segunda-feira, 18 de junho de 2018

Itália: "Acabou a Festa" para os Migrantes Ilegais

Soeren Kern 
            
Estima-se que 700 mil migrantes chegaram à Itália nos últimos cinco anos — Organização Internacional de Migração (IOM).

"Não há moradias e empregos suficientes para os italianos, muito menos para metade do continente africano." — Matteo Salvini, Ministro do Interior da Itália.

Na prática essa lei (Artigo 19, da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia) impede que a Itália e os demais membros da UE deportem migrantes para a maioria dos países muçulmanos.

Da esquerda para a direita: Ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, Primeiro-Ministro Giuseppe Conte e o vice-primeiro-ministro, ministro da indústria e do trabalho, Luigi Di Maio, em 1º de junho de 2018 em Roma. Foto: Elisabetta Villa/Getty Images
O novo ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, prometeu cortar a ajuda aos migrantes e deportar os que estão ilegalmente no país.

"Portas abertas da Itália para as pessoas certas e uma passagem só de ida para fora do país para aqueles que vêm para cá causar problemas e achar que iremos assisti-los", salientou Salvini na região da Lombardia, domicílio de um quarto de toda população estrangeira da Itália. "Uma das nossas principais prioridades será a deportação".

Salvini, líder do partido nacionalista (Liga), formou um novo governo de coalizão com outro partido populista, Movimento 5 Estrelas (M5S) em 1º de junho. O programa de governo, esboçado em um plano de ação de 39 páginas, promete desbaratar a imigração ilegal e deportar até 500 mil imigrantes sem documentação.

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