João Miguel Ribeiro
Um estudo da Win Gallup com um
cenário hipotético resultou num fraco desempenho patriótico dos portugueses e
dos europeus. Se fosse preciso lutar pelo país, em Portugal só 28 por cento o
fariam. A média do estudo, realizado num total de 65 países, é de 60 por cento.
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Cartão-postal
ilustrado com aguarela de Alfredo Roque Gameiro (1864-1935).
Edição da firma
Paulo Guedes e Saraiva, de Lisboa (1921
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Um estudo realizado pela Win
Gallup é pouco abonatório para Portugal num hipotético cenário de guerra.
Esta consultora internacional
realizou um estudo, num total de 65 países, tendo por base uma pergunta: “Se
houvesse uma guerra que envolvesse o seu país, estaria disposto a lutar pelo
país?”
Na média dos 65 países onde
foi realizado o estudo, 60 por cento das respostas era a favor do sim. Mas o
que aconteceria em Portugal?
Num cenário de uma hipotética
guerra envolvendo o nosso país, apenas 28 por cento dos portugueses estariam
dispostos a pegar em armas.
De acordo com a Marktest, a
associada da Win Gallup que ficou encarregada da análise ao caso nacional,
Portugal é dos países onde a adesão popular seria menor, “com 28 por cento a
referir que lutariam pelo país em caso de guerra, 47 por cento a indicar que
não o fariam e 24 por cento a não responder à questão”.
Em termos comparativos, a
média do estudo apontou para 60 por cento a responder afirmativamente, 27 por
cento a rejeitar a hipótese e 12 por cento a não responder.
O estudo da Win Gallup
evidenciou “diferenças muito significativas entre os vários países em análise”.
Ao contrário de Portugal, em
países como Fiji, Marrocos, Paquistão, Vietname e Bangladesh a adesão seria
superior a 85 por cento.
No fim da lista está o Japão,
com apenas 11 por cento de respostas positivas. Portugal ‘superou’ ainda, neste
cenário hipotético, Holanda, Alemanha, Bélgica e Itália.
O estudo da Win Gallup foi
realizado entre outubro e novembro de 2014, junto de uma amostra de 64.909
entrevistados, residentes em 65 países de todas as regiões do mundo. Em
Portugal, a Marktest foi a responsável pela recolha de informação, que
consistiu num estudo online junto de uma amostra de 1000 indivíduos com 18 e
mais anos.
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