Vale, Oi e Natura estão entre
as empresas que vão pagar de 8 a 20 milhões de reais para ter a marca associada
à conferência mundial da ONU
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Pavilhão do Estado do Rio (Divulgação) |
Numa conferência que tenta
mudar os rumos da economia e a forma como o setor privado obtém seus lucros, as
empresas também ajudam a pagar a conta. Os materiais promocionais da Rio+20, aos quais VEJA
teve acesso com exclusividade, já difundem as marcas dos patrocinadores
oficiais do evento, que tem início em 13 de junho. O patrocínio oficial é
creditado aos governos federal, do Estado do Rio de Janeiro e do Município do
Rio. Na categoria “platina” estão o Sebrae e a Vale, empresa que já é alvo
anunciado de ativistas da sociedade civil por causa do prêmio internacional
Public Eye, concedido às piores companhias do mundo. Na categoria de
patrocinadores “diamante” estão os Correios e a Oi. Na categoria “ouro”
aparecem o Banco do Nordeste, BNDES, FINEP, INVEPAR e Natura. A
Braskem, que é fornecedora oficial de mobiliário e outros itens,
também terá a marca exposta durante o evento.
Fontes do setor privado ouvidas pelo site de VEJA indicam que as cotas de patrocínio variaram de 20 milhões de reais, para a categoria “platina” a 8 milhões (ouro) por anunciante. O orçamento do evento divulgado oficialmente pelo governo brasileiro está em torno de R$ 496 milhões.
Em conferências do gênero, cabe ao país anfitrião arcar com todos os custos de logística e infraestrutura. A ONU oferece apoio na governança (através de um secretariado), na organização dos eventos preparatórios (que ocorrem nos dois anos que antecedem a conferência mundial), na compilação de documentos de suporte e na oferta de uma equipe de cerca de 400 funcionários para trabalhar no espaço do segmento de alto nível – que, na Rio+20, será no Centro de Convenções do Riocentro. As despesas do staff da ONU também são pagas pelo país anfitrião.
Fontes do setor privado ouvidas pelo site de VEJA indicam que as cotas de patrocínio variaram de 20 milhões de reais, para a categoria “platina” a 8 milhões (ouro) por anunciante. O orçamento do evento divulgado oficialmente pelo governo brasileiro está em torno de R$ 496 milhões.
Em conferências do gênero, cabe ao país anfitrião arcar com todos os custos de logística e infraestrutura. A ONU oferece apoio na governança (através de um secretariado), na organização dos eventos preparatórios (que ocorrem nos dois anos que antecedem a conferência mundial), na compilação de documentos de suporte e na oferta de uma equipe de cerca de 400 funcionários para trabalhar no espaço do segmento de alto nível – que, na Rio+20, será no Centro de Convenções do Riocentro. As despesas do staff da ONU também são pagas pelo país anfitrião.
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