Mulheres da limpeza arrumaram as vassouras na escola da PSP por falta de pagamento
As dívidas, acumuladas nos últimos oito meses, já rondam os 100 mil euros. Instrutores também estão a receber menos.
As empregadas da empresa de serviços de limpeza que trabalham na Escola Prática de Polícia (EPP) da PSP, em Torres Novas, recusaram na segunda-feira desempenhar qualquer tarefa naquelas instalações. Tratou-se de uma acção de protesto pelo atraso nos pagamentos (já serão oito meses) que a polícia acumula em relação à empresa. Para se proceder ao fornecimento de refeições, a PSP recorreu a funcionários civis e a alguns polícias.
O fornecimento de refeições aos cerca de 1300 instruendos e docentes da EPP acabou por ser assegurado por algumas funcionárias civis da PSP e por polícias que, por norma, desempenham tarefas mais viradas para a manutenção das instalações e segurança. As cerca de 30 mulheres da empresa Number One, Limpezas Técnicas Profissionais, que pertence ao grupo Conforlimpa, e que há mais de dois anos trabalham na EPP "ficaram debaixo de uma árvore, à sombra, à espera que lhes paguem", conforme disse ontem ao PÚBLICO um formador da PSP que, "por causa das retaliações", pediu anonimato.
(…)
Público, 10-05-2011Uma pergunta: a PSP é um órgão público, certo?
Portanto, quem deve assegurar os pagamentos aos fornecedores e prestadores de serviço é o Estado, através do Governo em exercício... entonces... já percebi: Pedro Passos Coelho é caloteiro!
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