![]() |
Foto: Sakis Mitrolidis/AFP
|
Alberto de Freitas
O artigo sobre o “pulsar”
grego, de Maria João Guimarães, no Público, mostra como é uma jornalista que faz falta…
por exemplo: nos hospitais.
Estou a vê-la no IPO.
Entrevista o doente com náuseas pós-quimioterapia e demonstra como os
tratamentos do hospital provocam o sofrimento. Garante até ter visto o doente
entrar em melhores condições do que as que se verificam ao sair. A desculpa
médica que a causa do cancro foram 40 anos de “fumo” é o reconhecimento que
pretendem reduzir os direitos. Sim, porque fumar é um direito. E MJG sabe que
os alemães também fumam.
À porta do hospital, fala com
jovens que apresentam a alternativa de esquerda: “livre-se do cancro sem
tratamento”. Até há quem defenda a hipótese da causa do cancro ser o
tratamento. Outros apresentam proposta mais democrática: não vá ao hospital e
assim nunca terá doenças.
Maria João Guimarães ausculta
a voz do povo: “O verdadeiro dilema é se continuamos esta política destrutiva
de tratamentos que traz sofrimento ou se lhe pomos um fim” – Dispara Alexis Tspiras,
um engenheiro civil de 38 anos. E tal luminária (sem provas dadas na zona da
cidade da Guarda) – falando de finança – extasia a nossa jornalista, com uma
máxima de profundidade ao nível de “buraco” grego: “Querem que a Grécia se
torne num país com ordenados ao nível da Bulgária e preços ao nível de
Bruxelas” – sem que MJG lhe pergunte: se os ordenados forem ao nível da
Bulgária, por que raio os custos terão que ser ao nível da Bélgica?
Pelo que se entende, os gregos
não têm nada a ver com as “anomalias”
Mas a conclusão – pelo menos
nesta reportagem – é: "não vá ao hospital e não terá doenças” –, ou mesmo:
“Eliminando os hospitais erradicam-se as doenças”.
São reportagens assim que nos
impelem a comprar jornais.
Título e Texto: Alberto de Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-