Correspondente da Agência
Brasil/EBC

Conforme o INE, o desempenho
do PIB foi puxado pela “aceleração expressiva das exportações de bens e
serviços”, da “redução menos acentuada do investimento” na construção civil e
do “efeito de calendário” relativo ao período da Páscoa (este ano celebrada em
março).
De acordo com o Eurostat, gabinete de estatísticas da Comissão
Europeia, o crescimento do PIB português foi o maior entre as 28 economias da
União Europeia. A média de crescimento da UE foi apenas 0,3% – agravada pelas
taxas negativas de economias importantes como a Suécia e a Holanda.
Em menos de uma semana, essa é
a segunda boa notícia sobre a economia portuguesa. No último dia 8, o INE
assinalou queda da taxa do desemprego.
Os dados, porém, não assinalam
que o país tenha saído da recessão que enfrenta desde 2011. Segundo o INE, a
economia encolheu 2% na comparação com o mesmo período em 2012; e a taxa
divulgada hoje (14) não sobrepõe ao resultado negativo verificado entre janeiro
e março deste ano (- 4,1%).
Além disso, Portugal ainda
enfrenta o terceiro pior índice de pessoas sem atividade na Europa (atrás
apenas da Grécia e da Espanha); tem forte indícios de aumento da pobreza na população e precisa implementar
medidas de austeridade para conter o déficit público, de acordo com exigências
de credores internacionais.
Título e Texto: Gilberto Costa,
Correspondente da Agência Brasil/EBC, 14-8-2013, 8h13 (BSB), 12h13 (Lisboa)
Edição: Talita Cavalcante
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