NOVO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ISLAMO-FASCISTA DO IRÃ DIZ QUE SEU PAÍS QUER AMPLIAR RELAÇÕES COM A AMÉRICA
LATINA E DILMA ENVIOU ANTÔNIO PATRIOTA PARA TEERÃ.
Francisco Vianna
Seguindo a política externa de
seu antecessor, o novo presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse
ontem que “seu governo buscará estender cooperação com os países da América
latina, onde o regime tem importantes aliados”.
O discurso de Rouhani provocou uma correria dos países latino-americanos infectados pela doença do socialismo com o envio de diversos de seus representantes a Teerã. Ontem foi a vez do vice-presidente cubano, Ricardo Cabrisas, que expressou a Rouhani o desejo de Cuba que o país persa intensifique seus laços com a América latina, e "especialmente com Cuba", informou a agência estudantil de notícias iraniana, ISNA.
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Hassan Rouhani, foto: Mojtaba
Salimi
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O discurso de Rouhani provocou uma correria dos países latino-americanos infectados pela doença do socialismo com o envio de diversos de seus representantes a Teerã. Ontem foi a vez do vice-presidente cubano, Ricardo Cabrisas, que expressou a Rouhani o desejo de Cuba que o país persa intensifique seus laços com a América latina, e "especialmente com Cuba", informou a agência estudantil de notícias iraniana, ISNA.
A posse de Rouhani, que
substituiu o polêmico Mahamoud Ahmadinejad na Presidência do país, ao que
parece vai dar ensejo para que o novo mandatário continue com a assiduidade com
que Ahmadinejad visitou as capitais dos países sul-americanos cujos governos
defendem o “chavezismo”, também apelidado de "socialismo do século
XXI". A ocasião, também foi a oportunidade “aproveitada” pelo Brasil – que
nos últimos dois anos tinha esfriado seus contatos com Teerã – para que Dilma
Roussef enviasse para lá o chanceler Antonio Patriota, na expectativa de um
comportamento mais moderado de Rouhani, segundo informou ontem a imprensa
tupiniquim. O diário gaúcho, Correio Braziliense, escreveu que “a decisão de
enviar o Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, a Teerã, é um voto
de confiança de Brasília no novo governo persa”.
O jornal gaúcho disse que, apesar
de Lula da Silva ter recebido a visita de Ahmadinejad, Dilma Rousseff, desde que
assumiu o governo em 2010, nunca se aproximou do regime islâmico. A ida de
Patriota a Teerã deixa claro o interesse súbito de Brasília de tentar influir
no jogo geopolítico do Oriente Médio e buscar manter aceso o vínculo com um
país com o qual tem uma "sociedade comercial de porte respeitável".
Independente de qualquer
aliança ou alinhamento ideológico, político ou econômico, parece que, de fato,
a prudência com relação ao Irã vai continuar a ser a atitude predominante
quanto as possíveis ações iranianas nesta parte do planeta. Apesar de países
como Nicarágua, Venezuela, Cuba, Brasil e Equador terem enviados representantes
do alto escalão governamental a Teerã, nenhum presidente da região se dispôs a
ir lá.
O Brasil tem muito mais a
perder do que a ganhar com uma aproximação maior com o Irã, pois, por estar
esse país sob intensas sanções econômicas aplicadas pelo Conselho de Segurança
da ONU em função da sua inadequação ao sistema de controle da AIEA (Agência
Internacional de Energia Atômica) de seu controvertido programa nuclear,
qualquer um que se relacione com Teerã poderá sofrer, por vias indiretas, ações
punitivas por parte do organismo internacional. Os países que tentam impor o
comunismo da Aliança Bolivariana (ALBA) na região, em ações iniciadas com
Ahmadinejad, poderão sofrer por parte dos demais países ocidentais diversos
tipos de pressão econômica e comercial em suas relações com os EUA, União
Europeia e outros, uma vez que a ONU considera o Irã um estado patrocinador do
terrorismo internacional.
Assim, mais uma vez, por
questões ideológicas, Brasília toma iniciativas que no mínimo podem ser
consideradas perigosas e contrárias aos legítimos interesses dos brasileiros. O
mesmo ocorre com a Argentina, que apesar de ter motivos mais do que suficientes
para não ter relações com o Irã – em função da ação judicial impetrada pelo seu
Ministério Público que levou à condenação pela Suprema Corte do país de
diversas autoridades iranianas do primeiro escalão envolvidas em atentados à
bomba em Buenos Aires (embaixada israelense e AMIA) na década de 1990, mostrou recentemente a Casa Rosada contemporizando com Teerã sobre tais crimes.
Hoje, o Irã tem “negócios” na região que montam a cerca de 40 bilhões de
dólares.
Título e Texto: Francisco Vianna (com base nas agências
de notícias ANSA, EFE e DPA, 05-8-2013
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