 56!”? Pois é, vai ser próximo disso que o Bolsonaro conseguirá falar para milhões de brasileiros.

    Os candidatos do PT, PSDB, PMDB e afins terão pelo menos 10 vezes mais tempo. Dependendo da coligação, podem chegar a 5, 6, até 10 minutos. Por aparição.

    Agora vamos ao exemplo prático: em 2014, Marina Silva parecia despontar como terceira opção e possível presidente. Em julho de 2013, o Ibope chegou a apontar Dilma com 30% de intenções de voto contra 22% de Marina Silva (Eduardo Campos, posteriormente “morrido”, tinha 4%).

    O que aconteceu? O PT tinha um caminhão de dinheiro, Dilma tinha 33 minutos de campanha por semana, Aécio tinha perto de 15 minutos e Marina Silva tinha 6 minutos. Marina foi triturada quando a campanha efetivamente começou e sequer foi para o segundo turno.

    Agora imagine o que acontecerá com um candidato de um partido nanico, sem dinheiro, sem coligações relevantes, falando 1 minuto por semana na televisão e com um histórico farto de declarações polêmicas para serem apresentadas, enquanto os demais poderão até dançar na televisão se quiserem.

    Ah, mas Bolsonaro tem o povo! Bom, não no maior colégio eleitoral do país. Em 2014, Alckmin teve 12 milhões de votos no Estado de São Paulo enquanto o filho de Bolsonaro (sim, era candidato à deputado, mas cabe a análise), votado graças ao sobrenome, teve 82 mil votos (só foi efetivamente eleito graças a Marco Feliciano e seus 398 mil votos). Em 2016, Doria foi eleito na cidade de São Paulo com 3,05 milhões de votos enquanto Major Olímpio, um “Bolsonaro” local, teve 117 mil votos.

    Ah, mas Bolsonaro tem as redes sociais! Mesmo que todos os 4,8 milhões de pessoas de todo o país que o seguem no Facebook efetivamente votem nele, ainda dá menos do que Alckmin teve apenas no Estado de São Paulo. Sem falar de Lula e seu curral eleitoral no Nordeste – que, não se engane, continua.

    Mesmo com tudo isto, Bolsonaro pode passar para o segundo turno? Pode, afinal, provavelmente estará disponível na urna. Mas não se engane com as pesquisas: elas valem nada para definir o vencedor. 2014 que o diga.

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    1. Considerações extras:

      1. Haverá Copa do Mundo em 2018, às vésperas das eleições (a final será no dia 15 de julho de 2018, um mês antes do início da campanha eleitoral). Querendo ou não, um eventual título da Seleção Brasileira, aliado à contínua melhora da economia, pode favorecer o candidato apoiado pela máquina federal.

      2. Não é possível comparar a eleição brasileira com a americana. O sistema eleitoral dos EUA é por colégio eleitoral (por estados, com cada um definindo como será a divisão dos votos para o colégio), não majoritário como o brasileiro. Se fosse majoritário, Trump não teria sido eleito, mas sim Hillary (63 milhões de votos no total para Trump contra 65,9 milhões de Hillary). Fora que a eleição americana é praticamente um segundo turno, ao contrário do Brasil que tem primeiro turno com mais candidatos competitivos.
      3. Uma das poucas chances de Bolsonaro ir para o segundo turno é acontecer nas eleições presidenciais de 2018 o mesmo que aconteceu nas eleições municipais do Rio de Janeiro em 2016: Pedro Paulo, Flavio Bolsonaro, Índio da Costa e Osório dividiram os votos do mesmo público e se canibalizaram, o que fez com que Marcelo Freixo fosse para o segundo turno. Ou seja: para Jair Bolsonaro, quanto mais candidatos dividindo o mesmo voto “de centro”, melhor.
      Marcelo Faria, Presidente do ILISP: O ILISP é um think-tank liberal criada no dia 1° de junho de 2014, na cidade de São Paulo, Brasil. Nossa meta é apenas uma: tornar o Brasil um país onde as pessoas tenham plenos direitos à vida, liberdade e propriedade.

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