Não podia dormir com o
barulho, ainda por cima em dia de aniversário. Levantou-se e deitou pela janela
fora a costumeira prenda da mãe: uma gravata berrante.
O ladrão convenceu-o: sem
ladrões não havia polícias. Deixou-o ir em paz.
Vinha uma tempestade de areia
– garantiram-lhe. Pôs as pratas na rua para que ficassem areadas.
Desapareceram. Coisas do mau tempo.
Alberto de Freitas
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