Valdemar Habitzreuter
O PT não tem jeito. Seus
dirigentes dedicam-se a toda sorte de sortilégios para afugentar as acusações
de corrupção que lhe são imputadas. Não quer passar para a História do Brasil
como o regime de governo o mais corrupto, “nunca antes existido neste país”.
Presenciamos, no momento, as
patifarias intoleráveis do ministro Cardozo, da Justiça, para melar o bom
andamento do processo Lava-Jato e, assim, obstruir o desvendamento dos fatos
para que se chegue às condenações dos envolvidos no Petrolão.
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José Eduardo Cardozo, foto: Jorge William/Agência O Globo |
Percebam bem: trata-se de um
ministro da Justiça, a autoridade política do primeiro escalão do governo que
tem a missão de sustentar o estado de direito de uma nação. Mas, não é isso que
o nosso ministro pretende sustentar; tudo menos um estado de direito onde
deveria imperar a justiça; envolve-se de corpo e alma para sustentar um status quo defeituoso do regime
democrático; pretende impor sua falácia da inverdade da corrupção petista
endêmica que prolifera na sociedade; releva a podridão da política petista e
faz de conta de que é intriga da oposição de culpar o PT de tantos fatos
escandalosos de corrupção.
Para Cardoso, a gravidade do Petrolão
está apenas na mente da oposição e da mídia raivosa. Para ele, os políticos e
os dirigentes das empreiteiras envolvidos no esquema das propinas merecem
tratamento mais brando (por serviços prestados?) por parte do eminente Juiz
Sérgio Moro de Curitiba que com rigor os enquadra em crime de lesa-pátria. Daí
a reunião de Cardozo com os advogados das empreiteiras e tramar ardis para
minimizar as condenações futuras dos envolvidos, ou até livrá-los da cadeia. “É
intolerável, diz Moro, a atitude do ministro de se reunir com os advogados das
empreiteiras” (Globo de hoje)
Cardozo esgueira-se
sorrateiramente como uma raposa assaltando o galinheiro e promove o status quo
desordeiro da injustiça, impróprio de um ministro da Justiça. Talvez obedeça a
ordens que venham de cima (Lula/Dilma). O posto de ministro da Justiça, por
conseguinte, não lhe cabe. O ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, também já se
manifestou, vê ingerência política por parte de Cardozo no processo Lava-Jato e
pede para que seja demitido do cargo.
Nós,
brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a Presidente
Dilma demita imediatamente o Ministro da Justiça.
— Joaquim
Barbosa (@joaquimboficial) 14
fevereiro 2015
Sim, esta raposa deve ser
caçada e cassada o mais breve possível para que não faça maiores estragos do
que já tem feito à democracia brasileira.
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 19-2-2015
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