José Dirceu, foto: AD |
Peter Rosenfeld
Neste nosso mundo a maioria
das pessoas que o habita nasceu para o bem.
As pessoas agem corretamente,
respeitam-se umas às outras e às leis, ajudam-se reciprocamente.
Do lado oposto, uma minoria dos
milhões de pessoas que convivem conosco só conhece o mal.
Sempre pensam no mal, de como
podem lesar outros para beneficiar a si próprias; as leis nada mais são do que
o veículo ideal para satisfazer seus egos, desrespeitando-as.
Devem almejar ter todos, ou
tantos quanto possível, a seus pés; devem sentir o máximo prazer, chegando a
orgasmos mentais quando conseguem satisfazer as suas ambições.
O Sr. Dirceu de Oliveira e Silva
está nessa última categoria. Mineiro de Passa Quatro, nascido em Março de 1946,
resolveu ser advogado; formou-se em São Paulo. Sempre procurou ser líder de
alguma coisa, em geral não voltada para o bem.
É evidente que não concordou
com o movimento de 1964, pois como líder estudantil que era, concordava
plenamente com tudo o que aconteceu antes de 31 de março daquele ano.
A quase totalidade das pessoas
apoiou o que veio a ser chamado de “revolução”; a meu ver, não se tratava de
revolução, mas sim, buscava-se eliminar, ou não permitir, que o País viesse a
ser entregue à União Soviétiica, e que voltasse a ser ordeiro e respeitador das
leis, que uma minoria de pessoas desejava ignorar.
Essa parcela pequena, mas
ativa, se dedicou ao terrorismo, assaltando bancos, depredando instalações
civis e matando gente inocente.
O Sr. José Dirceu de Oliveira
e Silva participou de tudo o que dissesse respeito ao terrorismo ou à incitação
da população, especialmente sequestro de diplomatas estrangeiros.
Nessa última atividade
participou do sequestro do Embaixador Elbrick, dos EUA. Preso, foi
posteriormente asilado na cidade do México, indo mais tarde para Cuba.
Nesse país, além de treinar
para guerrilha urbana, submeteu-se a uma operação plástica para “mudar de
cara”.
Conseguiu retornar
clandestinamente ao Brasil, estabelecendo-se no interior do Paraná. Com nome e
fisionomia falsos, contraiu casamento e teve um filho.
Com a anistia, abandonou sua
família paranaense, retornou a Cuba para desfazer a plástica, voltando então ao
Brasil. Quanto caráter e hombridade demonstrou!
Ai voltou a ser José Dirceu de
Oliveira e Silva, advogado.
Sem dúvida, era e é um líder,
infelizmente voltado para o mal, com tendência nítida e clara para chefiar
qualquer ação ou grupo que só conhece o lado ruim.
Deve ser um dos maiores
admiradores do tirano Fidel Castro, o mesmo que colocou diante do “paredón”
milhares de cubanos inocentes, simplesmente fuzilando-os (que crimes nossa
famosa Comissão da Verdade apurará? Deveria ir a Cuba para ter uma ideia do que
vem a ser “crime”)
Sem qualquer sombra de dúvida,
foi o criador e o mentor do “mensalão”. A maior evidência é o comportamento de
seu partido, que permitiu que seu mandato fosse cassado (juntamente com o do
Dep. Roberto Jefferson, que denunciou o “mensalão).
Agora, às vésperas de o
julgamento do delito ser iniciado, está usando de todos os meios lícitos e,
mais, principalmente ilícitos, para intimidar tudo e todos (e, quem sabe,
subornar alguns que sucumbam à tentação!)
Está literalmente apavorado
diante da forte possibilidade de ser julgado culpado, sem volta, pois não
haverá mais recurso.
O Brasil inteiro sabe que o
Sr. José Dirceu de Oliveira e Silva é culpado.
Seu currículo mais do que
evidencia que José Dirceu foi capaz de perpetrar o crime de que é acusado. Não
só foi capaz como continua a ameaçar e a incitar que o defendam apesar de todas
as evidências.
O então Procurador da
República escreveu isso em um texto absolutamente claro. Seu colega e sucessor está
de pleno acordo. O País inteiro espera que se faça justiça.
Penso que o mundo todo esteja
na expectativa desse julgamento. A ver se um Supremo Tribunal Federal em que a
maioria de seus membros foi nomeada sob o regime do PT, saberá ter isenção
suficiente.
A triste reunião entre o
ex-Presidente da Silva, seu amigo e também ex-várias coisas e um Ministro do
STF representou feia nódoa para os Srs. Gilmar Mendes e Nelson Jobim (do Sr. da
Silva qualquer coisa pode ser esperada...)
Título e Texto: Peter Wilm Rosenfeld, Porto Alegre
(RS), 13 de junho de 2012
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