Os 12 escolhidos de
Costa (já vi isto em qualquer lado…), elegeram como grande prioridade a
reposição dos cortes na função pública e o fim da sobretaxa de IRS. Chamam-lhe
o “fim da austeridade”.
“Para além de Mário Centeno,
fazem parte do grupo de trabalho Paulo Trigo Pereira (ISEG), Sérgio Ávila
(vice-presidente e secretário das Finanças do Governo Regional dos Açores),
Manuel Caldeira Cabral (Universidade do Minho), Vítor Escária (ISEG e
ex-assessor de José Sócrates), Elisa Ferreira (eurodeputada do PS), João
Galamba (do Secretariado de Costa), João Leão (ex-director-geral do Gabinete de
Estratégia e Estudos do Ministério de Economia), João Nuno Mendes (Comissão
Política do PS), Fernando Rocha Andrade (Universidade de Coimbra) e Francisca
Guedes de Oliveira (Universidade Católica do Porto).”
|
Evidentemente, esta opção é totalmente alheia à
circunstância a eles próprios terem o Estado como entidade patronal!
Estou certo que, se grupos de
economistas oriundos do sector privado fossem chamados a pronunciar-se, a
prioridade seria unânime: a
restituição, mediante a subida da despesa pública suportada pela generalidade
dos contribuintes, do poder de
compra dos funcionários públicos.
Muito se tem falado sobre a credibilidade do cenário macroeconómico apresentado pelos socialistas. Logicamente, os políticos da atual maioria têm criticado a credibilidade do mesmo, mas, é possível aferir o grau de confiança a ter nos pressupostos através do critério dos próprios socialistas.
Foi recentemente que o governo apresentou as suas previsões económicas para o período 2015 – 2019:
“Quanto às previsões para 2016, o Governo antecipou no Documento de Estratégia Orçamental (DEO), apresentado em abril do ano passado, que a economia portuguesa deveria crescer 1,7% no próximo ano.”
Muito se tem falado sobre a credibilidade do cenário macroeconómico apresentado pelos socialistas. Logicamente, os políticos da atual maioria têm criticado a credibilidade do mesmo, mas, é possível aferir o grau de confiança a ter nos pressupostos através do critério dos próprios socialistas.
Foi recentemente que o governo apresentou as suas previsões económicas para o período 2015 – 2019:
“Quanto às previsões para 2016, o Governo antecipou no Documento de Estratégia Orçamental (DEO), apresentado em abril do ano passado, que a economia portuguesa deveria crescer 1,7% no próximo ano.”
Ora, os mesmos que,
relativamente a previsões do Governo que apontam um crescimento de 1,7%, as classificam de “irrealistas”,
“fantasiosas”, “excessivamente otimistas”, etc.. (enfim, o habitual…), são os mesmos que, no seu
cenário macroeconómico do credibilíssimo “Uma Década para Portugal”, estimam um crescimento de… 2,6%!
Note, este partido que vê Portugal a crescer 2,6% para o ano é o mesmo que, todos os
dias, culpa um governo “obcecado com
a austeridade” pela crise que o país
(ainda) atravessa.
Governo esse que,
recorde-se, governará praticamente até ao final de 2015... Que magia, que milagre, terá sido
revelado aos 12 escolhidos de Costa, para afirmarem que logo em 2016
existirá um crescimento do PIB de 2,6%?!...
Enfim, o tuga engole tudo…
Só para recordar outros estudos e/ou medidas com a chancela de credibilidade da Escola de Economia do Largo do Rato:
“SCUT – As autoestradas que se pagam a si próprias”
“O TGV é um projeto auto-sustentável”
“A nacionalização do BPN, não custará um cêntimo aos contribuintes.”
“Investir em energias renováveis, para colocar Portugal na linha da frente da” economia verde".
Enfim, o tuga engole tudo…
Só para recordar outros estudos e/ou medidas com a chancela de credibilidade da Escola de Economia do Largo do Rato:
“SCUT – As autoestradas que se pagam a si próprias”
“O TGV é um projeto auto-sustentável”
“A nacionalização do BPN, não custará um cêntimo aos contribuintes.”
“Investir em energias renováveis, para colocar Portugal na linha da frente da” economia verde".
Título,
Imagem e Texto: Murphy, “Com jornalismo assim…”, 23-4-2015
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