‘Elegi’ a matéria abaixo
porque me soou ter sido escrito por um português – não sei se vai continuar
repórter/jornalista...
Alexandre R. Malhado
Duas mulheres acusam os funcionários de um
hotel em Albufeira de lhes pedir para "seguir a cultura portuguesa".
Hoteleiros desmentem queixa
Um hotel em Albufeira terá
proibido duas mulheres oriundas do Reino Unido de usar burquini na piscina das
instalações. Segundo as queixosas, o funcionário ainda terá pedido para as
turistas "seguirem a cultura portuguesa".
Segundo o jornal The Sun, o
incidente ocorreu a Maryya Dean, 36 anos, e à sua cunhada Hina, que se sentiram
"humilhadas" após esta proibição. "Fomos completamente
humilhadas. Fomos expulsas como se tivéssemos cometido algum crime",
lamenta a Maryya Dean, sem revelar de que hotel se trata.
Segundo Dean, tudo aconteceu
quando estava de férias no Algarve com os quatro filhos, a cunhada e outros
parentes. Ao jornal The Mirror, a turista queria usar estas férias como um
"escape" da sua doença bipolar. Além do aviso, o empregado do hotel
deu como exemplo as filhas, que estavam a usar um fato-de-banho normal. Mas a
britânica disse que se sentia mais confortável de burquini, por razões
religiosas e culturais. "O homem começou a fazer referências culturais e
disse que as mulheres portuguesas usam biquínis e que nós devíamos fazer o
mesmo", descreveu Maryya ao Mirror Online.
Lembre-se que a polémica do burquini, uma peça de roupa usada por algumas mulheres muçulmanas para irem à praia sem exporem o corpo, também ocorreu em França. Pelo menos três autarquias já proibiram o uso do burkini nas praias, alegando tratar-se de um símbolo religioso e, por isso, contrário ao princípio ao princípio da laicidade.
"São acusações sem
fundamento", dizem os hoteleiros
Para o presidente da
Associação de Hoteleiros do Algarve, Elidérico Viegas, as acusações feitas por
Marrya Dean aos tablóides britânicos "não tem qualquer fundamento".
Ao Jornal de Notícias, o
representante dos hoteleiros algarvios diz que não tem conhecimento de
"qualquer queixa apresentada numa unidade da região". "O lógico
teria sido terem apresentado queixa e quererem apontar o nome da unidade onde
isso aconteceu", acrescenta.
Para Viegas, este caso é
"um fait diver da seally season". "Os ingleses são useiros e
vezeiros em apresentar queixas para obter indemnizações, vejam-se os casos
recentes das alegadas intoxicações alimentares, que já deram origem a processos
em tribunal, depois do governo britânico ter tido conhecimento", observa.
O representante reforça que o Algarve é "tolerante e aberto a todas as
culturas e credos".
Título e Texto: Alexandre R. Malhado, Revista SÁBADO, 1-8-2017
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A Marine Le Pen queria ir a uma reunião num país islâmico. Dizem-lhe para colocar um véu seguindo a cultura do dito país. Recusou usar o véu para ir a uma reunião num país islâmico. Não foi à reunião. Não afirmou sentir-se humilhada, apenas não meteu o véu e não entrou onde o exigiam. Chamaram-lhe xenófoba e islamofóbica.
ResponderExcluirDuas muçulmanas querem entrar com um burkini numa piscina privada de um hotel de um país ocidental. Dizem-lhe para seguirem a cultura do país onde estão. As ditas vão para a imprensa queixar-se, afirmar que se sentiram humilhadas por, no país ocidental exigirem que sigam a cultura ocidental. Os donos do hotel são acusados de xenofobia e islamofobia...
Ou seja, um ocidental vai a um país islâmico, recusa seguir a dita cultura, é xenófobo. Um Islâmico vai a um país ocidental, recusa seguir a cultura do dito país, quem o recebe é que é xenófobo. Com estas evidências há malta a afirmar que a cultura ocidental está sob ataque e deve ser protegida - essa malta é acusada de ser supremacista branca, racista, xenófoba, islamofóbica e nazi.
Adenda: as raparigas nem sequer levavam um burkini... ou seja, os títulos da imprensa até nisso mentem. O que queriam era usar leggings e fato de banho.
Sarah Geoffrey