Tiago Loureiro
A falta de lealdade que Cavaco Silva acusou José Sócrates parece ter feito escola nas primeiras linhas do exército socrático que o antigo primeiro-ministro deixou no PS. Essa é, pelo menos, a explicação mais evidente para o surgimento desta notícia, belo exemplo de uma fuga de informação que coloca cirurgicamente o actual líder do PS no centro do alvo, rica em pormenores sobre uma reunião (que se queria privada, digo eu) do grupo parlamentar socialista.
A falta de lealdade que Cavaco Silva acusou José Sócrates parece ter feito escola nas primeiras linhas do exército socrático que o antigo primeiro-ministro deixou no PS. Essa é, pelo menos, a explicação mais evidente para o surgimento desta notícia, belo exemplo de uma fuga de informação que coloca cirurgicamente o actual líder do PS no centro do alvo, rica em pormenores sobre uma reunião (que se queria privada, digo eu) do grupo parlamentar socialista.
Mais para o fim ficou o recado directo ao secretário-geral. Pelo menos dois deputados, João Galamba e Luísa Salgueiro, criticaram a “ausência sistemática” do líder nas reuniões do grupo parlamentar. Ontem, Seguro esteve em Abrantes num conjunto de iniciativas que assinalavam o Dia da Mulher. Em São Bento, os deputados perguntavam-se para que serviam os debates na bancada se o “decisor-mor não estava presente”.
Este tipo de situações (bem como certas defesas inflamadas de José Sócrates que nunca tiveram paralelo quando o beneficiário é é o actual secretário-geral) vêm acentuar o estatuto de precário com que António José Seguro vai liderando o PS.
Texto e Links: Tiago Loureiro, O Insurgente, 09-03-2012
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