Sem mandato da ONU, por
decisão pessoal dos respectivos presidentes, EUA e França preparam-se para
declarar guerra à Síria. O presidente americano ainda submeterá a sua decisão
ao Congresso, se bem que ela esteja já tomada, ao passo que o socialista Hollande
nem sequer parece estar disposto a escrutínio semelhante. Isto, numa altura em
que subsistem fundadas dúvidas sobre a origem dos ataques com armas químicas e
em que permanecem no silêncio dos deuses os objectivos operacionais desta
guerra (destruir alvos estratégicos determinados, depor Assad e o seu regime,
apoiar a guerrilha, outros quaisquer que desconheçamos?). Uma decisão destas,
vinda de um Nobel da Paz e de um humanista de coração de ouro é, no mínimo,
extraordinariamente discutível. Apesar da esquerda que tanto os endeusa, e que
crucificou um presidente americano que viu o seu território violentamente
atacado e ameaçado pelo terrorismo, parecer não estar minimamente interessada
em fazê-lo. Depois da guerra começar também já não vale a pena. Volta George W.
Bush, que estás perdoado.
Título e Texto: Rui A., Blasfémias,
02-9-2013
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