quinta-feira, 19 de março de 2020

Globalismo, uma ideia cretina

J. R. Guzzo

Este ano de 2020 está sendo realmente uma desgraça para o globalismo – a tentativa de construir um mundo sem fronteiras, sem governos e mais ou menos sem países, livre do capitalismo e dirigido sabiamente por um condomínio de burocratas bem pagos de organizações internacionais (com estabilidade plena no emprego e aposentadoria integral), celebridades de esquerda como a ex-presidente chilena Michelle Bachelet e financistas bilionários.

Primeiro foi a saída da Inglaterra da União Europeia, já em fevereiro – somos britânicos, decidiu a maioria do eleitorado, e não europeus, nem “cidadãos do mundo”. Agora vem esse coronavírus.

Na Itália, as autoridades locais da Toscana e do Lazio, num acesso de globalismo em modo extremo, lançaram o lema: “Abrace um chinês”. Hoje, com 3.000 mortos desde o início da epidemia, não se ouve mais um pio sobre essas fantasias de paz e amor entre os povos. Num dia só, ontem, morreram 475 pessoas na Itália, coisa que não aconteceu nem na China.

Ideias cretinas são um perigo real. Podem matar pessoas.
Título e Texto: J. R. Guzzo, Revista OESTE, 19-3-2020, 17h44


Galeria Vittorio Emanuele, em Milão, na Itália, está deserta e com suas lojas fechadas devido à pandemia da covid-19. Foto: Claudio Furlan/LA PRESSE

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