Valdemar Habitzreuter
Todos nós sabemos o que é
capaz um malandro cara de pau. Em primeiro lugar, faz-se passar por honesto, galanteador
e prestativo. Em segundo, é proeminentemente loquaz, articulador e convincente;
geralmente, tem potencial de liderança, pois empolga pelo discurso e faz com
que as pessoas incautas se envolvam e ajam para alcançar os objetivos por ele
apregoados como frutíferos a todos.
Uma vez conquistada a
confiança das pessoas, parte para o plano da malandragem propriamente dita:
tirar proveito de sua virtude (ou seria outra coisa?) de malandro. Cerca-se de
pessoas de mesma índole e funda um núcleo de malandragem, uma associação que
visa ludibriar o maior número possível de pessoas sem que estas saibam serem
enganadas.
Foi assim que uma associação
de malandros começou a formar-se aqui no Brasil na década de 70, a ponto de
transformar-se num partido político e instalar-se no governo em 2003. Ainda
continua no poder, mas a malandragem foi descoberta e os malandros estão se
vendo em apuros. Alguns já na cadeia.
Dizia Abraham Lincoln:
“pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o
tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo”. De qualquer forma, este
partido enganou o povo por muito tempo que agora está estupefato pelas
constantes descobertas de ações criminosas praticadas ao longo de quase duas
décadas, colocando em risco a democracia, além de fragilizar os alicerces
econômicos e políticos do país.
É uma vergonha para o Brasil
que um malandro cara de pau, semianalfabeto, obtivesse tal êxito de alçar-se
primeiro mandatário da nação pela diabrura da malandragem e arregimentasse
outros tantos malandros para comandar o país. E este cara de pau ainda recebeu
honrarias no exterior, sendo elogiado pelo cognome de “o cara”.
Talvez este malandro não seja
simplesmente um cara de pau, mas um psicopata com intenção de lesar a ordem
democrática tão arduamente conquistada pelo povo quando teve que lutar contra a
ditadura militar. Sabia brincar de socialismo e mancomunava-se com outros
psicopatas de outras nações para tentar estabelecer um governo que chamavam de
bolivariano, distorcendo os ideais democráticos do herói Bolívar.
Psicopatas não medem
consequências, a ética para eles é puro nominalismo sem valor, que o mundo se
dane para valores como democracia, liberdade... O que querem é jogar o jogo do
poder sem responsabilidade e locupletar-se nele.
Diante disso, vemos como o
povo brasileiro e sul-americano estão ainda em estágio, com algumas exceções, de
desculturação onde não se visa a educação fértil para tirá-los do sono da
ignorância e promove-los a se constituírem em cidadãos autênticos,
independentes e norteadores de seu destino. É lamentável que malandros se
utilizam da ignorância do povo para sufoca-los ainda mais em sua infortuna e
desgraça.
O juiz Sergio Moro já está
demorando demais para enquadrar o malandro chefe que ludibriou por tanto tempo
o povo brasileiro. Será que ele ainda tem tanta malandragem que possa escapar
da Justiça pelos crimes, falcatruas e roubalheiras que pesam sobre seus ombros?
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 7-2-2016
É..... Ele é o próprio, se enquadra na sua totalidade, como descreves.
ResponderExcluirAbs
H Volkart