Almir Papalardo
Prezados Amigos:
Sintam o drama oculto vivido
pelos aposentados e pensionistas:
Há anos assistimos perplexos
essa parafernália toda na correção das aposentadorias! É um verdadeiro
"Samba do Crioulo Doido", quando, quem paga o pato, é somente o
aposentado da iniciativa privada. Aliás, nem todos. Os aposentados que ganham o
salário mínimo, até que têm sido beneficiados com percentuais de correções
maiores, dado a intenção dos governos de recuperar o SM. Já os que recebem benefício
acima do mínimo, tem sua aposentadoria corrigida com percentuais geralmente a
metade do que é dado para o salário referencial da moeda.
Um terço destes aposentados
que por força das suas maiores contribuições mensais ao INSS, durante 35 anos
ou mais, conquistou uma aposentadoria um pouquinho melhor. Mas nada de
extraordinário. Ganharam suas aposentadorias conforme determinavam os artigos
da Carta Magna e do Estatuto do Idoso. Tudo de acordo com suas maiores
contribuições mensais ao INSS.
Estes aposentados que
construíram uma aposentadoria melhorada, são amarrados e prejudicados pela
sanha satânica de governos acomodados, que, perversamente, os escalaram para
serem capachos e bodes expiatórios!
Há dezoito anos não respeitam
seus direitos adquiridos! Aplicam uma sórdida manipulação sob o manto da
legalidade, pela deturpação de artigos constantes da nossa constituição.
Desanexaram a atualização das
aposentadorias da correção do salário mínimo!! Quanta sordidez... Estipularam
um ilusório valor para pagarem aos aposentados e pensionistas, denominado teto
máximo, um mentiroso valor impossível do aposentado nele se manter!
Só conseguem receber este
enganador teto, o tal teto previdenciário, somente por um período máximo de um
ano, devido ao podre e indecente critério de corrigir anualmente as
aposentadorias do RGPS com dois percentuais diferentes. Daí tal teto sofrer de
gradações anuais, submetendo segurados a uma queda contínua no seu poder de
compra, condenado a ter uma aposentadoria de apenas de um salário mínimo!
Desconsideraram os maiores
valores de contribuição para o INSS durante 35 anos! Já pensaram se as grandes
firmas empregadoras adotassem o mesmo critério de aumentos salariais, com dois
índices diferenciados para seus contratados? Um percentual maior de correção
para aqueles que recebem menor salário, e outro percentual bem menor para
aqueles que tem seus rendimentos maiores, alegando melhor distribuição de
renda? Só mesmo no Brasil...
Almir Papalardo, 17-6-2018
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