sábado, 13 de julho de 2019

13 de julho: Dia Mundial do Roque

Roque Sponholz


Meu pai me registrou como Roque Sponholz. Portando este é meu nome. Sou uma porção de já fui e outras tantas de pretendo ser e continuar sendo. Já fui piá de andar descalço, estilingue no pescoço, na minha pequena grande Imbituva. Já mijei em vidro, que meu Vô Eduardo mandou para o laboratório de análises, como se fosse o mijo dele. (Claro que os médicos não o proibiram de continuar bebendo e comendo tudo o que lhe aprazia).

Gosto de estudar. Ainda não consegui me livrar de universidades. Numa delas, a Federal do Paraná, em arquitetura e urbanismo me formei. E desde então, em outra, a Estadual de Ponta Grossa, ministro aulas de planejamento urbano para o curso de engenharia civil, e de desenho técnico para o curso de engenharia de alimentos (aposentado já há algum tempo). Já ganhei concursos de logomarcas, símbolos, cartazes, pinturas, cartuns, arquitetura e até de frases. Milito na Política, (com “P” maiúsculo), com mandato ou sem mandato, desde a infância.

Atuei em diretórios acadêmicos, fui vereador, presidente de autarquias de habitação popular e urbanismo, e de pesquisa e planejamento urbano. Tive a satisfação de ser eleito por duas vezes presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de P. Grossa, a qual vi nascer, forte crescer e para a qual, criei sua logomarca, fiz seu projeto e construí sua sede. Em dezembro de 2019, completo 44 anos de exercício profissional, e nestes quarenta e quatro, já projetei quase de tudo em arquitetura e urbanismo. com obras espalhadas por alguns Estados.

Exalto o traço do Loredano, o cérebro do Millôr, o trabalho e o caráter do mestre Niemeyer. Acho o automóvel a praga deste e do passado século. O transporte individual é o cancro de nossas cidades. Abomino áulicos e covardes. Sou criativo: Crio brigas, confusões e não fujo delas.

… Enfim, não tenho nada. Só tenho o que me falta. E o que me falta, é o que me basta. Sem lenço e sem documento, nada nos bolsos e só grafite nas mãos, eu quero seguir vivendo pelos campos, cidades, em pequenas ou grandes construções, caminhando, desenhando, projetando e seguindo a canção.
Título, Imagem e Texto: Roque Sponholz, arquiteto/urbanista, ex-professor universitário, chargista, cartunista e avô em tempo integral. Facebook, 13-7-2019

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