sexta-feira, 24 de abril de 2015

“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”...

Valdemar Habitzreuter

No mato sem cachorro. Com a cessação das contribuições das empresas, o fundo partidário – o dinheiro que sai dos cofres públicos para financiar os partidos - saltou de mais ou menos duzentos e oitenta milhões para quase novecentos milhões de reais, como podemos ler nos jornais. Isto ainda seria pouco: os líderes dos partidos queriam em torno de um bilhão e duzentos milhões. Quem é chamado a pagar a conta, como sempre, é o contribuinte. Quanta nojeira neste país!...

A cada dia surgem fatos novos que revoltam a população. A Petrobras, a maior empresa estatal, com a divulgação do balanço de 2014, foi lesada em bilhões com roubalheira e má administração. O BNDES, BB, CEF foram assaltados para cobrir dívidas do governo. A tudo isto o cidadão brasileiro assiste estupefato e apavorado no que pode acontecer ao Brasil. Se se pensou a inserção do Brasil no círculo dos países desenvolvidos, pode-se tirar o cavalo da chuva; no mínimo atrasou-se seu desenvolvimento por mais de uma década com o petismo e seu princípio e projeto político de roubar para dar aos pobres.

É claro, um dia a podridão apareceria à tona. É o que aconteceu com o processo da Lava-jato. Vê-se agora que o PT (e seus aliados), ao longo dos anos à frente do governo, foi e é mais prejudicial à nação do que propriamente um promotor de progresso. Sob seu governo sacramentou-se a corrupção como alternativa plausível para governar com o poder do dinheiro; dinheiro alheio, surrupiado descaradamente dos cofres públicos.

Não que não houvesse corrupção em governos anteriores. É claro que desde Cabral a corrupção campeava por toda parte. Mas era ainda considerada ilícita, aética e nenhum governo se escorava em seus tentáculos. Mas agora o que vemos é a institucionalização da corrupção como um quarto poder da República. É a isso que o PT veio para realizar em seu governo: esfacelar de vez os padrões éticos da boa governança.

Estamos à deriva nas mãos de nossos políticos. Mas, as vozes das ruas talvez sejam um prenúncio para que tudo isso que estamos vivenciando de maléfico e prejudicial ao cidadão brasileiro caminhe para um fim. Faz-se urgente de novos líderes. Líderes com nova mentalidade e estabeleçam uma nova ordem política, pautada na ética e eficiência no governo. Os líderes dos movimentos de ruas podem ser esta promessa, como Rogério Chequer...



Por ora o povo está entregue à própria sorte, não sabe o que o espera. A única coisa que sabe é que está sendo assaltado com altos impostos para pagar a conta desse (des)governo; vai ter que depositar seu suado dinheiro no fundo partidário para financiar os inúmeros partidos, a maioria sem sentido de existir; vai ter de pagar os bilhões roubados da Petrobras; vai ter de contribuir para manter 39 (38?) ministérios com sua avalanche de funcionários; vai ter de arcar com o aumento de mais impostos para viabilizar o ajuste fiscal. Tudo isso por um governo irresponsável, inepto e corrupto.

O brasileiro, para qualquer lado que olhe para uma escapatória feliz, enfrentará o dilema: 
“SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME”... 
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 24-4-2015

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